Ao encontrar um bichano manhoso e louco por um carinho, a gente até se esquece que esses felinos fofos nem sempre estiveram por aqui. Aliás, se comparados aos cães, os gatinhos domésticos são amigos bem mais recentes dos humanos. Confira, a seguir, mais detalhes sobre a origem das raças de gato!
Os gatos são descendentes dos felinos selvagens, que teriam começado a se aproximar das pessoas há mais ou menos 10 mil anos.
De acordo com a teoria mais aceita, a primeira aproximação entre gatos e humanos teria acontecido no Oriente Médio, mais precisamente no Crescente Fértil, região que hoje compreende Palestina, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano e Chipre.
Acredita-se que, com o desenvolvimento da agricultura, as colheitas começaram a atrair ratos, que, por sua vez, passaram a atrair os gatos selvagens. Foi aí que a relação simbiótica entre humanos e gatos começou.
Enquanto eles procuravam os humanos pela comida, os humanos passaram a adorá-los por protegerem a colheita. Os resultados foram tão incríveis, que os gatos chegaram a ser tratados como verdadeiras divindades no Egito Antigo.
Foi graças à seleção natural que, ao longo do tempo, os gatos primitivos foram se tornando cada vez mais parecidos com os que conhecemos hoje. Tornaram-se mais dóceis e também mais dependentes, passando a ser domesticados.
Acredita-se que, além das mudanças graduais do gato selvagem para o doméstico, os primeiros traços das raças de gatos pequenos tenham surgido com a migração.
Esse processo se deu através da expansão das rotas mercantis naquela região. Os bichanos foram se espalhando pelo globo e ganhando características que atendiam às necessidades de cada ambiente. É o caso, por exemplo, do gato Siberiano, ele possui uma pelagem bastante densa, adequada ao frio intenso da Rússia.
Enquanto, ao longo da história, os cachorros foram usados para fins que iam da proteção do rebanho à caça, dos gatos eram esperadas basicamente duas coisas: que acabassem com os roedores das colheitas e, posteriormente, que fossem exuberantes companheiros.
Com essas atribuições, os cruzamentos entre os bichinhos ficaram cada vez mais seletivos. Dessa forma, quanto à origem, costuma-se dividir as raças reconhecidas hoje em quatro grupos principais:
Como o próprio nome já indica, acredita-se que essas raças tenham surgido de maneira natural, sem a intervenção humana.
Nessa categoria entram algumas das raças mais antigas de que se tem notícia, como os gatos Siberiano, Angorá, Persa, Burmês, Abissínio, Siamês, Korat, entre outros.
A categoria mestiça é formada pela mistura de raça de gato. Trata-se do cruzamento de duas ou mais raças puras mais antigas que tiveram as características estabilizadas. É o caso, por exemplo, do gato Himalaio, mescla de Siamês com Persa, e o Balinês, que carrega os traços do Siamês e gato doméstico de pelo longo.
Os chamados gatos SRD (sem raça definida) são muito comuns. Esses pets não se enquadram nos padrões oficialmente reconhecidos por clubes e órgãos de criadores. O mais interessante é que eles são encontrados em diferentes cores, tamanhos e com variados tipos de pelagem.
Para quem estava se perguntando onde o Sphynx, o famoso gato careca, entra nisso tudo, aqui está a explicação. Seu surgimento, assim como o de outros gatos diferentões, ocorreu por conta de uma mutação genética espontânea e aleatória. No entanto, ela acabou sendo mantida, com uma ajudinha da intervenção humana.
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