Tem um bichinho que divide opiniões por onde passa: algumas pessoas têm medo; outras querem saber se a lagartixa morde e transmite doenças; e há quem adore vê-la passeando pelas paredes da casa. Por mais que alguns não gostem, essa criaturinha é essencial para evitar a aparição de baratas e moscas, principais alimentos dela.
A grande verdade é que esse pequeno réptil desperta muitas curiosidades e até algumas preocupações, principalmente porque algumas pessoas têm medo dele. Se você é uma delas, não deixe de ler este conteúdo. Veja se a lagartixa morde, transmite doenças e muito mais!
Muitas pessoas não sabem ao certo se devem deixar a lagartixa ficar em casa. Isso porque a acham repugnante, devido à pele gelada, por se tratar de um tipo de lagarto ou por acharem que a lagartixa morde ou é venenosa.
É importante buscar informações sobre o réptil para entender o porquê dele gostar de ficar nas paredes e tetos da casa, e se possui algum tipo de doença que possa prejudicar a nós ou aos nossos animais de estimação. Nas próximas linhas, explicamos um pouco mais sobre a lagartixa.
Se você está se perguntando se a lagartixa morde pessoas, a resposta é: depende. Seu hábito natural não é morder, no entanto, se ela se sentir ameaçada por alguém que a pega na mão, vai morder para se proteger.
Isso não quer dizer que a lagartixa ataca pessoas. Seu instinto natural ao nos ver é permanecer imóvel, nos olhando, para ver o que iremos fazer. Pode, ainda, sair imediatamente, correndo para bem longe.
Se você acha que a lagartixa morde dedo se nos aproximarmos dela, a resposta também é não! Ao ver o dedo chegando perto, a reação dela é fugir. Ela evita qualquer tipo de contato ou entrave direto com humanos.
Agora, se mesmo assim você mexer com uma lagartixa e ela morder, fique tranquilo. A mordida desse bicho não dói, uma vez que os dentes são minúsculos e sua mandíbula não é tão forte.
Não, a lagartixa doméstica morde, mas não possui veneno. Não existe relato de nenhuma lagartixa de qualquer gênero e família que o possua. Por isso, não há problema em deixar esse pequeno lagarto circular por sua casa.
No entanto, como todo réptil, a lagartixa pode ser portadora da bactéria Salmonela sp. e transmiti-la sem querer para as pessoas. A salmonela é uma bactéria presente na pele e na boca desses animais, por isso, ao tocá-las, a recomendação é lavar bem as mãos.
Essa é uma forma que a lagartixa desenvolveu para se proteger e que é muito eficiente. Quando ela se vê encurralada por um predador, solta o rabo. Isso se chama autotomia caudal.
Essa é uma das características das lagartixas, que é comum também aos lagartos, salamandras e serpentes. Ao soltar a cauda, ela continua se mexendo e engana o predador, enquanto ela se safa do ataque.
O melhor é que o rabo da lagartixa se regenera. Em cerca de três semanas a bichinha terá uma cauda nova. No entanto, cada vez que ela solta o rabo, ele cresce mais grosso e curto.
O único momento em que a lagartixa morde por querer é se há moscas, mosquitos, aranhas, escorpiões ou baratas em sua casa. Ela é uma ótima caçadora e ama se alimentar desses bichos que aparecem no lar. Um pouco nojento, mas necessário, não é mesmo?
Uma lagartixa caça e se alimenta de centenas de moscas e mosquitos em apenas uma noite. Os insetos tendem a ficar próximos à luz, então, é muito comum observá-la bem perto desse local, já que terá um farto banquete ali.
Como comentamos acima, ela pode ser portadora da salmonela, mas basta não mexer com ela que não pegamos a doença. Mas como impedir que os pets entrem em contato com ela?
Essa tarefa é bem difícil, pois o instinto de caça dos animais fala mais alto, principalmente se tratando de gatos. Afinal, eles adoram brincar com moscas, abelhas e tudo o que parece diferente na casa. Por isso, se perceber esse tipo de interação, afaste os dois animais.
A platinosomose é causada por um parasita e transmitida quando a lagartixa hospedeira é caçada, e não porque a lagartixa morde. Não é comum que ela se manifeste em cachorros, já que a ocorrência é mais comum em gatos, mas pode acontecer.
O parasita deve cumprir o ciclo de vida que, geralmente, se encerra no organismo do gato, chamado de hospedeiro definitivo. A platinosomose afeta órgãos como vesícula, fígado, pâncreas, intestino e pulmões. Entre os principais sinais clínicos estão: falta de apetite, diarreia, vômito e perda de peso.
O tratamento convencional pode ser feito com o uso de um vermífugo. Existem casos em que o parasita pode causar lesões e comprometimento de órgãos específicos, necessitando de um tratamento direcionado para a gravidade da doença em questão.
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