Cachorro mini: 7 cuidados essenciais com esses pequenos notáveis
Publicado em 09 de março de 2019Tempo de leitura: 5min
Esqueça a imagem de um golden retriever correndo livremente por um gramado amplo! O número de pets morando em apartamentos não para de crescer, assim como as residências estão ficando cada vez menores. Não é de se estranhar o crescente sucesso dessas fofuras que são os cachorro mini.
Para quem sonha em ter um cão miniatura, a boa notícia é que, de fato, cachorros da categoria toy exigem bem menos espaço, por terem uma cama menor, gastarem energia com mais facilidade, e tantos outros motivos.
Por outro lado, justamente por serem menores, eles também são bem mais frágeis, exigindo cuidados especiais para evitar acidentes.
Conheça nosso guia com sete cuidados com cachorro miniatura:
1. Fuja da cilada de quanto menor, melhor
De acordo com o American Kennel Club, uma das autoridades na classificação das raças, entram na categoria toy raças como chihuahua, shih-tzu, pug, poodle toy, maltês, yorkshire, spitz, entre outros exemplos de cachorros mini que não crescem muito.
Embora esses cachorros já sejam pequenos por natureza, é muito frequente encontrarmos vendedores anunciando filhotes ainda menores. Não caia nessa! Variações de tamanho entre pets da mesma raça são esperadas, mas sem exageros.
Muitas vezes, cachorros pequenos demais são resultado de cruzamentos descuidados, feitos com o único objetivo de reduzir o tamanho dos animais e alavancar as vendas. A consequência, no entanto, é o nascimento de cães mais propensos a problemas de saúde, motivo pelo qual não devemos estimular essa prática.
2. Escolha uma ração de qualidade
Claro que essa regra vale para todos os cachorros, independentemente do porte. Mas, no caso dos cachorros miniatura, o estômago pequeno permite que eles comam pouco volume. Essa quantidade, no entanto, tem de ser suficiente para garantir energia para as atividades diárias do animal.
Por isso, oferecer uma ração de qualidade e de alta densidade energética é fundamental para que esses cães tenham todos os nutrientes dos quais precisam, mesmo comendo pouco.
Também é importante criar uma rotina de alimentação e evitar que o pet faça jejuns muito longos. Isso porque, por terem menos massa muscular, cachorros de pequeno porte também estão mais sujeitos a apresentar quadros de hipoglicemia.
3. Acostume o cachorro desde filhote com a escovação dos dentes
Na comparação com os dentes de um cachorro grande, os dentinhos de um cão miniatura parecem pequenos. De fato são, porém, proporcionalmente, eles são grandes em relação ao tamanho da boca desses animais.
Resultado: os dentes ficam muito próximos uns dos outros e acumulam tártaro com mais facilidade, causando mau hálito e podendo evoluir para problemas mais sérios.
Ainda que seja praticamente impossível evitar a formação da placa bacteriana na boca de cães miniatura, manter a escovação diária dos dentes do pet pode contribuir para adiar a necessidade de limpeza de tártaro.
4. Fique de olho na hidratação
Muitos cães de pequeno porte têm predisposição para desenvolver problemas renais, como é o caso dos pets das raças shih-tzu, maltês, poodle e lhasa apso. Não bastasse essa tendência, alguns ainda têm o hábito de beber pouca água, o que reduz o aporte de sangue para os rins e acaba agravando o problema.
Para estimular o cão a beber água, procure mantê-la sempre limpa e fresquinha. Uma boa opção são os bebedouros que liberam a água gradativamente.
5. Passeie com o pet diariamente
Além de proporcionar gasto de energia, os passeios ainda estimulam os sentidos do cachorro, aumentando o bem-estar do animal. Por esse motivo, são fundamentais para todos os cães, sem exceção!
Para as raças de cachorro mini, no entanto, o passeio tem ainda outra função bem importante: eles melhoram o trânsito intestinal, reduzindo quadros de constipação, que decorrem, com frequência, da baixa ingestão de água e da falta de exercício.
6. Supervisione a interação do cachorro com as crianças
Crianças se sentem especialmente atraídas por cachorros pequenos: leves, fofinhos e que cabem no colo delas. Mas é importante lembrar que eles são de carne e osso, sentem dor, têm vontades e que são bastante delicados.
Claro que a criança deve brincar e segurar o pet da família. Mas, para isso, ensine a ela o jeito mais adequado de pegar o animal, mantendo-a sentada, para reduzir o risco de quedas que podem causar fraturas graves nesses cães, mesmo de uma altura baixa.
7. Seja consistente no adestramento
Cachorros miniatura são tão fofos que até as malcriações deles podem parecer bonitinhas ou engraçadas. Mas não se deixe seduzir! Sem um adestramento firme, pequenos problemas de comportamento se tornam coisas sérias, independentemente do tamanho do cachorro.
Além de atrapalhar o convívio familiar, uma criação com regras inconsistentes gera insegurança e ansiedade no animal, contribuindo para problemas de saúde, como baixa imunidade, lambeduras excessivas, alterações de pele, etc.
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