Quanto tempo vive um cavalo? Confira aqui

Você sabe dizer quanto tempo vive um cavalo? Ao optarmos pela criação de um animal, independentemente da espécie dele, nós nos tornamos responsáveis por outra vida. Cabe a nós garantir que ele receba todos os cuidados necessários, o que vai desde atenção veterinária e nutrição até enriquecimento ambiental. 

Nesse sentido, também conhecer a expectativa de vida da espécie é fundamental para fazer um planejamento, considerando mudanças que podem vir a acontecer no longo prazo. Então, seja por curiosidade, seja porque você está planejando criar um desses animais, é sempre bom saber quanto tempo vive um cavalo.

Conheça a estimativa de vida dos cavalos

Especialmente no caso das espécies com que convivemos de maneira mais próxima, quase todo mundo já ouviu falar de determinado indivíduo que viveu muito mais que o esperado. Da mesma maneira, a vida de outros se encerra de maneira precoce por problemas de saúde ou acidentes. 

Por isso, para chegar a uma estimativa de vida, considera-se o número médio de anos vividos por determinada população. No caso de um cavalo, a estimativa de vida da espécie é de 20 a 30 anos. Porém, uma série de fatores podem alterar a longevidade para mais ou para menos. 

Para se ter uma ideia, o cavalo mais velho registrado no Guinness Book foi Old Billy, criado em Lancashire, no Reino Unido, que teria vivido por incríveis 62 anos (entre 1760 e 1822). Já entre os cavalos de corrida, de acordo com o livro, o mais velho foi Tango Duke, criado em Victoria, na Austrália, entre 1935 e 1978.

Cinco fatores que influenciam a longevidade dos cavalos

Assim como em outras espécies, o aumento da expectativa de vida do cavalo em anos recentes se deve, em grande parte, aos avanços na Medicina Veterinária, além de uma maior conscientização a respeito de cuidados básicos com esse animal. 

Por isso, não basta apenas saber quanto tempo vive um cavalo: é importante manter os cuidados para ele viver o máximo possível. A seguir, listamos alguns fatores que dependem da iniciativa dos responsáveis para garantir longevidade ao animal.

Nutrição adequada

Como outros animais, os cavalos dependem da alimentação para obter energia e todos os nutrientes de que necessitam para o bom funcionamento do organismo. Por esse motivo, uma nutrição balanceada é essencial para evitar excessos e deficiências que, por sua vez, podem desencadear problemas de saúde. 

Entre os alimentos que podem fazer parte da dieta do cavalo, o feno é o principal, devendo ser a base da alimentação, fornecendo tanto energia quanto fibras para o funcionamento adequado do intestino. Além disso, servindo como um agrado, ele pode comer cereais, como cevada, e alguns legumes, como a cenoura,.

Já a ração para cavalos, devido ao valor nutritivo muito alto, é mais recomendada para cavalos de trabalho ou competição. Em caso de dúvidas, o melhor é conversar com um zootecnista ou médico-veterinário especializado, que vai considerar fatores como a idade, a saúde, a raça do cavalo, etc.

Cuidados dentários

Já ouviu falar que dá para medir a idade do cavalo pelos dentes? Devido às mudanças que a alimentação dos cavalos sofreu no processo de domesticação, os dentes se tornaram um foco de problemas de saúde da espécie. Alguns dos problemas dentários mais comuns são: 

• crescimento anormal dos dentes, levando a lacerações na mandíbula e desalinhamentos; 
• desgaste excessivo dos dentes; 
• doença periodontal; 
• perdas e fraturas dentárias. 

Entre os sinais clínicos de que o cavalo pode estar com algum problema nos dentes estão: perda de peso, mau hálito, falta de apetite, dificuldade para se alimentar e sangramentos na boca. 

Para evitar problemas nos dentes do cavalo, a recomendação é manter um acompanhamento odontológico com profissional especializado. Isso pode ser realizado junto ao check-up anual, para animais adultos, ou a cada seis meses, para idosos.

Cuidados com o casco

Outra estrutura sensível que, sem os cuidados adequados, pode trazer complicações para o cavalo é o casco. Entre os problemas comuns nessa região estão as úlceras e os abscessos, a laminite (inflamação das lâminas) e o apodrecimento da ranilha devido à permanência em solos muito úmidos.

Para evitá-los, conte sempre com a ajuda de um ferrador especializado para a colocação e a manutenção de ferraduras. Também higienize os cascos com regularidade e escolha um ambiente adequado para o cavalo, evitando locais muito úmidos ou muito abrasivos, que podem desgastar as estruturas de maneira irregular.

Vacinação

Embora não exista um programa de vacinação padronizado para equinos, o calendário deve ser planejado pelo veterinário de acordo com as especificidades de cada paciente, como localização geográfica e tipo de criação. Algumas vacinas são altamente recomendadas para evitar doenças graves. Entre elas, podemos citar:

• raiva;
• tétano;
• influenza;
• encefalomielite;
• rinopneumonite equina.

Assim como para cães e gatos, as vacinas para cavalo devem ser reforçadas anualmente, para manter a proteção imunológica. Portanto, atente-se e respeite o calendário de vacinação estipulado pelo médico veterinário de acordo com a idade do cavalo.

Atividade física

Mesmo que seu cavalo passe boa parte do tempo confinado, é fundamental que ele tenha muitos momentos para correr e fazer atividades físicas. A falta dessas atividades é prejudicial tanto para a saúde física quanto para a saúde emocional do cavalo.

Gostou de saber quanto tempo vive um cavalo? Se quiser continuar aprendendo sobre como proporcionar qualidade de vida e longevidade ao seu alazão, acompanhe o blog da Petz!