A diabetes em gatos tem se tornado uma realidade cada vez mais comum. A doença é crônica e não tem cura, mas quando descoberta em sua fase inicial, pode haver a possibilidade de reversão. Além disso, com o tratamento adequado, é possível que o felino tenha uma vida longa e saudável.
Para isso, é preciso diagnosticar a diabetes o quanto antes — afinal, a doença pode ter consequências graves e até levar à morte quando não tratada. Pensando na importância de reconhecer os sinais da condição, como prevenir a doença e quando buscar ajuda, o blog da Petz preparou um artigo com tudo o que você precisa saber sobre a diabetes em gatos. Continue lendo!
Assim como os humanos, os gatos também precisam de glicose para ter energia. Só que, para que esse açúcar chegue até as células do corpo do felino, a insulina, que é produzida pelo pâncreas, precisa agir como uma chave que “abre a porta” das células. Quando a insulina vai lá e se liga à célula, ela dá o sinal de que é hora de absorver a glicose.
Dessa forma, a glicose que está no sangue é usada como combustível pelas células, ajudando a manter os níveis de açúcar controlados. A diabetes acontece quando o corpo não consegue produzir ou usar a insulina da forma correta. Por isso, os índices de glicose no sangue ficam bem altos.
É importante ressaltar que a diabetes em gatos é dividida em dois tipos:
De toda forma, em ambos os tipos, o resultado é o mesmo: há uma quantidade de glicose sobrando no sangue, mas as células não conseguem usá-la como energia.
Não existe uma causa específica para a diabetes. Entretanto, há alguns fatores de risco para a doença em gatos, principalmente no caso de diabetes tipo 2 — que é causada, em sua maioria, por hábitos não saudáveis ao longo da vida. Assim, os maiores riscos para diabetes em gatos são:
Estudos já mostram que a obesidade é uma das doenças mais associadas à diabetes felina. Portanto, se o tutor quer evitar o diagnóstico, cuidar da alimentação e do peso do animal são passos fundamentais.
Os sintomas de diabetes em gatos são semelhantes aos sinais da doença em humanos, o que pode facilitar a identificação por parte dos tutores. Os principais sinais são a perda de peso, mesmo comendo normalmente, além do aumento da sede e da quantidade de urina.
Mas, além disso, o gato pode apresentar cansaço excessivo, assim como alterações no comportamento. Um animal ativo pode se tornar mais apático, assim como um felino doce pode começar a ter atitudes mais agressivas.
Ao reconhecer esses sintomas em seu pet, é importantíssimo levá-lo à uma consulta com o médico-veterinário. Inclusive, é por meio de check-ups frequentes que o tutor poderá notar alguns dos sintomas de alerta, como a perda de peso.
Contar com auxílio profissional é essencial, pois o médico-veterinário saberá como diagnosticar a diabetes em gatos. Inicialmente, o especialista irá analisar o quadro clínico, questionando o tutor sobre os sintomas. Porém, a observação dos sinais não é o suficiente para fechar o diagnóstico de diabetes.
Para isso, é comum que se solicite alguns exames, como de sangue e de urina. A partir dos índices apresentados no resultado, será possível afirmar se o gato realmente tem diabetes felina.
Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais cedo o tratamento é iniciado. E se você está se perguntando como tratar diabetes em gatos, esse processo se baseia em alguns pilares importantes.
O primeiro é o controle da glicemia, que se dá por administração de insulina, que deve acontecer cerca de duas vezes por dia, por via subcutânea (ou seja, por baixo da pele). A frequência exata de aplicações e quantidade de insulina deve ser prescrita pelo médico-veterinário.
Além disso, o gato precisa ter mudanças na dieta e praticar atividades físicas com regularidade. Por sorte, já existem rações terapêuticas para gatos diabéticos, facilitando a vida do tutor. De toda forma, recomenda-se uma alimentação com baixo teor de carboidrato e rica em proteínas.
O diagnóstico precoce da diabetes felina é o ideal. Assim, o tratamento já pode ser iniciado no mesmo dia. Isso é importante porque, quando não tratada, a condição pode trazer diversas complicações e até mesmo levar à morte. ca
Alguns dos riscos de não tratar a diabetes são os danos em vários órgãos e a cetoacidose diabética — que é uma condição grave, que pode ser fatal. Por isso, caso suspeite que o seu gato possa ser diabético, não hesite em procurar ajuda profissional.
Vale lembrar que a diabetes felina é uma doença crônica. Ou seja, não tem cura. Por isso, os tutores devem acompanhar os níveis de glicemia e ficarem atentos a sinais de complicações da doença. Mas, com os cuidados adequados, um gato com diabetes pode viver por muitos anos.
Para te ajudar no diagnóstico e tratamento da diabetes em gatos, conte com a ajuda dos profissionais do Centro Veterinário Seres. São diversos médicos-veterinários capacitados por todo o Brasil, prontos para te atender!
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