Muita gente fica impressionada com a fofura do narizinho dos gatos, que tem formato de coração! Além disso, o focinho dos felinos possui o mais apurado dos sentidos: o olfato dos gatos!
Por trás do focinho de gato, há muita potência. Ele percebe o cheiro que uma pessoa nunca notaria, localiza presas distantes e descobre até informações sobre outros felinos, só de usar o órgão vomeronasal.
Quer saber como tudo isso funciona? Então, leia mais sobre a função do olfato dos bichanos! Você pode se surpreender com tantos detalhes que fazem esses animais serem muito especiais.
Ainda filhotes, os gatinhos já apresentam o olfato aguçado por uma questão de sobrevivência. Os bebês precisam desse sentido mais desenvolvido para encontrar a mama da mãe e se alimentar.
Com três dias de vida, o filhote já identifica a sua mama preferida pelo cheiro. Desde que não haja nenhum irmão concorrente, cada bebê sempre mama nessa mesma tetinha da mamãe gata.
A relação do pequeno com o cheirinho da família é tão intensa que, se ele precisar ser afastado da mãe e dos irmãos, é recomendado levar um objeto que tenha essa marca para ele se sentir confortável na nova casa.
Vale lembrar que, quando um gato se esfrega ou “afofa” um objeto, deixa seu cheiro ali. Nisso, ele comunica aos outros gatos que aquele território é dele. Como isso ocorre? O outro gato passa, sente o odor e sabe que um felino esteve ali.
Isso já mostra como o faro do gato é importante na vida dele, pois é a forma como ele se comunica com os outros felinos e com o mundo. Esse sentido também é muito potente. O olfato dos gatos é até 20 vezes mais potente que o do ser humano, por exemplo — incrível, não é?
O ar é inspirado pelas fossas nasais, passa pelo epitélio olfativo e chega até ao corneto, uma estrutura que umidifica e aquece esse ar, que entra nas células dessa região e é transformado em substâncias químicas.
Essas substâncias transportam a informação ao cérebro, onde o cheiro é interpretado e armazenado como memória olfativa. Sendo assim, permanecem marcados no cérebro para posterior reconhecimento do mesmo odor.
Essa região do cérebro se chama área olfativa frontal. Nos gatos, ela pode atingir até 40 cm². No caminho, o cheiro passa pelo sistema límbico, região responsável pelas emoções, por isso alguns odores despertam mais a atenção do bichano que outros.
Além disso, os gatos têm uma estrutura acessória ao olfato, conhecida como órgão vomeronasal, também chamado de órgão de Jacobson. Esse órgão também está presente nos humanos, no entanto, involui ainda no feto.
Mesmo que você nunca tenha lido nada sobre o assunto, caso tenha um felino, provavelmente, já viu o pet usar o órgão vomeronasal. Sabe quando os gatos cheiram muito um objeto ou um local e, na sequência, abrem a boca um pouco? Nesse momento, eles estão ousando o órgão vomeronasal.
O ato de abrir a boca para usar o órgão vomeronasal recebe o nome de reflexo de Flehmen. A abertura da boca permite que o “cheiro” chegue a esse órgão especializado, que identifica o que foi cheirado de forma mais específica. Ele está localizado atrás dos dentes incisivos superiores.
O órgão vomeronasal também ajuda o animal a identificar as marcas deixadas pelas glândulas odoríferas de outros gatos, presentes nas patas, na cabeça, na bochecha, no queixo, na base da cauda e no rabo.
Cada lugar do corpo do gato deixa um cheiro característico daquela região. Então, sempre que o pet se esfrega pela casa ou até em você, está deixando o cheiro dele, marcando o território e avisando para os outros gatos que ele está por ali.
Agora que você já sabe o quão apurado é o olfato do gato, ficou mais fácil descobrir porque, ao colocar vermífugo ou qualquer medicamento na comidinha, o pet não come o alimento, não é? Com os cães, isso funciona muito bem, mas, com os bichanos, é falha na certa.
O olfato dos gatos é apurado tanto para perceber a presença de uma presa ou de outro pet, quanto para notar que o tutor está tentando colocar algo a mais no “almoço” deles. Dessa forma, qualquer medicação será percebida pelos bichinhos.
Assim, é difícil “enganar” o felino para medicá-lo colocando o remédio no meio do alimento. O melhor é inseri-lo diretamente na boca, para evitar que fique sem tomar a medicação prescrita pelo médico-veterinário.
É importante saber quais odores afetam negativamente o olfato dos gatos para evitá-los. São os cheiros do pinho, banana, lavanda, limão, canela, pimenta e caixa de areia suja! Portanto, lembre-se de limpá-la com frequência para o bigodudo não evitá-la.
Por falar em olfato dos gatos, os bichanos adoram o cheiro da erva-de-gato. Você a conhece? Na Petz, temos o produto disponível para a venda. Adquira e veja como o gatinho fica feliz!
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