Muitas frutas populares entre as pessoas fazem parte do cardápio dos animais. Com a proximidade que os pets têm com os tutores, eles são prestigiados com algum petisco. Hoje, você descobre se o gato pode comer fruta-do-conde.
Conhecida pelo sabor adocicado, a fruta-do-conde, ou pinha, como é conhecida em algumas regiões do país, pode ser consumida pelo gato, mas existem algumas ressalvas. Particularidades individuais relacionadas à saúde do pet podem impedi-lo de consumir alimentos naturais, como a fruta-do-conde.
Na maioria das vezes, você pode dar fruta para gato de forma segura e saudável, salvo algumas que podem causar indigestão, intoxicação ou outros problemas. Por isso, fique atento ao tipo de alimento oferecido para o bichano.
Essa deliciosa fruta chegou ao Brasil pelo Conde de Miranda, em 1626, na Bahia, por isso, leva esse nome. Ela melhora o sistema imunológico, é vermicida, antioxidante, tem ação anti-inflamatória e previne constipação.
Apesar de gerar efeitos benéficos à saúde dos seres humanos, faltam estudos que elucidem que isso aconteça nos animais. Por outro lado, não há relatos de quadros de intoxicação em pets, portanto, a princípio, o gato pode comer fruta-do-conde tomando alguns cuidados, como a retirada das sementes.
A fruta-do-conde é um alimento bastante doce. O consumo não pode ser exagerado, pois o açúcar em excesso contribui para quadros de obesidade e diabetes.
Sendo assim, se o gatinho já está acima do peso ou tem diabetes, a pinha deve ser evitada. Nesse caso, é necessário optar por outros alimentos menos doces.
Animais com problemas digestivos, como colites, alergias alimentares e intestino irritável, também podem ter restrições. O alto teor de fibras contida na fruta pode agravar o quadro ou causar intensa diarreia.
Ainda que a pinha seja uma fruta que gato pode comer, há restrições. Sempre consulte um médico-veterinário para avaliar se o pet tem condições de comer qualquer tipo de alimento que não seja a ração habitual.
Embora, de uma maneira geral, o gato pode comer fruta-do-conde, somente a polpa da fruta deve ser oferecida. As sementes possuem substâncias tóxicas, como o cianeto (presente na maioria das sementes).
A casca da fruta-do-conde é grossa e áspera, aumenta o risco de problemas digestivos e obstrução. Em casos graves, o animal apresenta vômito, dificuldade para evacuar e respirar.
As frutas devem ser descascadas, sem sementes e cortadas em pequenos pedaços para facilitar a mastigação. Os pedacinhos não devem ultrapassar três centímetros.
A quantidade oferecida varia de acordo com o tamanho e o peso do pet. Obviamente animais mais gordinhos não podem abusar. Calcula-se que somente 10% da alimentação diária do pet pode ser acrescentada por um petisco. Como a fruta-do-conde é bastante doce, não é possível oferecê-la todos os dias.
Se pensou em dar a fruta-do-conde como uma maneira de oferecer um alimento natural para gato sem prejudicar a saúde dele, está no caminho certo! Embora a fruta-do-conde não seja a primeira escolha de muitos tutores e médicos-veterinários, dar frutas como petiscos é uma boa opção.
Cada vez mais pais e mães de pets estão em busca de comida natural para gatos, evitando a ração. A alimentação natural é uma opção, pois como o nome já diz, é livre de algumas substâncias contidas na ração.
Por outro lado, a ração é um alimento prático e balanceado, que confere todos os nutrientes necessários e essenciais para o desenvolvimento do organismo e da manutenção da saúde do bichano.
Os alimentos naturais devem ser introduzidos à dieta como petiscos, sempre preferindo frutas, legumes, verduras ou carne cozida/refogada sem tempero, respeitando a quantidade permitida para cada animal. Caso o tutor opte por uma alimentação 100% natural, ela deve ser elaborada por um nutricionista veterinário.
Escolher alimentos saudáveis para gatos é um prazer para os tutores. Além de melhorar o bem-estar dos pets, devido aos diferentes sabores sentidos, as comidas naturais oferecem vitaminas, sais minerais e água, melhorando significativamente a hidratação e, consequentemente, diminuindo alterações renais.
Outros fatores importantes são a individualidade e a variedade de alimentos. Com a comida natural, é possível que o pet receba exatamente o nutriente que precisa.
Embora a alimentação natural seja muito interessante, há algumas desvantagens, como o fato do tutor precisar cozinhar e armazenar adequadamente o alimento. Os custos envolvidos e a necessidade do acompanhamento do médico-veterinário nutricionista são alguns pontos a serem considerados.
De maneira equilibrada, com indicação e liberação do médico-veterinário, o gato pode comer fruta-do-conde e outras comidas naturais. Para conhecer melhor como alimentar seu pet de forma saudável, não deixe de acessar o blog da Petz.
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