Sabemos que as ações do homem sobre o meio ambiente são as principais causas de existirem variadas espécies ameaçadas de extinção na Terra. É o caso de atos como destruição de habitats, caça predatória, poluição de ambientes e inserção artificial de novas espécies em determinadas áreas.
Porém, mesmo com a piora de alguns índices ambientais recentes, ainda existem razões para acreditar que essa lista de animais extintos irá diminuir cada vez mais!
Graças ao trabalho em equipe de pesquisadores, biólogos e outros profissionais ligados ao meio ambiente, diversos animais que estavam prestes a desaparecer já se encontram em situação de menor vulnerabilidade. A seguir, conheça algumas espécies que ficarão conosco na Terra por mais tempo.
Maior espécie entre os psitacídeos, a arara-azul chama a atenção pela beleza, pelo tamanho e pelo comportamento alegre. Justamente pela exuberância, ela entrou na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Além da destruição do habitat, o tráfico de animais é outra causa que influencia a diminuição do número de indivíduos da espécie. Em 1999, podiam ser encontradas apenas 1.500 araras-azuis na região do Pantanal.
A recuperação da espécie vem acontecendo graças ao Projeto Arara-Azul, fundado pela bióloga Neiva Guedes. Os trabalhos são realizados por meio do monitoramento de ninhos naturais, da instalação de ninhos artificiais e do acompanhamento tanto de filhotes quanto de aves adultas em fase de reprodução.
Por meio de ações educativas, o projeto aumentou bastante o número de indivíduos da espécie. Hoje em dia, existem mais de 5 mil araras-azuis na região do Pantanal.
Original da Mata Atlântica, o mico-leão-dourado costumava ser visto em todo o litoral fluminense até o estado do Espírito Santo. Com a urbanização e consequente destruição do habitat, o número de indivíduos da espécie caiu: nos anos 70, chegou a apenas 200.
A partir daí, o primata chamou a atenção do mundo todo. Logo, iniciaram trabalhos de conservação para que ele não se tornasse mais um animal na lista de espécies ameaçadas de extinção. Hoje, existem cerca de 2 mil animais na natureza.
O primeiro passo foi dado com a criação da Reserva Biológica de Poço das Antas, em 1974. Primeira iniciativa do gênero feita no Brasil, ela foi fundamental para ajudar na recuperação das espécies extintas.
Os micos dependem de espaços amplos para não sofrerem com a superpopulação, que acarreta falta de alimento e consanguinidade. Além disso, entidades ligadas à causa realizam trabalhos de monitoramento de animais extintos pelo homem.
Distribuída em rios, mangues e áreas alagáveis da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai, 70% da população total de jacaré-de-papo-amarelo está concentrada em território nacional.
No Brasil, o perigo enfrentado por ele, considerado como uma das espécies em extinção nacional, está associado principalmente às atividades socioeconômicas. A espécie está presente nas áreas mais populosas do país, implicando redução e alteração do habitat.
Com a caça intensiva, nos anos 80, havia apenas 2 mil indivíduos. A recuperação da espécie vem acontecendo, em parte, pela ação dos próprios animais, que fugiram para regiões mais afastadas.
No entanto, a criação de Unidades de Conservação Federal também contribui para o aumento expressivo da população de jacarés-de-papo-amarelo. Hoje, a espécie já conta com mais de 20 mil indivíduos.
Quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil já estiveram entre os principais animais extintos no mundo. São elas:
Além da poluição do mar, a caça de tartarugas para consumo da carne e dos ovos colocou o animal como uma das espécies ameaçadas de extinção nos anos 80. Na época, essa prática era muito comum em comunidades costeiras.
A história das tartarugas marinhas no Brasil começou a mudar com o famoso Projeto Tamar. Também criado nos anos 80, o projeto vem trabalhando em pesquisas, monitoramento e manejo das espécies, conservação do habitat e conscientização da população a respeito das tartarugas.
Outro ponto fundamental para o sucesso do projeto foi o trabalho de apoio no desenvolvimento das comunidades costeiras, com a implantação de alternativas econômicas que melhorassem a condição de vida das pessoas. Isso desestimulou a caça das tartarugas para a alimentação.
Viu só como a ação coletiva faz a diferença para os animais e para o meio ambiente? Você também pode fazer a sua parte no dia a dia com pequenas atitudes, como recolher o lixo na praia, reduzir o uso de plástico e até contribuir com ONGs ligadas à causa por meio de doações esporádicas ou mensais.
Caso ainda tenha dúvidas em relação às espécies ameaçadas de extinção, saiba que os especialistas da Petz vão adorar explicar tudo sobre elas. Continue acompanhando os conteúdos do blog e faça uma visita à loja mais próxima de você!
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