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Equoterapia: saiba tudo sobre a terapia que utiliza cavalos

Publicado em 31 de janeiro de 2025

Tempo de leitura: 5min

Os animais são companheiros que podem melhorar a qualidade de vida dos seres humanos, seja criando uma amizade verdadeira ou ocupando o tempo ocioso com os cuidados do dia a dia. Muito além disso, eles são criaturas capazes de auxiliar em tratamentos médicos, como é o caso da equoterapia.

Rosto de um cavalo com pelos marrons.

O método terapêutico utiliza-se de cavalos em uma abordagem multidisciplinar e a técnica tem se mostrado extremamente eficaz na evolução de diversos pacientes. Entenda a terapia com cavalos e confira tudo o que você precisa saber sobre a equoterapia!

O que é a equoterapia?

Também chamada de hipoterapia, a abordagem foi criada pela Associação Nacional de Equoterapia. Ela consiste na utilização de cavalos como técnica terapêutica para a reabilitação de pessoas com deficiência ou que convivem com transtornos.

Mas esse tipo de interação com cavalos não começou agora. A terapia é citada na história desde 400 a.C. por Hipócrates. Ela foi seguida por outros filósofos e médicos, que indicavam a equitação como tratamento de doenças — entre elas, insônia e problemas musculares.

A equoterapia com cavalos deve ser sempre uma abordagem interdisciplinar, ou seja, um tratamento que também utiliza outras técnicas associadas para auxiliar na educação, na saúde, no desenvolvimento psicossocial e no desenvolvimento motor de diversas pessoas.

Essa modalidade de tratamento é tão importante e eficaz, que é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Agora que você sabe o que é equoterapia, entenda como ela é aplicada na prática!

Como é feita a equoterapia?

As sessões de equoterapia duram em média 30 minutos e são realizadas geralmente uma ou duas vezes na semana. Elas podem ser feitas individualmente ou em grupos, conforme a necessidade de cada paciente ou orientação médica.

Com o acompanhamento de um profissional especializado — psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta —, as sessões são iniciadas quando a pessoa se aproxima do animal para que comece a interação.

A princípio, o paciente começa a fazer carinho no cavalo, podendo dar comida ou abraçar o animal. É essencial respeitar os limites da pessoa, pois algumas podem sentir medo ou ficar assustadas. Aos poucos, conforme a evolução de cada um, é possível montar no cavalo e conduzi-lo.

Quais são os benefícios da equoterapia?

Ao interagir e até mesmo conduzir o cavalo, o paciente e os responsáveis começam a perceber os benefícios da equoterapia. Eles envolvem melhora da coordenação motora, equilíbrio, fortalecimento da musculatura, melhora da memória, do reconhecimento do próprio corpo, autonomia e independência.

Sendo assim, a função da equoterapia é melhorar a condição de vida do indivíduo — seja como for. A abordagem auxilia nas funções neurológicas e até respiratórias, estimulando o corpo a se desafiar e evoluir.

E, afinal, para que serve a equoterapia além dos benefícios para o corpo? Ela também é ótima para a interação social. Essa terapia desenvolve autoconfiança e autoestima, sendo uma oportunidade de melhorar o convívio com um novo grupo de pessoas.

Pessoas com transtornos que afetam a comunicação e a interação, por exemplo, podem se sentir melhores mesmo que façam a terapia de forma individualizada. A criação do vínculo afetivo e social com o próprio cavalo já ajuda a trabalhar algumas questões de socialização.

Cavalo em movimento.

Para quem a equoterapia é indicada?

A terapia com cavalos é recomendada para qualquer um que queira melhorar a cognição e fortalecer a musculatura corporal. Entretanto, a abordagem tem demonstrado resultados especialmente importantes no tratamento multidisciplinar para pessoas diagnosticadas com diversas condições, como:

  • Síndrome de Down;
  • Transtorno do espectro autista (TEA);
  • Paralisia cerebral;
  • Distrofia muscular;
  • Derrame cerebral (AVC);
  • Esclerose múltipla;
  • Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Estresse pós-traumático;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Lesão de medula espinhal;
  • Transtorno opositor desafiador (TOD);
  • Distúrbios articulatórios (da fala);
  • Distúrbios psicológicos;
  • Distúrbios comportamentais;
  • Distúrbios de aprendizagem;
  • Doenças musculoesqueléticas;
  • Tratamento pós-cirúrgico;
  • Artrite.

Praticar equoterapia é perigoso?

É normal surgir algum tipo de receio para interagir com o cavalo, especialmente para quem nunca teve contato com esse tipo de animal. O tamanho, o porte e a força dos equinos podem intimidar algumas pessoas. Porém, fique tranquilo: os animais são selecionados e treinados para esse tipo de atividade.

O cavalo é um animal fácil de ser domado e se afeiçoa facilmente às pessoas. Não existe nenhuma raça que seja melhor que outra para a prática de equoterapia. Portanto, os animais são escolhidos de acordo com alguns requisitos básicos.

O cavalo precisa ser manso e de idade adequada. Geralmente, os mais velhos são mais calmos e pacientes. Outro ponto importante é a altura do cavalo. Ele não pode ser muito alto, pois isso dificulta a monta. Após passar por esses requisitos, o animal é treinado especificamente para participar da terapia.

Cavalo comendo grama.

A abordagem é muito indicada para diversas situações. Se você está em busca de uma alternativa para complementar o seu tratamento, converse com um médico de confiança sobre essa possibilidade e conte com as informações do blog da Petz para saber ainda mais sobre o assunto!

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