Saúde e Cuidados

Bigode de gato: 8 fatos sobre essa estrutura tão fundamental

Para nós o bigode é uma questão estética e optativa. Ele entra e sai de moda com frequência, pode ser estilizado, aparado ou mesmo removido num passar de lâminas. Mas e para os felinos, você já se perguntou se o bigode de gato tem alguma outra função além de deixar esses pets ainda mais enigmáticos e charmosos?

Se a resposta é sim, você chegou ao lugar certo! Confira abaixo 8 curiosidades sobre essa estrutura essencial da anatomia dos bichanos.

1. O bigode de gato também é conhecido como vibrissa

Não há problema nenhum em chamá-lo por seu nome popular. No entanto, vibrissa é o nome científico dado a esses pelos mais longos e espessos localizados na cabeça dos bichanos. E não são só os felinos que possuem essa estrutura! Na verdade, ela faz parte até da nossa anatomia, sendo que, em nós, ela não corresponde ao bigode, e sim aos pelinhos do nariz.

 

2. A quantidade de pelos do bigode varia de um gato para o outro

 

Gateiros normalmente sabem o número exato de pelos no bigode de seu filho de quatro patas. Mas saiba que a quantidade de pelos não é a mesma em todos os gatinhos. No geral, no entanto, a média é de 24 vibrissas no total, sendo 12 em cada lado. Lembrando que elas também podem ser encontradas acima dos olhos e no queixo.

 

3. Ele ajuda a evitar que o bichano se coloque em enrascadas

 

Já notou como as vibrissas ultrapassam o tamanho da cabeça dos bichanos? Se você reparar bem, vai ver que seu tamanho costuma corresponder à parte mais larga do corpo do pet. Isso porque uma das funções das vibrissas é justamente ser como uma antena ao gato, dar uma noção precisa de por onde ele poderá passar, sem se machucar, antes mesmo de entrar! Isso, claro, desde que ele esteja no peso adequado. Do contrário, ele poderá perder essa noção espacial.

 

4. O bigode auxilia no equilíbrio e tem função sensorial

Além de dar ao gato uma ideia de seu próprio tamanho, as vibrissas também ajudam no equilíbrio, permitindo que ele ande, salte e faça outras atividades cotidianas com segurança. Ainda mais surpreendente é o fato de o bigode servir de alerta para qualquer alteração no ambiente. Isso porque as vibrissas possuem raízes profundas em uma área repleta de células sensoriais. Por isso mesmo conseguem captar pequenas vibrações mesmo à distância ou no escuro!

 

5. Seu corte é perigoso para o gato

 

Dada sua importância para os bichanos, o bigode do gato nunca deve ser cortado ou aparado. Do contrário, o pet perderá muito da sua capacidade de equilíbrio e de noção espacial, o que significa que ele estará mais sujeito a quedas durante os saltos. Devido à desorientação, também é comum que os gatos fiquem mais irritadiços e estressados ao ter seu bigode aparado. Nesse caso, a única solução é esperar o bigode de gato crescer novamente.

 

6. Mexer muito no bigode gera incômodo ao pet

 

Além de não poder cortar o bigode do gato, o ideal é que os tutores resistam à tentação de brincar com as vibrissas dos bichanos. É que, como dito anteriormente, o bigode de gato é bastante sensível, de modo que qualquer vibração no pelo já é sentida pelo pet.

 

Aliás, você sabia que esse é o principal motivo para os gatos preferirem comer em potes rasos e mais largos? É que assim eles encostam menos nos bigodes!

 

7. Bigodes fracos e quebradiços indicam que algo não vai bem

Assim como problemas na pelagem podem ser sintoma de alguma doença, quando os pelos do bigode do pet estão caindo ou quebrando com facilidade o melhor é levá-lo o quanto antes ao veterinário. Pode ser que ele esteja com algum problema nutricional ou outra disfunção. No entanto, não se assuste se, vez ou outra, encontrar uma vibrissa pela casa. Da mesma forma que os pelos normais, as vibrissas também passam pelas etapas de crescimento e queda, ainda que de forma bem mais lenta.

 

8. Nem todos os gatos têm bigode!

 

Por terem uma pelagem de menor volume e comprimento, os gatos da raça Sphynx (o famoso gato careca) não possuem bigode. Mas isso não quer dizer que esses gatos sem bigode não sejam capazes de calcular distâncias ou de se equilibrar! Isso porque, apesar de terem maior dificuldade nessas funções, os Sphynx se adaptaram para usar seu corpo esguio e as orelhas compridas como forma de orientação.

 

Manter o estado de saúde geral do gato, incluindo seus bigodes, começa com pequenos gestos, como garantir uma alimentação equilibrada, proporcionar brinquedos que estimulem seus instintos naturais e levar o pet para um check-up pelo menos uma vez por ano.

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