Descubra se cachorro pode comer farinha de milho
Publicado em 01 de fevereiro de 2022Tempo de leitura: 4min
A substituição da alimentação à base de ração pela dieta caseira canina vem ganhando força entre os tutores que buscam opções mais naturais. Com isso, é comum questionar se cachorro pode comer farinha de milho.
Para começo de conversa, é preciso ter em mente que a dieta caseira não é necessariamente melhor que a alimentação à base de rações comerciais. A escolha para a alimentação do cachorro depende de fatores como estilo de vida do tutor e avaliação veterinária.
É importante destacar que toda dieta caseira deve ser prescrita por um especialista. Só ele pode indicar as quantidades adequadas e os alimentos que trazem benefícios ao pet.
Afinal, cachorro pode comer farinha de milho?
De acordo com a Dra. Mariana Porsani, médica-veterinária especialista em nutrologia animal da rede Seres, a farinha de milho não é um alimento proibido e perigoso para cachorros.
Apesar de oferecer a farinha para cachorro, saiba que ela não é tão incorporada às dietas prescritas por especialistas. “Ela não costuma ser utilizada pela palatabilidade. É difícil o cachorro aceitar a farinha, de modo que, geralmente, buscamos os benefícios em outros alimentos. Assim, ela é mais usada na fórmula de rações”, explica.
A veterinária também diz ser possível apostar no uso da farinha de milho em receitas caseiras de petiscos para cães, como biscoitinhos que levem outros ingredientes mais apetitosos. Seja como for, antes de preparar uma grande quantidade, vale fazer o teste e ver se seu amigo se interessa pela guloseima.
O cachorro pode comer farinha de milho misturada nos snacks, mas lembre-se de limitar a quantidade de petisco. Ela nunca deve ser superior a 10% da porção diária de calorias recomendada para um indivíduo, levando em conta porte, idade e estilo de vida.
Papel da farinha de milho nas rações para cachorro
Conforme dito acima, cachorro pode comer farinha de milho por não ser um alimento proibido. O problema de usá-la na dieta é o sabor, que não é tão atrativo. Assim, visto que não é recomendado usar muitos temperos no preparo dos alimentos para cães, é mais difícil que eles aceitem a utilização dela nas refeições.
Já no caso das rações comerciais, a combinação com muitos outros ingredientes no processo de extrusão faz com que a farinha de milho seja melhor aceita. Tanto é que a farinha de milho ou o milho integral moído são ingredientes comuns nas fórmulas de ração, seja do tipo standard, premium ou super premium.
Quais são as vantagens da farinha ou do farelo de milho?
O ingrediente é muito usado por ser um alimento de custo relativamente baixo, mas rico em carboidratos, importante para o aporte de energia rápida. Além disso, cachorro pode comer milho pelo ingrediente ser uma boa fonte de fibras, que auxilia na manutenção do trânsito intestinal e aumenta a sensação de saciedade.
Por fim, além do papel nutricional, a farinha de milho para cachorro exerce uma função estrutural nas rações, ajudando a manter os pellets mais durinhos e adequados para a dentição canina.
Saiba quais são outras boas opções de carboidrato para cães
O acompanhamento veterinário é imprescindível para que a dieta caseira seja balanceada. A falta dessa orientação pode levar a deficiências nutricionais importantes, como comprometimento do sistema imunológico e de diversas outras funções do corpo.
Nesse sentido, é válido destacar que, na dieta caseira, também é fundamental que haja suplementação com produtos adequados. As indicações são feitas pelo especialista, para ajudar o organismo do pet.
Batata-doce, inhame e mandioquinha são alguns dos alimentos mais usados para auxiliar no aporte de carboidratos. Por não conterem solanina, uma substância tóxica para os cães, eles são opções mais seguras que a batata inglesa.
Além disso, esses vegetais são ricos em micronutrientes importantes, como vitaminas e minerais. Para prepará-los, o ideal é fazer o cozimento apenas em água ou vapor. Por terem um sabor mais adocicado, esses alimentos costumam ser bem recebidos pelos cães, não sendo necessário o uso de muitos temperos.
Algumas ervas frescas, como orégano e alecrim, podem ser usadas no preparo. Entretanto, pelo odor mais forte, não são todos os cães que as aceitam nas refeições.
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