Espondilose em cães: causas e tratamentos
Publicado em 21 de abril de 2022Tempo de leitura: 5min
Mesmo com todos os carinhos e cuidados, existem doenças que acabam aparecendo nos nossos peludinhos. Algumas delas também são comuns em nós, humanos. É o caso da espondilose em cães, uma enfermidade que atinge as vértebras.
Existem algumas raças que têm mais propensão ao aparecimento da espondilose canina por conta do seu corpinho com pernas pequenas. Você vai saber tudo sobre o assunto aqui, no blog da Petz, com muita informação e cuidado para seu amigo de quatro patas. Acompanhe!
O que é a espondilose?
Você já deve ter escutado o nome popular da espondilose, que é o bico de papagaio em cachorro. Nós, humanos, também podemos ter essa enfermidade, que causa problemas à coluna vertebral.
Ela é uma doença degenerativa, que acontece pela formação de pontes ósseas na região da coluna. Tudo isso acontece entre as vértebras, por isso, pode afetar a vida do seu amigo de quatro patas se não for tratada adequadamente. É como se houvesse um desgaste ósseo, um trauma repetido na região, que o abalasse.
Sintomas da espondilose
O bico de papagaio em cães é caracterizado por alguns sinais e sintomas bem específicos. Você perceberá que o cãozinho não está andando como antes, sua caminhada está diferente. Parece que há dificuldades na locomoção. Além disso, degraus se tornarão um grande obstáculo, pois o pet não consegue saltar.
A região da coluna ficará mais sensível ao toque, o peludinho pode sentir dores nas costas e demonstrar tristeza. No mais, as dificuldades cotidianas estarão em se levantar e se deitar, e a agressividade pode aumentar por causa da dor sentida. Estes são os principais sintomas da espondilose em cães.
Causas da espondilose
Até hoje, ainda não há uma causa concreta para a espondilose em cães surgir. O problema de coluna em cachorro pode ser ocasionado pela falta de estabilidade das vértebras, que acabam se deslocando. Outro fator para o aparecimento da doença pode ser genético ou estar ligado à raça do pet.
Ela é dividida em quatro graus, de 0 a 3. O terceiro estágio seria o mais grave, com o aparecimento de pontes ósseas coladas umas às outras, entre as vértebras. Alguns pets acabam desenvolvendo outras doenças a partir da espondilose, como hérnia de disco e paralisia.
Raças mais acometidas pela doença
A espondilose em cães costuma aparecer a partir dos dez anos do pet. Todas as raças podem tê-la, porém, algumas estão mais propensas a começarem a ter sintomas depois dessa fase. São elas:
- Boxers;
- Pequinês;
- Scottish Terrier;
- Dachshunds;
- Bassets.
No caso dos boxers, essa doença pode ser causada por fatores hereditários. No restante, pode haver relação com o tamanho de suas patas e de suas colunas, que não são proporcionais, causando mais impacto nas pernas do peludinho.
Diagnóstico
As visitas ao veterinário são de grande importância na vida de qualquer bichinho de estimação. Uma das doenças que podem ser detectadas nas consultas é o bico de papagaio em cachorro. O que fazer para cuidar do seu pet, então?
Exames de imagem são a principal ferramenta para ajudar o profissional a detectar problemas na coluna do peludo. Raio-x, ressonância magnética e tomografia vão esclarecer em que grau a espondilose em cães se encontra.
Outros bichinhos também podem ter a doença, como os gatos. Mesmo sendo mais rara em felinos, ela também acomete a região lombar.
Tratamento
Com o diagnóstico obtido a partir dos exames e sinais clínicos do peludo, o veterinário vai indicar o tratamento ideal de acordo com o grau de severidade. Existem algumas técnicas menos invasivas e, em casos graves, uma cirurgia pode ser necessária.
Anti-inflamatórios e analgésicos serão a linha de frente de combate e tratamento da doença. A acupuntura pode ser implementada para que a dor seja controlada no cachorro. Como dito, somente se os nervos estiverem sendo afetados será necessário fazer uma cirurgia.
A espondilose em cães tem um tratamento contínuo e, conforme os sintomas diminuem, outras práticas terapêuticas podem ser empregadas, como a hidroterapia.
A fisioterapia deve estar presente do início ao fim do tratamento, pois ela vai garantir a manutenção dos movimentos do pet a longo prazo. Então, o acompanhamento da saúde do seu peludo será bastante intenso.
Em casa, algumas coisas terão que passar por mudanças. Por exemplo, é preciso evitar que o cão escorregue ou tente subir em locais altos que antes ele conseguiria. Ofereça escadas e coloque tapetes especiais nos espaços para tomar todo cuidado possível.
Em qualquer sinal que seu pet apresentar, leve-o imediatamente ao especialista. Os exames clínicos e de imagens devem ser feitos o quanto antes para que o tratamento correto seja iniciado.
A evolução da espondilose pode ser bem séria, trazendo consequências até mesmo neurológicas pela compreensão de nervos. Sem falar na dor que os cãezinhos sentem por causa da doença. Ninguém gosta de sentir dores fortes e intensas, não é mesmo?
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