Muitas pessoas relatam não gostar de gatos e, quando questionadas sobre o motivo, costumam responder “acho que são traiçoeiros”, “são muito ariscos” ou “parece que eles percebem que não me dou bem com eles”. Por conta disso, saber como fazer gatos se darem bem com pessoas e até outros pets pode ser uma ótima ideia.
Caso você tenha um gato antissocial é preciso, primeiro, saber o que o leva a agir de forma arisca. Observe sua linguagem corporal, pois quando ele está assustado ou se sente ameaçado, pode se retrair fisicamente, se esconder, tentar fugir, miar em excesso ou até atacar.
Sabendo o que provoca sua introspecção (no geral, costuma ser medo de pessoas desconhecidas e até moradores da casa com quem ele não interage tanto) use o método do reforço positivo. Nada de broncas e castigos: dê petiscos e carinho e vá aos poucos introduzindo-o nas situações na qual ele demonstra sentir receio, para que associe-a com algo bom.
O gato vai associar o gesto carinhoso com um ambiente amistoso e uma pessoa em quem pode confiar e aos poucos ficará mais relaxado. Outra situação que pode ajudar é colocar o gato em uma caixa ou espaço que lhe seja confortável e conversar com ele de longe, junto de uma pessoa estranha. Aos poucos a pessoa estranha vai se aproximando, até que consiga afagar o gato. Vale também para quando o gato está aninhado no colo de alguém conhecido e se sente protegido.
Aí você arruma mais um gato para fazer companhia para seu felino e eles só brigam! O que fazer?
O principal problema entre gatos que brigam é a disputa pelo território e a necessidade de liderar. O gato que se mantém com um comportamento mais agressivo quer, na realidade, demonstrar sua dominância, e é preciso aproximá-los com cautela para evitar que brigas aconteçam.
Uma boa saída é separá-los de cômodo e, aos poucos, acostumá-los um com o outro com reforço positivo, como deixando um pano com o cheiro do outro gato debaixo do prato de comida, ou lhes recompensando sempre que estiverem juntos e convivendo bem.
A máxima do “brigam feito cão e gato” pode ser diferente – aliás, na maioria dos casos isso é balela, pois eles costumam se dar muito bem, desde que haja limites de convivência e um não invada o território do outro. A melhor forma de combinar os dois dentro da mesma casa é, novamente, através do reforço positivo nos momentos de interação, para que a associem a algo bom.
Promover brincadeiras nas quais eles possam interagir juntos, como buscar uma bolinha ou passear no parque, é uma boa forma de diverti-los e fazer com que vejam que ambos tem a curiosidade em comum.
Gatos são mais metódicos e possuem uma hierarquia definida, e a simples ideia de receber um novo morador, que possa alterar as coisas no seu território, é capaz de estressá-lo. A introdução, portanto, deve ser feita quando todos os envolvidos estiverem calmos e relaxados.
De início, os gatos devem ser mantidos separados, de preferência em cômodos diferentes e com uma porta entre eles. Cada um deve ter seus próprios brinquedos, pote de água e comida, cama, caixa de areia, etc. Depois de alguns dias troque-os de espaço para que se acostumem com o odor um do outro.
Alguns dias depois, brinque com cada um por debaixo da porta e permita que eles se toquem pelas patas. Aos poucos, substitua a porta por uma tela transparente para que eles possam se ver e se cheirar, e quando brincar com eles use reforço positivo para que vejam a interação como algo positivo.
Por fim, antes de apresentá-los formalmente, canse bem os dois para que fiquem relaxados e calmos e só então permita que interajam cara a cara. Dê petiscos quando perceber que estão se dando bem, para que associem a amizade com algo bom.
Um fator de choque entre os cães e gatos é a personalidade. Enquanto os cães são apegados aos tutores e fazem de tudo para agradar, os gatos são mais independentes.
Quando acostumados desde pequenos, os pets tem mais facilidade de crescer juntos e tolerar essas diferenças. A melhor forma de criá-los é dar atenção individual para cada pet e criar brincadeiras para que possam interagir juntos; eles também devem saber quais são os limites de cada um e aprender a diferenciar os espaços para que não haja disputa de território.
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