Origem das raças caninas: saiba como tudo começou
Publicado em 08 de maio de 2019Tempo de leitura: 4min
Companheiros e super animados, os cães se tornaram parte importante das nossas vidas. Porém, para que o convívio entre nós e os peludos chegasse a um patamar tão forte de proximidade, muita coisa aconteceu. Saiba a seguir, a origem das raças caninas!
De modo geral, o ponto que dá início à ligação entre cães e humanos vem da evolução da espécie, ou seja, ainda com seus ancestrais. Em algum momento, lobos começaram a se diferenciar e se aproximaram de aldeias e pov00oados, em busca de comida. Foi dessa maneira que surgiu o canis lupus familiaris, o famoso e tão querido cão doméstico.
De lá para cá, muita coisa mudou, e, apesar de continuarem sendo da mesma espécie, os cães se diferenciaram entre si de forma impressionante, até chegar as inúmeras raças que conhecemos hoje.
Seleção natural e origem dos primeiros cães domésticos
Lembrou das aulas de biologia? É que, para entender a origem das raças caninas, é preciso entender também um pouquinho desse conceitos, que estão diretamente ligados ao surgimento do cachorro doméstico.
Isso, porque há cerca de 33 mil anos, quando os primeiros lobos começaram a se aproximar das pessoas, a relação entre o homem e o animal não era tão estreita assim. Na verdade era uma troca: eles queriam comida, enquanto nossos ancestrais buscavam proteção.
Acredita-se que, com o tempo, os filhotes que nasciam do cruzamento desses lobos foram deixando de caçar por conta própria, tornando-se dependentes dos homens. E foi esse processo que deu origem ao cão familiar.
Conforme foram se espalhando pelos continentes junto com os povos nômades, as raças de cachorro grande também passaram a ganhar características únicas, adequadas a cada região, como porte, volume de pelo e tamanho dos olhos.
Seleção artificial e origem das raças de cachorro
Já a seleção artificial está por trás da origem das raças propriamente ditas. É que, apesar de todo o afeto que surgiu nessa relação, os seres humanos também tiravam proveito da presença dos cachorros. E, com a chegada da pecuária, era necessário que eles passassem de caçadores a pastores.
É nesse contexto que teriam surgido os primeiros cruzamentos feitos com intervenção humana. O objetivo era reforçar e reproduzir características desejadas, como força, disciplina e pouca agressividade. Das raças de cachorro pequeno às maiores, todas elas passaram por algum processo de reprodução do tipo.
O processo de cruzamento seletivo ganhou força e já é possível remontar as raças que teriam surgido com objetivos específicos. Entre eles, os mais famosos eram caçar animais menores e fazer companhia às pessoas.
Raças e cruzamentos seletivos na atualidade
Com tantas reproduções, fica até difícil definir exatamente quantas raças de cachorro existem no mundo. Estima-se que, atualmente, haja mais de 300 cães conhecidos, divididos em grupos e seções específicas.
Desde 1873, falar em raça de cachorro está diretamente ligado ao registro dela junto ao Kennel Club. De origem inglesa, a instituição foi a primeira a reconhecer e catalogar as raças existentes, separando-as em grupos de acordo com sua “função”. Entre eles os pastores, rastreadores e cães de companhia. Sem esse registro, o cachorro não tem pedigree e é considerado sem raça definida (SRD).
Portanto, cuidado: se você decidir adotar um pet, vale ficar atento, já que alterações anormais podem simbolizar diminuição na qualidade de vida.
As informações agrupadas pelo Kennel Club e pelas confederações de cinofilia são excelentes para quem tem dúvidas de como saber a raça do cachorro. Os arquivos contam com registros históricos e mais dados detalhados sobre cada espécie.
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