Existem diversas maneiras de ajudar a diminuir o número de pets abandonados e o resgate animal. Começa pelos cuidados com os animais de estimação que já moram com você, garantindo que eles sejam castrados, evitando cruzamentos indesejados. Já o uso de identificadores, como tag na coleira e microchip, facilita a identificação de tutores em caso de fugas.
Para quem tem vontade de levar um novo amigo para casa, optar pela adoção de pets pode ser uma boa alternativa. Adotar animais que estão atualmente sob os cuidados de uma ONG permite que elas continuem fazendo seu papel.
Mas e quanto aos cães e gatos abandonados que vemos na rua diariamente? Como fazer o resgate pet de forma segura e responsável? A seguir, contamos com a ajuda da médica-veterinária e consultora técnica do setor de ONGs da Petz, Dra. Priscila Zanotti, para acabar com suas dúvidas sobre o tema.
Até pode, mas a prática não é recomendada. Conforme explicou a Dra. Priscila, o número de animais abandonados é muito superior à quantidade de ONGs que trabalham para resgatá-los. Elas estão constantemente superlotadas, estando sujeitas a limitações de espaço e também financeiras.
É por isso que, ao encontrar um pet abandonado, não é recomendado levá-lo a uma ONG de animais. “Nesse caso, o mais indicado é que cada munícipe faça o seu papel e ajude o animal”, diz Priscila. Isso inclui levar o bichinho ao veterinário e providenciar para que ele seja castrado o quanto antes.
Sim! Vamos imaginar a seguinte situação: você viu um cachorro machucado, teve a iniciativa de levá-lo ao veterinário e acompanhou o tratamento e os cuidados. Uma vez que ele estiver recuperado, você não poderá simplesmente devolvê-lo para a rua.
Isso porque, de acordo com os termos do artigo 936 do Código Civil, após o resgate de animais, você se torna legalmente responsável pelo bichinho, sob o risco de responder pelo crime de abandono ao animal.
Como visto, não é recomendado levar animais resgatados para ONGs. Segundo a Dra. Priscila, o recomendado é procurar o Centro de Controle de Zoonoses ou o serviço de bem-estar animal de cada região. Para essa possibilidade, o melhor é se encarregar você mesmo da adoção do cão ou gato.
Graças às redes sociais, hoje em dia ficou muito mais fácil divulgar fotos e informações de pets para adoção. Apenas fique atento para que ela seja feita de maneira responsável. Antes de entregar o animal, procure saber quem é a pessoa e se ela realmente terá condições de garantir o bem-estar físico e mental do peludinho.
Mesmo que o animalzinho esteja sujo, a Dra. Priscila diz que o ideal é levá-lo primeiro para uma avaliação médica. “Após a consulta, o médico-veterinário poderá orientar se o bichinho está apto ou não para o banho e tosa e qual é seu estado de saúde”, afirma.
Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos durante o banho. Sem contar o risco de o pet estar com alguma doença contagiosa que pode afetar outros animais.
Segundo a especialista, as principais doenças vistas em resgates de cachorros abandonados são: verminoses, doença do carrapato, sarnas, fungos, otites e infestação por ectoparasitas (pulgas e carrapatos).
Embora muitas delas não sejam transmissíveis aos seres humanos, algumas podem nos infectar. Alguns exemplos são a sarna sarcóptica, o fungo da dermatofitose, a giardíase e até mesmo os carrapatos. Por esse motivo, todo cuidado é pouco nesse momento.
O que fazer para prevenir possíveis contaminações?
O primeiro passo é manipular o gato ou cão resgatado sempre com o uso de luvas e um pano. Outra dica da Dra. Priscila é nunca introduzir esses pets livremente em sua residência.
Isso porque, caso estejam com alguma doença incubada, eles não infestem o ambiente e outros animais da casa. “Por isso, o mais indicado é que, após o resgate, o peludinho passe por uma avaliação veterinária”, completa.
Num primeiro momento, não. Depois de resgatar um pet e de levá-lo para uma consulta ao veterinário, o ideal é que ele passe por um período de isolamento. Assim, você poderá ficar atento ao comportamento dele e ao aparecimento de possíveis sinais clínicos.
Se, após esse período, ficar comprovado que o pet está bem, então será a hora de apresentá-lo aos outros companheiros. Essa etapa deve ser feita aos poucos e com muito cuidado para evitar brigas.
Para quem não tem condições para adotar um pet de uma ONG ou de fazer o resgate de animais diretamente das ruas, saiba que existem outras opções.
“Hoje em dia, podemos ajudar as ONGs de diversas maneiras, através do apadrinhamento de animais. Além da compra de produtos confeccionados pelas ONGs, doação de notas fiscais sem CPF, doação de produtos”, orienta Priscila.
Nas lojas da Petz, também é possível adquirir livros e calendários com renda integralmente revertida para ONGs parceiras.
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