A natureza é realmente sábia e fascinante! Como prova, pegue o exemplo sobre o que as tartarugas comem: de acordo com a variedade e com a disponibilidade de alimentos em seu habitat, elas evoluíram ao ponto de serem considerados onívoros.
Isto é, assim como a gente, cágados, jabutis e tartarugas também podem consumir alimentos de diferentes classes alimentícias.
Mas, engana-se quem pensa que todas as espécies se alimentam da mesma forma! Isso porque, enquanto na água, a maior locomoção da tartaruga facilita o consumo de pequenos peixes e crustáceos, em meio terrestre eles se alimentam principalmente de vegetais.
A seguir, vamos saber mais sobre alimentação da tartaruga.
Da mesma forma que nós precisamos de proteínas, carboidratos, gorduras, além de vitaminas e sais minerais para manter o bom funcionamento do nosso organismo, os quelônios também dependem de uma alimentação balanceada para obter os nutrientes necessários ao seu bem-estar.
Nesse sentido, alguns dos ingredientes mais importantes para esses animais são o cálcio, a vitamina D e a vitamina A.
Já se perguntou do que é feito o casco da tartaruga? A resposta é que ele é composto de duas partes principais: uma camada externa de queratina (uma proteína) e uma camada interna de osso. Isso mesmo, diferente do que muitos pensam, o casco faz parte da estrutura óssea dos quelônios, estando fundida ao restante do corpo deles.
Assim como nós precisamos do cálcio para manter a saúde dos nossos ossos, esse nutriente também é fundamental para evitar que os quelônios tenham problemas como raquitismo, que deixa o casco mole.
Não adianta garantir as quantidades recomendadas de cálcio se o organismo dos quelônios não for capaz de absorvê-lo, não é mesmo? É aí que entra a vitamina D. Obtida, principalmente, de banhos de sol, ela auxilia a metabolização do cálcio pelas tartarugas, contribuindo para evitar doenças ligadas ao enfraquecimento ósseo.
Encontrada em alguns alimentos de origem animal, como o óleo de peixe, ou de origem vegetal, como a cenoura, essa vitamina contribui principalmente para o correto funcionamento dos sistemas respiratório, urinário e ocular dos quelônios.
Agora que você já sabe a importância desses nutrientes, vale ressaltar que não basta providenciar o consumo (ou a metabolização) deles. É preciso fazer isso em quantidades adequadas.
Isso porque não é só a falta que gera problemas de saúde. Quando dados em excesso, o cálcio, a vitamina D e a vitamina A podem provocar a calcificação de tecidos moles, entre outros quadros. Fique atento!
No Brasil, a comercialização de tartarugas propriamente ditas é proibida pelo IBAMA. Por isso, aqui vamos falar somente de jabutis (proibidos em alguns estados) e de cágados, incluindo o cágado conhecido como tartaruga tigre d’água.
Lembra que dissemos que a dificuldade de locomoção dos quelônios terrestres contribuiu para que eles consumissem menos proteínas? Os jabutis são um bom exemplo disso. Na natureza, esses animais se alimentam de muitas frutas, folhas verdes e legumes, ingerindo apenas uma pequena quantidade de proteínas encontradas em insetos ou mesmo em restos de presas deixadas por predadores.
Parece uma dieta simples de replicar de maneira natural. No entanto, em cativeiro, a melhor opção são as rações peletizadas, que já vêm com as todas as quantidades de nutrientes necessárias para o bem-estar do pet.
Como complemento, é possível oferecer também uma mistura de frutas e legumes. O bom é que algumas marcas já vendem o alimento desidratado pronto para consumo.
O empuxo da água, que faz com que o cágado se desloque mais rapidamente de um local a outro, também dá a ele a velocidade de ataque necessária para que ele possa se alimentar de pequenos peixes, assim como de crustáceos, como krill e camarão.
Em casa, a melhor opção são as chamadas rações flutuantes, que, além de possuírem as proteínas e os ácidos graxos necessários, ainda garantem o consumo de cálcio, vitamina A, vitamina D, entre outros micronutrientes igualmente importantes para o organismo deles.
Os chamados gammarus – pequenos crustáceos – também podem ser dados algumas vezes por semana. No entanto, eles nunca devem ser a base da dieta, já que, apesar da proteína, são pobres em outros nutrientes.
Você sabe a diferença entre Cágados e Jabutis? Descubra nesse excelente artigo que preparamos para você.
Encontrar e oferecer uma ração de qualidade, feita especificamente para a espécie do seu pet, é o primeiro passo para proporcionar uma adequada alimentação para tartaruga aquática ou terrestre. No entanto, vale a pena seguir as dicas abaixo:
Por fim, procure levar a tartaruga a um veterinário de animais silvestres ao menos uma vez por ano para uma consulta de rotina. Para isso, procure a unidade Petz mais próxima a você e verifique a disponibilidade do serviço!
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