qual a diferenca entre cobra e serpente topo
Você já se perguntou qual a diferença entre cobra e serpente? Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre esses animais, em relação ao habitat ou à possibilidade de serem venenosos. Neste artigo, você confere o que precisa saber sobre essas espécies: principais tipos e curiosidades.
A diferença entre cobra e serpente não existe do ponto de vista biológico. Ambos os termos se referem aos mesmos animais, sendo apenas dois nomes populares, usados em diferentes regiões. A confusão surge por questões culturais, mas não há distinção científica entre esses répteis.
Os dois animais pertencem à subordem Serpentes (Ophidia), da ordem Squamata. A classificação inclui Reino Animalia, Filo Chordata e Classe Reptilia. Ela unifica todos os tipos de cobra e serpente sob a mesma categoria zoológica.
O termo “cobra” é predominantemente usado no Brasil, soando mais familiar para grande parte da população. Já “serpente” é percebido como um termo mais técnico, usado principalmente em contextos acadêmicos.
Muita gente acha que cobra e serpente são diferentes, que uma é venenosa, mas a outra, não. No entanto, isso é um mito: são só nomes diferentes para o mesmo animal.
Essa crença pode ser nociva por fazer muita gente subestimar o risco e se aproximar de serpentes, achando que elas são “inofensivas”, quando também podem ser venenosas.
Os tipos de serpente e cobra compartilham características únicas: corpo alongado, sem membros, pele com escamas que se renovam, língua bífida para captar odores, olhos sem pálpebras móveis e ausência de orelhas externas.
No Brasil, tem cobra ou serpente com mandíbula flexível, que se distende até 180 graus. Elas também têm ossos, são carnívoras e precisam do calor do ambiente para controlar a própria temperatura.
Para se mover, elas se ondulam com a ajuda das escamas da barriga. O estômago delas se estica bastante, permitindo engolir presas grandes em comparação ao próprio tamanho.
As serpentes são divididas em algumas famílias importantes. A Colubridae é a maior delas, abrangendo 75% das espécies. A maioria não é venenosa, como a jiboia-verde e a falsa-coral.
A família Boidae inclui as grandes constritoras: serpentes que matam as presas apertando o corpo até elas sufocarem, sem usar veneno, como a jiboia e a sucuri.
As famílias Viperidae e Elapidae são as mais perigosas. A primeira tem serpentes com peçonha forte, como jararacas e cascavéis. A segunda reúne animais conhecidos pelo veneno mortal, como a coral-verdadeira e a naja.
O Brasil tem mais de 400 espécies de cobra ou serpente, espalhadas por todos os biomas. Entre as que não são venenosas, estão a jiboia, a sucuri, a cobra-verde e a caninana. A jararaca é responsável por cerca de 90% dos acidentes porque vive em muitas regiões perto de áreas urbanas.
Entre as mais venenosas, estão a cascavel (reconhecida pelo chocalho na cauda), a coral-verdadeira e a surucucu. Essas espécies têm adaptações próprias para sobreviver no ambiente e caçar presas.
Só é possível manter uma cobra ou uma serpente em casa com permissão do órgão ambiental responsável, já que muitas espécies são protegidas por lei. Elas também precisam de cuidados veterinários e manejo adequado, como qualquer outro animal.
Em caso de picada, mantenha calma e lave o local com água e sabão. Procure socorro médico imediato em hospitais com soros antiofídicos disponíveis. Evite torniquetes, cortes, sucção ou gelo, que podem agravar o quadro.
Para prevenção, use botas em áreas de risco, mantenha terrenos limpos, vede frestas residenciais, use lanternas à noite e bata varas na vegetação antes de prosseguir. A maioria dos acidentes resulta de descuidos ou invasão inadequada de habitats.
Os répteis são fundamentais para o equilíbrio ambiental, controlando populações de roedores. Eles servem como indicadores de saúde dos ecossistemas. Alguns venenos são usados no desenvolvimento de medicamentos importantes.
Muitas espécies enfrentam ameaças, como destruição de habitat, atropelamentos e caça. A educação sobre a importância delas é essencial para a conservação e a coexistência harmoniosa.
Agora, você já sabe: não existe diferença biológica entre cobra ou serpente. São nomes diferentes para os mesmos animais. É importante compreender que esses répteis são essenciais para a natureza e merecem respeito.
O conhecimento é a melhor forma de combater medos e preconceitos sobre cobras, serpentes e outros animais. Continue navegando pelo Blog da Petz para descobrir curiosidades, cuidados e dicas que ajudam a conviver com a natureza de forma segura e consciente.
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