Não, você não leu errado. A proposta deste texto é falar sobre sarda em cachorro — com “d” mesmo — e não sobre sarna.
Também conhecida como lentigo, a sarda em cachorro é uma condição “caracterizada por hiperpigmentação que se dá sob a forma de manchas escuras na pele do animal”, explica a Dra. Louise Siqueira, médica-veterinária da clínica SERES de Salvador.
Embora seja considerada uma condição estética que não está associada a problemas de saúde, é importante conhecer suas características. Isso porque é comum confundir a sarda com outras doenças e condições, como problemas dermatológicos ou mesmo tumores cutâneos.
A condição denominada como lentigo tem origem genética, ou seja, é transmitida de geração para geração entre indivíduos de uma mesma linhagem. Segundo a Dra. Siqueira, ela ocorre principalmente em cachorro com pelo branco. “Isso é devido ao acúmulo de melanina em áreas focais”, explica.
Entre as áreas do corpo mais atingidas pela sarda, a veterinária cita as regiões da barriga e próximas à vulva — no caso de fêmeas — como as mais suscetíveis. Em geral, as manchas costumam aparecer no primeiro ano de vida do cachorro, mas também podem surgir na velhice.
Além da data de surgimento e das áreas corporais marcadas pelas manchinhas, outra característica do cachorro com sarda é que esta não vem acompanhada de outros sinais clínicos, como coceira e descamação.
Nesse sentido, a Dra. Louise Siqueira diz que o reconhecimento dessa condição é diferencial. Ele se dá por exclusão, pela ausência de outros sintomas e com a ajuda de exames de raspado, citologia e cultura fúngica. Não sendo identificado qualquer outro problema de saúde que possa estar causando as manchas no cachorro branco, a lentigo é diagnosticada.
Por se tratar de uma condição estética que não prejudica a qualidade de vida do pet, em geral, ela não requer nenhum tipo de terapia. Tampouco é necessário um acompanhamento especial, uma vez que a lentigo raramente evolui para outros problemas de saúde.
Seja como for, vale a pena consultar um veterinário e levar o gato ou cachorro para um check-up com regularidade. Em alguns casos, pode ser indicada a remoção cirúrgica da área hiperpigmentada.
Já quanto aos cuidados no dia a dia, a veterinária diz ser importante estar atento à exposição solar. “Raios solares podem acentuar o acúmulo de melanina e causar evolução da lesão em gato branco, portanto, pode se tornar maligna”, alerta.
Portanto, se o pet tem sardas, use filtro solar nas áreas atingidas e evite sair com ele entre as 10h e 16h.
Agora que você sabe as condições que causa sarda em cachorro, que tal dar uma olhada no blog da Petz para ver outras curiosidades? Lá você fica por dentro de tudo sobre bem-estar e saúde animal. Confira!
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