Para quem tem um cachorro do sexo feminino, conhecer a piometra é extremamente importante. Afinal, trata-se de uma doença grave, que afeta boa parte das cadelas, especialmente as de idade um pouco mais avançada.
Infelizmente, a piometra é uma doença que aparece sem dar muitos sinais e pode levar à morte da peluda. Por outro lado, a prevenção é bem simples. Sabendo que os tutores querem sempre o melhor para suas filhas de quatro patas, neste texto, você confere tudo sobre esta enfermidade!
O que é piometra? Explicando de forma generalizada, é uma infecção no útero da cadela. A cada cio, o útero recebe cargas hormonais e se torna mais frágil e suscetível à migração de bactérias que se encontram na parte externa da vulva e entram de maneira oportuna até o útero.
Quando a cadela é jovem, tem mais recursos do sistema imunológico para combater essas bactérias. Porém, com o passar do tempo e com o útero mais fragilizado, as bactérias encontram um ambiente ideal para se alojarem e se multiplicarem, causando a infecção.
Portanto, o que causa piometra em cadelas são os fatores hormonais que permitem a proliferação de bactérias. Desse modo, as cadelas mais velhas, por terem tido vários cios ao longo da vida, são as mais propensas a desenvolverem a doença, geralmente a partir dos 8 anos em qualquer raça.
Todos os tipos de piometra são doenças graves, mas existem a piometra fechada e a aberta. Na fechada, a cérvix da cadela se mantém fechada e todo o pus oriundo da infecção se mantém no útero. Já na piometra aberta, a cérvix fica aberta e é possível observar secreção saindo da vulva.
A piometra não causa sintomas somente no trato reprodutivo da fêmea. A infecção bacteriana é tão grande que também leva a alterações sistêmicas, que comprometem o funcionamento do organismo como um todo. Por isso, os sintomas de piometra incluem:
Lembrando que os sintomas pioram conforme o avanço da doença, podendo levar a cadela até mesmo a perder a consciência. Portanto, se sua cachorra não é castrada, fique atento e procure ajuda logo nos primeiros sinais de que algo não vai bem.
Muitas vezes o médico veterinário consegue fazer o diagnóstico da piometra pela avaliação clínica e colhendo informações sobre os sintomas e o histórico da cadela, por exemplo, idade e se é castrada ou não. No entanto, o exame ultrassonográfico abdominal é o método como diagnosticar piometra de forma definitiva.
Exames de sangue também precisam ser solicitados, como hemograma e avaliação dos rins e fígado, para avaliar a gravidade da infecção de maneira sistêmica e partir para a próxima etapa, que é o tratamento.
A infecção uterina em quadro de piometra é tão intensa que o tratamento com antibióticos não é suficiente. Por isso, é necessário o procedimento cirúrgico para retirada do útero.
A cirurgia é considerada de emergência, principalmente nos casos de piometra fechada, pois o útero pode se romper. De acordo com o tempo de evolução da doença e a interpretação dos exames de sangue, o médico veterinário tem uma estimativa da gravidade do quadro clínico.
Após a cirurgia, a cadelinha precisará fazer uso de antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios e permanecer em repouso até a retirada dos pontos. Como ela não terá mais o útero, não há chances do problema voltar a acontecer.
Não há outra maneira para prevenir o aparecimento da piometra se não for a castração. Nesse procedimento, tão recomendado pelos médicos veterinários, são retirados os ovários e o útero, impossibilitando o surgimento da doença.
Os benefícios da castração não estão ligados somente à piometra, mas também a outras alterações relacionadas a hormônios sexuais, tumores de mama e controle de natalidade. Por isso, é amplamente recomendada.
Podemos analisar que desde que o animal esteja saudável e realize os exames pré-operatórios, a castração pode ser realizada em qualquer momento da vida. Mas o mais recomendado é que o procedimento seja feito enquanto a cadela é jovem, a partir dos 6 meses de idade.
Qualquer procedimento cirúrgico em um animal jovem é menos arriscado, pois ele está menos propenso a ter doenças concomitantes e se recupera mais rápido do que um animal idoso. Além disso, castrando o pet ainda na juventude, diminuem-se as chances de tumores de mama.
Lembre-se que, se não castrar, a cadelinha estará vulnerável a ter piometra em uma fase da vida mais delicada e ainda precisará passar por uma cirurgia arriscada. Então, é melhor que esse procedimento seja feito quanto antes, pois traz muitos benefícios.
Não podemos brincar com a saúde dos nossos filhos de quatro patas. Como a piometra é uma doença arriscada, a prevenção por meio da castração é o melhor remédio. Para mais informações acesse o blog da Petz e tire as suas dúvidas.
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