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Dermatofitose em gatos

Publicado em 20 de agosto de 2024

Tempo de leitura: 5min

A dermatofitose, mais conhecida pelo apelido “tinha”, é uma infecção fúngica que pode causar um grande incômodo aos nossos amigos felinos. Ela afeta principalmente a pele, os pelos e as unhas, provocando coceira intensa, falhas na pelagem, descamação e até mesmo feridas.
filhotes e aqueles com o sistema imunológico fragilizado, como os idosos ou portadores de outras doenças, são os principais alvos da dermatofitose em gatos. No entanto, qualquer gato, independentemente da idade ou raça, pode ser infectado. Confira mais aqui!

Gato se coçando em cima de uma superfície de madeira.

O que causa a dermatofitose?

É causada por fungos que se alimentam da queratina, uma proteína presente na pele, pelos e unhas. A transmissão ocorre por contato direto com animais infectados ou com objetos contaminados, como camas, escovas e brinquedos. Ambientes quentes e úmidos, como banheiros e áreas de serviço, favorecem a proliferação desses fungos, aumentando o risco de infecção.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da dermatofitose podem variar de leves a graves, mas geralmente causam grande desconforto aos felinos. Os sintomas mais comuns incluem áreas arredondadas de perda de pelos (alopecia), principalmente na cabeça, orelhas e patas. A pele nessas regiões pode apresentar vermelhidão, descamação, crostas e até mesmo feridas, resultando em coceira intensa e, em alguns casos, dor. Em quadros mais graves, a infecção pode atingir as unhas, tornando-as quebradiças, deformadas e doloridas. Se você notar qualquer um desses sinais no seu gato, é fundamental procurar um médico veterinário para diagnóstico e tratamento adequados, evitando o agravamento da doença e a transmissão para outros animais ou humanos.

Como é feito o diagnóstico?

Diagnosticar a dermatofitose em gatos requer a expertise de um médico veterinário, que irá analisar o histórico do animal, realizar um exame físico minucioso e, muitas vezes, solicitar exames complementares para confirmar a suspeita. A lâmpada de Wood, que emite luz ultravioleta, pode ser utilizada para identificar a presença de alguns tipos de fungos, que emitem fluorescência sob essa luz. No entanto, nem todos os fungos causadores da dermatofitose apresentam essa característica, tornando o exame apenas um indício e não um diagnóstico definitivo. O método mais preciso para diagnosticar a dermatofitose é a cultura fúngica, na qual amostras de pelos ou raspados de pele são coletadas e cultivadas em laboratório para identificar o fungo causador da infecção. Esse exame, apesar de mais demorado, é fundamental para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento mais adequado para cada caso.

Veterinária do Seres examinando o pescoço do gato.

Tratamento e prevenção

O tratamento da dermatofitose geralmente envolve o uso de medicamentos antifúngicos, como shampoos, pomadas e comprimidos prescritos pelo veterinário. A duração do tratamento pode variar dependendo da gravidade da infecção. Além disso, é fundamental desinfetar o ambiente e os objetos do gato para evitar a reinfecção. Lave roupas de cama, toalhas e brinquedos com água quente e sabão, e utilize produtos de limpeza específicos para eliminar os fungos do ambiente. Aspire o piso e os móveis com frequência e evite o acúmulo de umidade.

A prevenção da dermatofitose envolve medidas simples, como manter o ambiente limpo e seco, evitar o contato com animais doentes, oferecer uma alimentação balanceada para fortalecer o sistema imunológico e manter as vacinas em dia. Reforçar as defesas naturais do seu pet é fundamental para evitar que ele se torne um alvo fácil para esses fungos oportunistas.

A dermatofitose pode ser transmitida para humanos?

A dermatofitose é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. É transmitida principalmente pelo contato direto com a pele ou pelos de um animal infectado, ou através do contato com objetos contaminados, como escovas, roupas de cama ou brinquedos. Em humanos, a dermatofitose pode causar lesões na pele, como manchas vermelhas e descamativas, coceira e, em alguns casos, queda de cabelo. Pessoas com sistema imunológico comprometido, como crianças, idosos e pacientes com doenças crônicas, são mais suscetíveis à infecção. Por isso, é fundamental lavar bem as mãos após o contato com animais, especialmente aqueles com suspeita ou diagnóstico de dermatofitose, e evitar o compartilhamento de objetos pessoais com eles. Em caso de suspeita de infecção, procure um médico para diagnóstico e tratamento adequados.

Veterinária examinando o olho do gato com luvas de vinil.

Consulte sempre um médico veterinário

A saúde do seu gato é preciosa e merece atenção especial. Ao notar qualquer alteração na pele, pelos ou comportamento do seu felino, não hesite em procurar ajuda profissional. Lembre-se, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir o bem-estar do seu amigo de quatro patas. O Centro Veterinário Seres conta com uma equipe experiente e apaixonada por animais, pronta para oferecer o melhor atendimento e cuidado para o seu pet. Agende agora mesmo uma consulta e proporcione ao seu gato a qualidade de vida que ele merece!

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