Para um tutor, nada melhor do que ver seu pet feliz e com saúde. Felizmente, avanços têm contribuído para promover esse bem-estar de forma integrada. Um bom exemplo disso é a popularidade cada vez maior da fisioterapia veterinária.
Indicada como tratamento principal ou auxiliar de problemas ortopédicos e neurológicos, ela não tem efeitos colaterais. Além disso, em alguns casos, seus resultados comprovados podem até mesmo evitar cirurgias.
A seguir, saiba mais sobre a importância da fisioterapia veterinária, como ela funciona, quando é necessária e onde encontrar a especialidade.
Segundo o Dr. Felipe Gabriel, médico-veterinário da Petz, a história da fisioterapia veterinária começou na década de 30.
Nessa época, a casa real britânica contava com os serviços de Sir Charles Strong. Fisioterapeuta de formação, ele se dedicou ao uso de estimulação elétrica para tratar lesões da família real, sofridas durante os jogos de polo.
Inicialmente desenvolvida como um tratamento para humanos, o médico decidiu testar a técnica em cavalos lesionados durante as partidas. Até que, em 1967, Charles Strong reuniu o conhecimento adquirido em um livro.
Tratava-se da primeira publicação sobre terapias físicas para cavalos. “Com o tempo, avanços permitiram o desenvolvimento e a aplicação de novas técnicas também aos outros animais de companhia”, afirma o Dr. Felipe.
“As principais funções da fisioterapia na medicina veterinária de cães e gatos são eliminar a causa de alguns problemas, melhorar os sinais clínicos e aliviar dores”, explica o Dr. Felipe.
Além disso, ele diz que o tratamento de fisioterapia em cães e outros animais também pode ser combinada a demais técnicas clínicas. A fim de reduzir inflamações, prevenir ou minimizar atrofias de músculos, cartilagens, tendões e ligamentos, e melhorar a função cardiovascular.
Por isso, segundo o especialista, a fisioterapia costuma ser especialmente indicada como auxiliar no tratamento de doenças ortopédicas e neurológicas.
“Nas enfermidades ortopédicas, ela ajuda no controle da dor e aumenta a amplitude dos movimentos, melhorando a força e a resistência muscular’, explica o especialista em fisioterapia veterinária.
Também pode ajudar a diminuir o tempo de recuperação em caso de fratura óssea e em pós-cirúrgicos.
Já quando o assunto são enfermidades neurológicas, a principal função da fisioterapia veterinária é restabelecer a coordenação motora e o equilíbrio.
Lembrando que o tratamento também é um grande aliado de pets idosos! Isso porque, de acordo com o Dr. Felipe, ela é capaz de aliviar a dor de doenças articulares e de manter a força muscular do seu amigo.
Para ajudá-lo a entender melhor a fisioterapia veterinária e para que serve, além de como funciona na prática, separamos cinco condições em que ela pode ser utilizada e explicamos como isso se dá. Confira:
Em geral, são realizados exercícios físicos na esteira aquática. O objetivo é diminuir o impacto do peso nas articulações. Além disso, podem ser realizados circuitos e exercícios para condicionamento físico.
De acordo com o Dr. Felipe, as principais técnicas utilizadas são a termoterapia (com o uso de bolsas quentes). Além da terapia aquática ou lâmpadas de infravermelho, que dilatam os vasos sanguíneos.
Dessa forma, ela diminuindo a dor e relaxando os músculos. A cinesioterapia também é indicada, com a realização diária de exercícios de alongamento e mobilização articular.
Por transferir o peso do corpo para os membros torácicos, o Dr. Felipe explica que um dos principais problemas é a atrofia da musculatura pélvica.
Para reverter o quadro, a estimulação elétrica ou a aplicação de ultrassom servem para aquecer e relaxar os músculos.
Feito isso, são realizados exercícios de alongamento e de mudança de centro de gravidade que restabelecem o equilíbrio.
Nestes casos, a estimulação elétrica e o ultrassom também podem ser usados no alívio da dor.
Já a cinesioterapia (terapia do movimento) serve para melhorar, restaurar ou manter a força, a mobilidade, a flexibilidade e a coordenação. Na hidroterapia, o uso de água quente alivia a dor e melhora o movimento.
O tratamento depende do ambiente, das características do pet e do grau de instabilidade articular.
Em geral, utiliza-se a estimulação elétrica para alívio da dor no pós-operatório. Exercícios também são indicados para fortalecimento muscular.
A grande vantagem da fisioterapia veterinária é que ela aumenta o sucesso dos tratamentos de uma forma não invasiva.
“Ela ajuda no combate à dor, na recuperação funcional da região comprometida, na prevenção de futuras lesões articulares e na melhora da qualidade de vida, principalmente em pacientes idosos”, lembra o veterinário.
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