A importância do microchip pet na posse responsável
Publicado em 26 de abril de 2020Tempo de leitura: 3min
Carros voadores, capazes de nos livrar de congestionamentos, ainda não existem. Mas já reparou como certos elementos do dia a dia são dignos de ficção científica? É o caso do microchip usado em pets, que faz parte do projeto de Lei N° 121, de 1999, sobre a posse responsável.
Contendo algumas das principais informações a respeito dos nossos amigos, o chip para cachorro e gato fica sob a pele e é um importante mecanismo com a finalidade de cuidar dos pets. Para quem ainda tem dúvidas sobre o tema, separamos algumas das principais curiosidades a respeito do item. Confira!
O microchip pet não é um GPS
De acordo com a médica-veterinária e gerente de clínicas da Petz, Dra. Karina Mussolino, essa é uma das principais confusões a respeito do projeto de lei, também popularmente conhecido como “projeto posse responsável”.
Isso porque, diferentemente do que muitos pensam, o microchip em cachorro e gato não funciona como um radar ou GPS. Ou seja: por meio dele, não é possível descobrir a localização do pet à distância.
Na verdade, a doutora explica que ele funciona mais para identificação de animais de estimação e que geralmente são instalados na compra ou adoção animal. Nele, são colocados dados como raça, nome, idade, histórico de doenças e dados do tutor. Por esse motivo é chamado de posse responsável.
“Em situações de gato ou cachorro perdido, a pessoa que encontrou o pet poderá levá-lo ao veterinário, que pode ver o código e encontrar o dossiê”, diz a Dra. Karina. Assim, além de conseguir entrar em contato com o tutor, o veterinário também fica ciente em caso de problemas crônicos que exigem cuidados especiais.
O procedimento de colocação é rápido e indolor
Talvez por nos lembrar um pouco a ficção científica, muitos imaginam que o microchip seja colocado de maneira brusca. Mas a realidade é bem mais simples, já que o aplicador é como se fosse uma seringa especial.
“Depois de feita a limpeza do local, geralmente na nuca, coloca-se o aplicador de maneira subcutânea, e o microchip é inserido como se fosse uma medicação”, explica a Dra. Karina. Aliás, caso esteja se perguntando, o microchip é do tamanho de um grão de arroz, independentemente do porte do seu pet.
O microchip é exigido em viagens ao exterior
Infelizmente ainda não existe uma grande conscientização à respeito do microchip em animais no Brasil. Prova disso é que muitos veterinários não possuem o leitor em suas clínicas, e são raros os tutores que se preocupam em manter as informações atualizadas.
Mas saiba que, em caso de viagens com cachorro para o exterior, ele é essencial. Além de ser cobrado pela maior parte das companhias aéreas, muitos países, como Estados Unidos e membros da União Europeia, exigem que o pet possua o microchip de identificação.
Cães e gatos não são os únicos a receberem o microchip
Enquanto para cães e gatos a identificação por microchip é obrigatória somente em alguns estados, quando o assunto são répteis e outros animais silvestres, o uso é uma exigência do IBAMA em todo o território nacional.
Lembrando que, para serem considerados legais, os pets devem ser adquiridos somente com posse responsável de animais. Já no caso répteis e animais silvestres, é necessário autorização do órgão requerido. Dessa forma, não há contribuição para o contrabando de animais.
Agora que você sabe como funciona a posse responsável com o uso de microchip, confira o blog da Petz e tenha acesso a diversos conteúdos sobre bem-estar e saúde animal.
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