Animais com deficiência são tão amáveis e fofos quanto os que não têm problemas físicos nem déficits sensoriais, com o adicional de que parecem ter gratidão eterna ao tutor.
Para qualquer tutor, é recompensador ver o pet realizando as tarefas diárias preferidas com alegria. Pensar que animais deficientes são limitados e tranquilos é um engano! Eles apenas demandam mais atenção.
Quando o assunto são pets deficientes, é comum as pessoas pensarem em animais com deficiência física. No entanto, algumas doenças podem causar sequelas que não são necessariamente físicas, como a cegueira e a surdez. Por isso, fizemos uma lista com os problemas mais comuns.
As alterações no olho que levam à cegueira são inúmeras: catarata diabética, ceratoconjuntivite seca, degeneração precoce ou senil da retina, glaucoma, convulsões graves, tumores que afetam o nervo ótico, entre outras.
A cegueira afeta a mobilidade e reduz a autonomia dos animais no começo. Depois, eles se adaptam à condição, e ela não compromete a qualidade de vida dos pets.
Algumas raças são mais predispostas a apresentar à cegueira, como Poodle, Cocker Spaniel Inglês, Schnauzer, Maltês, Shih Tzu e Lhasa Apso. Com a perda da visão, os animais desenvolvem olfato mais apurado e audição mais aguçada.
Quando a visão fica prejudicada aos poucos, os animais com deficiência começam a enxergar menos de noite, tropeçando e batendo em objetos. Com a piora do quadro, passam a ter esses problemas de dia também, até que ficam completamente cegos.
Porém, existem alguns casos em que os animais perdem a visão de forma abrupta, como na catarata diabética. A partir disso, o olho fica opaco, a cegueira se instala rapidamente, e o tutor percebe imediatamente o problema.
Nem sempre ocorrem alterações visíveis no olho, por isso alguns tutores demoram a perceber a perda da visão. Outros sinais comuns são o pet começar a “tatear” o chão para andar e errar ao pegar um petisco.
Apesar do animal se adaptar muito bem à cegueira, é preciso alguns cuidados para evitar que ele se machuque. A primeira coisa a fazer é não mudar nada de posição no ambiente onde ele vive, estimulando-o a lembrar do cenário e evitar bater em um obstáculo.
Ensine-o sinais sonoros que indicam obstáculos para ele saber que tem algo à frente, desviando ou parando. Caso você tenha um cachorro com deficiência, nunca passeie com o animal sem a coleira e a guia para evitar acidentes.
Se a casa tiver escadas ou piscinas, certifique-se de colocar guarda-corpo, telas ou grades de proteção para o animal não cair e se machucar ou se afogar caso você não esteja por perto. No mais, é só dar muito carinho para ele!
Animais com deficiência auditiva não são tão comuns quanto os cegos. As causas mais comuns são: herança genética, degeneração pela idade, infecções e inflamações graves do ouvido interno.
Os animais de pelagem branca são os mais acometidos pela herança genética. De cada 100 cãezinhos que nascem da raça Dálmata, 20 apresentam surdez congênita. É fácil identificar um animal que não ouve: ele não manifesta nenhum sinal aos estímulos sonoros.
A audição é o sentido mais importante para a preservação da vida de um animal. Instintivamente, o pet fugiria se ouvisse o barulho de um carro se aproximando, por exemplo. Sem ouvir, os riscos de acidentes aumentam.
É preciso ter muito cuidado para esse pet não fugir. Então, certifique-se de que a casa é segura contra fugas. Coloque uma placa de identificação no animal com um alerta para a condição.
Ensine comandos por movimentos das mãos e tenha um sistema para chamar a atenção sempre que for preciso. Um sinal luminoso é bastante efetivo, mesmo que o bichinho esteja de costas para você.
As deficiências físicas que dificultam a locomoção são causadas por traumas, maus tratos, atropelamentos, amputações e enfermidades virais. Tanto cães quanto gatos deficientes podem se beneficiar da cadeira de rodas adaptada para animais.
Embora seja uma situação delicada, os animais com deficiência que gera dificuldade de locomoção desenvolvem uma série de estratégias para lidar com isso e como não sentem vergonha nem qualquer outro sentimento em relação ao problema. Inclusive, o convívio social com outros animais é benéfico.
A primeira coisa a pensar é na mobilidade em casa. No caso de um gato deficiente, a casa deve ter a gatificação adequada para evitar acidentes, com prateleiras mais baixas e mais escadinhas.
Dependendo da deficiência, o pet não consegue fazer tarefas comuns, como se coçar ou limpar certas partes do corpo. Se esse for o caso, o tutor deve realizar essas tarefas periodicamente.
Outra coisa bastante comum que ocorre é a ausência dos reflexos de urinar e/ou defecar. Sendo assim, o tutor deve aprender a esvaziar a vesícula urinária e a ampola retal do animal como forma de suporte para cães com deficiência e gatos, é claro!
Essas foram algumas dicas de cuidados especiais com animais com deficiência. Quer conhecer tudo que existe no mercado pet para esses bichinhos? Então, visite as lojas da Petz e confira!
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