Muitas vezes, o sapo é considerado repulsivo e amedrontador. No entanto, essa opinião só ocorre devido ao desconhecimento das pessoas sobre o bichinho. Por isso, é importante conhecer melhor o animalzinho antes de julgá-lo. Hoje, você aprenderá se o sapo é vertebrado ou invertebrado.
Geralmente, os sapos habitam locais úmidos, quase sempre próximo a rios, lagoas e brejos. Isso porque o modo de vida está fortemente relacionado com a água. No entanto, eles não são peixes, mas anfíbios — classes completamente diferentes. Assim, é comum as pessoas não saberem se são vertebrados ou invertebrados.
Levando essa dúvida em consideração, preparamos um artigo com muitas informações importantes sobre o saltitante. A seguir, você descobrirá se sapo é vertebrado ou invertebrado, entre outras características do bichinho.
Os sapos são anfíbios sem cauda, ou anuros, da ordem Anura, a mesma das rãs e das pererecas. Antes de entender se esses bichinhos são vertebrados ou invertebrados, é importante considerar as diferenças entre os dois grupos.
Sendo assim, o que são animais vertebrados? Os bichinhos dessa categoria nada mais são que aqueles que possuem coluna vertebral. Já os invertebrados não contam com essa estrutura na anatomia.
Dito isso, você está pronto para saber que sapos são considerados animais vertebrados. O corpo é composto por pequenos ossos, formando a coluna vertebral e o esqueleto. A função é a proteção dos órgãos.
Esses anfíbios existem há mais de 350 milhões de anos e foram os primeiros animais a apresentar musculatura para se sustentar fora da água. Além disso, os tetrápodes, vertebrados que apresentam quatro membros, possuem características marcantes pela dependência do ambiente aquático.
Os animais desse grupo apresentam diferentes fases: larval, aquática e adulta (no ambiente terrestre), onde se locomovem por meio de saltos. Agora que você já sabe que se sapo é vertebrado ou invertebrado, que tal descobrir mais sobre ele?
Todos os sapos se alimentam de animais invertebrados. Entre eles, podemos citar insetos, como aranhas, besouros, gafanhotos, moscas, entre outros. Algumas espécies de sapos maiores também podem se alimentar de outros animais, como pequenos pássaros e até outros sapos.
A língua do sapo é extensa e prática, permitindo que ele capture as presas de forma rápida. Por ser pegajosa, prende o alimento até que ele seja levado para o estômago do anfíbio.
O fato curioso é que os sapos não possuem dentes, apesar de serem animais carnívoros. Eles fazem uma pressão com a cabeça para esmagar as presas e engoli-las ainda vivas.
Você já sabe se sapo é vertebrado ou invertebrado. Portanto, chegou a hora de conhecer mais sobre a anatomia desse bichinho. Não existe nenhum tipo de sapo pelo mundo que tenha pelos ou escamas. Todos possuem pele seca, glandular e vascularizada.
A pele fina permite as trocas gasosas e a respiração cutânea. Para se manter assim, esse animal habita ambientes com maior grau de umidade e sombra, pois os raios solares pode ressecar a pele. Esse fato revela o porquê de muitos desses anfíbios serem noturnos.
São inúmeras as colorações dos sapos. Alguns deles possuem cor parecida com o ambiente que habitam, sendo um fator importante para a defesa (mecanismo conhecido como camuflagem). Outras espécies apresentam variações, o que as tornam extravagantes e atrativas.
É importante ressaltar que os sapos também possuem substâncias químicas na pele. Elas atuam na proteção contra outros predadores, bactérias e fungos. Geralmente, os animais com cores mais atrativas possuem esses mecanismos de defesa.
Os sapos são da família Bufonidae. Além de apresentarem a pele seca, conseguem executar pequenos saltos. Os adultos vivem em ambientes com baixa umidade, mas retornam aos lagos e às lagoas durante o período de reprodução. São médios e não costumam ser consumidos por humanos.
Já as espécies de rãs pertencem a um número variado de famílias, com destaques para a Ranidae e a Leptodactylidae. Elas têm tamanho médio ou grande e conseguem dar longos saltos, atingindo mais de um metro de distância.
A pele das rãs tem uma espessura fina e úmida comparada aos sapos, que possuem pele áspera. As patas de trás são extensas. Elas frequentemente são utilizadas na gastronomia, na culinária de diversos pratos.
Já as pererecas são representadas por várias famílias. Entre elas, a mais conhecida é a Hylidae. Quando comparadas aos outros anfíbios, como sapos e rãs, elas apresentam um tamanho menor.
Assim como as rãs, possuem pele lisa e úmida, com algumas diferenças nos dedos. As pererecas têm ventosas nos dedos dos pés, que lhes permitem literalmente escalar paredes.
Existem muitos tipos de sapo. O Brasil abriga uma grande variedade desses anfíbios na fauna, com mais de 1.000 espécies, representadas por 20 famílias, de todos os tamanhos. Boa parte desses animais é encontrada nos biomas da Mata Atlântica e na Amazônia.
Entre eles, o sapo-cururu é o mais comum no Brasil. Ele apresenta duas glândulas acima da cabeça que esguicham um líquido venenoso ao serem acionadas. Caso um predador ingira o veneno, pode até morrer, devido à toxicidade.
Poucos sabem, mas, em algumas espécies, os machos possuem tamanho menor quando comparados com as fêmeas. Enquanto eles medem 14 cm, elas atingem 17 cm. No período de reprodução dos ovos, que normalmente ocorre no início da primavera, as ovulações podem chegar até 5 metros de comprimento.
Os filhotes, conhecidos como girinos, nascem após dez dias e passam por diversas mudanças durante o crescimento até se transformarem em sapos, evento conhecido como metamorfose.
Agora, você já sabe se o sapo é vertebrado ou invertebrado. Não deixe de continuar aprendendo sobre as mais variadas espécies aqui, no blog da Petz. Temos muitos conteúdos exclusivos para quem adora os bichinhos!
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