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Diabetes em gatos: sintomas e tratamento

A diabetes em gatos tem se tornado uma realidade cada vez mais comum. A doença é crônica e não tem cura, mas quando descoberta em sua fase inicial, pode haver a possibilidade de reversão. Além disso, com o tratamento adequado, é possível que o felino tenha uma vida longa e saudável.

Para isso, é preciso diagnosticar a diabetes o quanto antes — afinal, a doença pode ter consequências graves e até levar à morte quando não tratada. Pensando na importância de reconhecer os sinais da condição, como prevenir a doença e quando buscar ajuda, o blog da Petz preparou um artigo com tudo o que você precisa saber sobre a diabetes em gatos. Continue lendo!

Diabetes em gatos: o que é?

Assim como os humanos, os gatos também precisam de glicose para ter energia. Só que, para que esse açúcar chegue até as células do corpo do felino, a insulina, que é produzida pelo pâncreas, precisa agir como uma chave que “abre a porta” das células. Quando a insulina vai lá e se liga à célula, ela dá o sinal de que é hora de absorver a glicose.

Dessa forma, a glicose que está no sangue é usada como combustível pelas células, ajudando a manter os níveis de açúcar controlados. A diabetes acontece quando o corpo não consegue produzir ou usar a insulina da forma correta. Por isso, os índices de glicose no sangue ficam bem altos.

É importante ressaltar que a diabetes em gatos é dividida em dois tipos:

  • o tipo 1 é uma doença causada por uma reação do sistema imunológico, que resulta na destruição de células produtoras de insulina. É uma condição rara em gatos;
  • o tipo 2 é caracterizado pela resistência à insulina, quando as células do corpo não respondem ao hormônio. Esse tipo representa cerca de 80% dos casos nos felinos, causado na maioria das vezes pela obesidade.

De toda forma, em ambos os tipos, o resultado é o mesmo: há uma quantidade de glicose sobrando no sangue, mas as células não conseguem usá-la como energia.

O que causa diabetes em gatos?

Não existe uma causa específica para a diabetes. Entretanto, há alguns fatores de risco para a doença em gatos, principalmente no caso de diabetes tipo 2 — que é causada, em sua maioria, por hábitos não saudáveis ao longo da vida. Assim, os maiores riscos para diabetes em gatos são:

  • obesidade;
  • gatos idosos;
  • uso de medicações (como esteróides);
  • problemas hormonais, como pancreatite e hiperadrenocorticismo;
  • sedentarismo.

Estudos já mostram que a obesidade é uma das doenças mais associadas à diabetes felina. Portanto, se o tutor quer evitar o diagnóstico, cuidar da alimentação e do peso do animal são passos fundamentais.

Sintomas de diabetes em gatos

Os sintomas de diabetes em gatos são semelhantes aos sinais da doença em humanos, o que pode facilitar a identificação por parte dos tutores. Os principais sinais são a perda de peso, mesmo comendo normalmente, além do aumento da sede e da quantidade de urina.

Mas, além disso, o gato pode apresentar cansaço excessivo, assim como alterações no comportamento. Um animal ativo pode se tornar mais apático, assim como um felino doce pode começar a ter atitudes mais agressivas.

Ao reconhecer esses sintomas em seu pet, é importantíssimo levá-lo à uma consulta com o médico-veterinário. Inclusive, é por meio de check-ups frequentes que o tutor poderá notar alguns dos sintomas de alerta, como a perda de peso.

Como diagnosticar e tratar diabetes em gatos?

Contar com auxílio profissional é essencial, pois o médico-veterinário saberá como diagnosticar a diabetes em gatos. Inicialmente, o especialista irá analisar o quadro clínico, questionando o tutor sobre os sintomas. Porém, a observação dos sinais não é o suficiente para fechar o diagnóstico de diabetes.

Para isso, é comum que se solicite alguns exames, como de sangue e de urina. A partir dos índices apresentados no resultado, será possível afirmar se o gato realmente tem diabetes felina.

Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais cedo o tratamento é iniciado. E se você está se perguntando como tratar diabetes em gatos, esse processo se baseia em alguns pilares importantes.

O primeiro é o controle da glicemia, que se dá por administração de insulina, que deve acontecer cerca de duas vezes por dia, por via subcutânea (ou seja, por baixo da pele). A frequência exata de aplicações e quantidade de insulina deve ser prescrita pelo médico-veterinário.

Além disso, o gato precisa ter mudanças na dieta e praticar atividades físicas com regularidade. Por sorte, já existem rações terapêuticas para gatos diabéticos, facilitando a vida do tutor. De toda forma, recomenda-se uma alimentação com baixo teor de carboidrato e rica em proteínas.

Riscos de não tratar a diabetes felina

O diagnóstico precoce da diabetes felina é o ideal. Assim, o tratamento já pode ser iniciado no mesmo dia. Isso é importante porque, quando não tratada, a condição pode trazer diversas complicações e até mesmo levar à morte. ca

Alguns dos riscos de não tratar a diabetes são os danos em vários órgãos e a cetoacidose diabética — que é uma condição grave, que pode ser fatal. Por isso, caso suspeite que o seu gato possa ser diabético, não hesite em procurar ajuda profissional.

Vale lembrar que a diabetes felina é uma doença crônica. Ou seja, não tem cura. Por isso, os tutores devem acompanhar os níveis de glicemia e ficarem atentos a sinais de complicações da doença. Mas, com os cuidados adequados, um gato com diabetes pode viver por muitos anos.

Para te ajudar no diagnóstico e tratamento da diabetes em gatos, conte com a ajuda dos profissionais do Centro Veterinário Seres. São diversos médicos-veterinários capacitados por todo o Brasil, prontos para te atender!

marianapucci@gearseo.com.br

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