Entre as doenças que assustam os apaixonados por cachorros, a leptospirose canina talvez seja a mais preocupante. Bastante contagiosa, ela é causada por uma bactéria que ataca órgãos importantes do peludo, podendo levar a graves consequências.
Além disso, trata-se de uma zoonose, ou seja, pode infectar humanos. As causas da leptospirose em cachorro, os principais sintomas e o tratamento da doença. Continue lendo para saber mais!
A leptospirose em cães é uma doença infectocontagiosa de ampla distribuição mundial. Ela é causada por sorovares patogênicos da bactéria Leptospira interrogans. Traduzindo: vários microrganismos da mesma família podem causar enfermidade.
A leptospirose canina é transmitida principalmente por meio do contato com a água contaminada com urina de animais portadores, como os ratos. A doença não os afeta, mas eles a liberam no xixi durante toda a vida.
A leptospirose também pode ser transmitida pelo contato do pet (ou humano) sadio com as excreções de animais infectados. Por isso, é necessário atenção ao cuidar de um bichinho doente: utilize luvas e limpe constantemente o ambiente.
Os sintomas de leptospirose em cachorro começam a aparecer em até sete dias após a transmissão da bactéria. Algo que preocupa muito os veterinários é que esses sinais são comuns a diversas outras doenças, dificultando o diagnóstico exato.
Os sinais clínicos variam conforme a idade e a imunidade do pet. Além disso, dependendo do sorovar da bactéria Leptospira interrogans que está afetando o cachorro, a doença pode manifestar-se de formas diferentes. De qualquer forma, fique atento a sintomas como:
Em alguns casos, a bactéria pode entrar no organismo, mas não causar os sintomas. Ela se reproduz nos rins do cachorro e sai pela urina. O pet assintomático pode infectar os tutores, outros animais da casa ou contaminar ruas e parques onde faz xixi.
Como o quadro é grave, na menor suspeita da doença, sempre busque ajuda veterinária para garantir que o amigo de patas esteja o mais saudável possível. Assim, você também protege a todos os moradores da casa.
Como a doença é difícil de reconhecer, somente um médico-veterinário poderá dar um diagnóstico preciso de leptospirose canina. A partir dos sintomas, ele realizará exames complementares e testes sorológicos para identificar com precisão.
O tratamento de leptospirose canina pode variar de acordo com o estágio da doença. Sendo assim, as medidas terapêuticas vão desde hidratação até administração de medicamentos contra a Leptospira interrogans, que devem ser sempre prescritos por um especialista.
Não existe um remédio caseiro para tratar essa doença. Porém, uma forma de contribuir para a melhora do cãozinho em casa é oferecer a ele muita água e uma alimentação equilibrada, afinal, o cachorro com leptospirose tem cura!
Apesar de a doença ser muito perigosa, é possível diminuir as chances de contaminação por meio da vacina para leptospirose canina. Ela deve ser reforçada periodicamente, conforme o grau de exposição do animal.
Outro cuidado essencial é adotar medidas de higiene, como a remoção imediata dos lixos e limpezas regulares de terrenos e telhados. Isso afasta os roedores — principais transmissores da doença.
Além disso, em épocas de chuva, o cuidado deve ser redobrado! A água de enchente, que lava ruas e bueiros, costuma estar cheia de bactérias causadoras da doença, que podem infectar o pet. Por isso, deixe-o protegido durante as tempestades e tenha cuidado durante os passeios.
Por fim, sempre leve o cãozinho ao veterinário para visitas regulares. Essa prática previne não só a leptospirose canina, como também outras doenças. Além disso, pode garantir ao animal mais saúde e bem-estar por muitos anos!
A quantidade de sorovares tem relação com as vacinas contra a leptospirose canina. Eles são como uma família com pais e filhos parecidos, mas que têm características genéticas um pouco diferentes.
Os sorovares mais importantes na veterinária são Icterohaemorrhagiae, Canicola, Copenhageni e Grippotyphosa. Os dois primeiros são os prevalentes.
A relação com as vacinas ocorre com a inserção de mais ou menos sorovares na composição. A polivalente, conhecida como V8, contém as unidades taxonômicas Icterohaemorrhagiae e Canicola. Já a chamada V10 possui os 4 sorovares da leptospira.
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