Quem já teve um pet com Giárdia sabe que, além de prejudicar o pet, ela causa muita dor de cabeça no tutor. Esse é um problema de difícil eliminação no ambiente, e não é incomum que o animal se reinfeste, mesmo recebendo todos os cuidados.
A Giárdia, ou Giardia lamblia, é um parasita intestinal que, em geral, causa diarreia em cães, gatos, aves, coelhos e seres humanos. Por esse motivo, é considerada uma zoonose importante. Continue lendo este artigo e aprenda mais sobre o protozoário!
Formas de contaminação por Giardia lamblia
Vamos falar sobre como os pets se contaminam com esse parasita intestinal? Quando um animal já está contaminado pela Giardia lamblia, ela fica no intestino do pet. Ao defecar, ele elimina os cistos do protozoário nas fezes, contaminando o ambiente.
Extremamente resistente, o protozoário pode sobreviver durante meses nos ambientes, ficando nas fezes encontradas na rua, na água ou até no pelo de cães e gatos. Com isso, é ingerido pelos animais e dá início a um novo ciclo da Giárdia.
Como o tutor pode reconhecer a Giárdia em cães e gatos
Já falamos sobre o que é a Giárdia canina e felina, e também como os animais se contaminam. Agora, vamos avançar mais um pouco e explicar sobre o reconhecimento desse protozoário nos pets.
Uma das principais dificuldades em identificar a Giárdia em cães e gatos é que ela se manifesta com sintomas comuns a outras doenças. Por isso, é comum confundi-la com enfermidades de menor gravidade, o que contribui para a evolução da doença.
Principais sintomas da Giárdia nos animais
Mesmo que a apresentação de sintomas ajude a identificar problemas de saúde nos pets, alguns deles podem ser traiçoeiros, como a diarreia. Ela é provocada por diversos motivos e, às vezes, o tutor não dá tanta importância.
Independentemente da suspeita, o melhor é sempre levar seu amigo ao veterinário. No entanto, alguns sintomas da Giárdia ajudam a identificar se o cão ou o gato está com o parasita. Veja os exemplos abaixo:
- fezes líquidas ou pastosas, com cheiro forte e possivelmente esverdeadas;
- falta de apetite;
- perda de peso;
- pelos sem brilho e com queda acentuada;
- vômitos;
- sensibilidade abdominal;
- flatulência;
- desidratação;
- fraqueza.
Em alguns casos, a Giárdia canina e felina pode causar muco. Ele tem aspecto de gelatina, recobrindo as fezes. Também pode apresentar sangue nas fezes. Além disso, quanto mais a doença progride sem tratamento, maior é a chance de o pet ficar desidratado. Procure ajuda o quanto antes!
Diagnóstico e tratamento de giardíase
Embora os relatos dos sintomas pelo tutor possam ajudar no diagnóstico, uma das principais formas de ter certeza de que se trata de giardíase é por meio do exame parasitológico de fezes.
Vale ressaltar que, idealmente, três amostras devem ser colhidas em dias alternados. Isso porque os cistos não são eliminados em todas as evacuações. Outro exame do tipo rápido, como o de gravidez, pode diagnosticar a doença com precisão.
O tratamento da Giárdia é feito com fármacos antiprotozoários específicos para o problema. Além disso, é essencial higienizar corretamente o ambiente e os acessórios do pet contaminado. Siga as orientações do veterinário à risca!
Pessoas podem contrair giardíase?
Como dissemos, pessoas podem contrair a doença de diversas formas, sendo mais comum a ingestão de água contaminada. Contudo, a contaminação também ocorre a partir do contato do tutor com as fezes de animais.
Esse contato acontece ao levar a mão à boca após recolher as fezes do pet, ou até brincar com ele e ingerir um cisto do protozoário no pelo ou na caminha do animal. Portanto, sempre lave as mãos após as atividades!
Mesmo que você tenha um remédio para Giárdia que deu certo para seu tratamento, não ache que o mesmo medicamento serve para dar para os animais — principalmente se o pet for um gato! Esse tipo de medida pode intoxicar seu amigo.
O que fazer para prevenir a Giárdia
Atualmente, cães e gatos podem contar com a vacina contra Giárdia, que, apesar de não ser 100% eficaz, ajuda a tornar os sintomas mais brandos em caso de contaminação.
A vacina faz um excelente controle da contaminação ambiental ao diminuir o número de cistos do parasita excretados no ambiente, bem como o tempo em que o pet os excreta pelas fezes.
Além disso, algumas medidas de higiene podem ser de grande ajuda na profilaxia da giardíase. Veja algumas dicas para evitar o contato direto com o parasita:
- nunca deixe seu pet cheirar ou lamber as fezes de outros animais na rua;
- quando chegar em casa, lave bem as mãos e tire os sapatos, já que eles podem trazer doenças da rua para o ambiente interno;
- mantenha o ambiente em que seu pet vive e come sempre limpo;
- ofereça somente água filtrada ou fervida para o pet;
- durante o tratamento do pet com a enfermidade, use produtos à base de amônia quaternária no ambiente para eliminar os cistos e evitar uma nova contaminação;
- caso tenha mais de um pet, é importante que todos façam exames de fezes e tratamentos quando um deles apresentar sinais de contaminação;
- faça visitas regulares ao veterinário com seu pet. Entre outros cuidados, o profissional pode recomendar vermífugos a cada quatro ou seis meses.
Aprendeu um pouco mais sobre a Giárdia e seus sintomas? Se quiser saber sobre outras doenças, acesse nosso blog. Se precisar de medicamentos e desinfetantes contra o parasita, conte com a Petz, a loja para animais de estimação mais completa que existe!
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