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Leptospirose canina: proteja seu melhor amigo!

Entre as doenças que assustam os apaixonados por cachorros, a leptospirose canina talvez seja a mais preocupante. Bastante contagiosa, ela é causada por uma bactéria que ataca órgãos importantes do peludo, podendo levar a graves consequências.

Além disso, trata-se de uma zoonose, ou seja, pode infectar humanos. As causas da leptospirose em cachorro, os principais sintomas e o tratamento da doença. Continue lendo para saber mais!

O que é a leptospirose canina?

A leptospirose em cães é uma doença infectocontagiosa de ampla distribuição mundial. Ela é causada por sorovares patogênicos da bactéria Leptospira interrogans. Traduzindo: vários microrganismos da mesma família podem causar enfermidade.

Como ocorre a transmissão?

A leptospirose canina é transmitida principalmente por meio do contato com a água contaminada com urina de animais portadores, como os ratos. A doença não os afeta, mas eles a liberam no xixi durante toda a vida.

A leptospirose também pode ser transmitida pelo contato do pet (ou humano) sadio com as excreções de animais infectados. Por isso, é necessário atenção ao cuidar de um bichinho doente: utilize luvas e limpe constantemente o ambiente.

Quais são os sintomas da leptospirose em cães?

Os sintomas de leptospirose em cachorro começam a aparecer em até sete dias após a transmissão da bactéria. Algo que preocupa muito os veterinários é que esses sinais são comuns a diversas outras doenças, dificultando o diagnóstico exato.

Os sinais clínicos variam conforme a idade e a imunidade do pet. Além disso, dependendo do sorovar da bactéria Leptospira interrogans que está afetando o cachorro, a doença pode manifestar-se de formas diferentes. De qualquer forma, fique atento a sintomas como:

  • prostração;
  • febre alta;
  • perda de apetite;
  • muitos vômitos;
  • icterícia (coloração amarelada das mucosas, da pele e da parte branca do olho);
  • hemorragias diversas (na urina, nas fezes, na pele ou pelo nariz).

Em alguns casos, a bactéria pode entrar no organismo, mas não causar os sintomas. Ela se reproduz nos rins do cachorro e sai pela urina. O pet assintomático pode infectar os tutores, outros animais da casa ou contaminar ruas e parques onde faz xixi.

Como o quadro é grave, na menor suspeita da doença, sempre busque ajuda veterinária para garantir que o amigo de patas esteja o mais saudável possível. Assim, você também protege a todos os moradores da casa.

Como diagnosticar e tratar?

Como a doença é difícil de reconhecer, somente um médico-veterinário poderá dar um diagnóstico preciso de leptospirose canina. A partir dos sintomas, ele realizará exames complementares e testes sorológicos para identificar com precisão.

O tratamento de leptospirose canina pode variar de acordo com o estágio da doença. Sendo assim, as medidas terapêuticas vão desde hidratação até administração de medicamentos contra a Leptospira interrogans, que devem ser sempre prescritos por um especialista.

Não existe um remédio caseiro para tratar essa doença. Porém, uma forma de contribuir para a melhora do cãozinho em casa é oferecer a ele muita água e uma alimentação equilibrada, afinal, o cachorro com leptospirose tem cura!

Como prevenir a leptospirose?

Apesar de a doença ser muito perigosa, é possível diminuir as chances de contaminação por meio da vacina para leptospirose canina. Ela deve ser reforçada periodicamente, conforme o grau de exposição do animal.

Outro cuidado essencial é adotar medidas de higiene, como a remoção imediata dos lixos e limpezas regulares de terrenos e telhados. Isso afasta os roedores — principais transmissores da doença.

Além disso, em épocas de chuva, o cuidado deve ser redobrado! A água de enchente, que lava ruas e bueiros, costuma estar cheia de bactérias causadoras da doença, que podem infectar o pet. Por isso, deixe-o protegido durante as tempestades e tenha cuidado durante os passeios.

Por fim, sempre leve o cãozinho ao veterinário para visitas regulares. Essa prática previne não só a leptospirose canina, como também outras doenças. Além disso, pode garantir ao animal mais saúde e bem-estar por muitos anos!

Sobre os sorovares e a vacina

A quantidade de sorovares tem relação com as vacinas contra a leptospirose canina. Eles são como uma família com pais e filhos parecidos, mas que têm características genéticas um pouco diferentes.

Os sorovares mais importantes na veterinária são Icterohaemorrhagiae, Canicola, Copenhageni e Grippotyphosa. Os dois primeiros são os prevalentes.

A relação com as vacinas ocorre com a inserção de mais ou menos sorovares na composição. A polivalente, conhecida como V8, contém as unidades taxonômicas Icterohaemorrhagiae e Canicola. Já a chamada V10 possui os 4 sorovares da leptospira.

Agora que você já conferiu tudo sobre a leptospirose canina, coloque em dia a vacina do peludo. Você pode agendá-la nas lojas da Petz! Nas unidades físicas, também é possível encontrar diversos itens que vão garantir a felicidade do amigo de patas. Venha conferir!

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