Na medida do possível, todo apaixonado por cachorro gosta de estar sempre ao lado do seu filho de quatro patas. Isso inclui querer levá-lo a parques, restaurantes e até mesmo em viagens. Nessa busca por lugares que recebem também nossos amigos, o termo pet friendly vem ganhando cada vez mais popularidade.
No entanto, ainda é muito comum ouvir falar de casos em que os pets são autorizados no espaço, mas não podem ficar no chão, entre outras regras restritivas. Afinal, o que é pet friendly e o que não é? Vamos refletir sobre esse assunto?
Imagine a seguinte situação: você ou alguém da sua família tem necessidades especiais de locomoção. Antes de viajar, você entra em contato com o hotel perguntando se ele tem condições de recebê-lo.
Eles respondem que sim e você faz a reserva. Contudo, ao chegar lá, você descobre que o hotel é repleto de escadas e não conta com rampas ou elevadores.
Guardadas as devidas proporções, é isso que acontece com boa parte dos estabelecimentos que se dizem pet friendly – mais preocupados com a estratégia de marketing do que com um acolhimento que proporcione o bem-estar do pet em si.
Muitos recebem os cães, mas não contam com uma infraestrutura preparada e com uma equipe treinada para lidar com a clientela de quatro patas.
Listamos algumas características adequadas a um serviço pet friendly:
Se você gosta de levar seu amigo aonde vai é bem provável que já tenha se deparado com locais que aceitam cachorros, mas somente se eles permanecerem no colo o tempo todo. Ou, ainda, hotéis que aceitam cachorro, mas olham feio quando o pet late por algum motivo. Você já passou por isso?
Pois é! Existe uma diferença muito grande entre tolerar e receber bem os animais de estimação. Como visto, para ser considerado verdadeiramente pet friendly, é muito importante que o estabelecimento pense nas necessidades específicas dos cachorros, assim como na comodidade dos tutores que estão com eles.
Para ficar mais claro, listamos abaixo algumas regras infelizmente comuns e que NÃO fazem jus ao termo pet friendly:
É claro que, do lado dos tutores, também vale o bom-senso. Por exemplo, se seu pet vem apresentando comportamentos indesejados, como latidos excessivos, agressividade, o ideal é procurar um especialista em comportamento animal e resolver essas questões antes de sair com o pet.
Afinal, a ideia não é atrapalhar a experiência das outras pessoas que estão usando o mesmo serviço, não é mesmo? Nem todo lugar é indicado para os cachorros!
Para terminar essa reflexão sobre o que é e o que não é um serviço pet friendly, é importante destacar que, por mais que os estabelecimentos venham fazendo uma série de adaptações para receber nossos amigos, nem todos os passeios são adequados para eles.
Lembre-se de que cachorros são sensíveis a barulhos, podem ficar estressados em locais muito movimentados e não gostam de ficar trancafiados. Ao contrário: eles gostam mesmo é de brincar.
Por isso, dependendo do passeio que você e sua família forem fazer, pode ser mais indicado deixar seu filho de quatro patas em um hotel para cachorro.
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