A cirurgia de castração de cachorro é um dos temas mais comuns — e ao mesmo tempo polêmicos — da medicina veterinária preventiva. Apesar de muito recomendada pelos profissionais da área, ela ainda gera dúvidas entre os tutores em até que ponto se faz benéfica para o pet.
Para saber se a castração de cachorro é realmente necessária, é melhor levar o peludo a uma consulta com o veterinário. A partir de uma avaliação individual, ele também poderá dizer qual a idade certa para a cirurgia. O Blog Petz reuniu algumas informações extras para você se informar enquanto a consulta não chega!
Essa talvez seja a dúvida mais recorrente entre os tutores. Castrar cachorro não é uma cirurgia recomendada por todos os veterinários, embora boa parte deles concorde que ela é benéfica para a saúde dos cães, já que é capaz de evitar doenças, como piometra, pseudociese, cistos ovarianos e hiperplasia prostática.
Confira abaixo outros motivos por que a cirurgia de castração de cachorro é recomendada:
Antes de mais nada, é válido dizer que a castração de cachorro fêmea é diferente da feita em machos. Para as fêmeas, o tipo mais recomendado de cirurgia de castração de cachorro é a ovariectomia, que consiste na remoção cirúrgica tanto do útero quanto dos ovários.
Já para os machos, o procedimento mais comum é chamado de orquiectomia, que consiste na remoção dos dois testículos. Ao contrário da ovariectomia, que é uma cirurgia interna e exige um maior tempo de recuperação, ela é menos invasiva para os cachorros.
Porém, somente um veterinário poderá dizer qual a idade para castrar cachorro. Vendo de uma forma geral, recomenda-se que o procedimento seja feito pouco antes de o pet atingir a maturidade sexual, ou seja, antes do primeiro cio das fêmeas e logo após o término do ciclo de vacinas pediátricas do macho.
A cirurgia de castração de cachorro é bastante simples e rotineira na clínica veterinária, mas como qualquer outro procedimento, não é livre de riscos. Isso se deve porque castrar cachorro necessita de anestesia, que pode ser arriscada em algumas situações. Daí vem a importância de levar o peludo para fazer um check-up completo antes.
Dessa maneira, o veterinário conseguirá identificar fatores de risco e encontrar alternativas. Porém, seja como for, converse com ele e dê preferência ao uso de anestesia inalatória, que é mais segura do que a intravenosa. Escolha uma clínica bem equipada e com profissionais de confiança para fazer o procedimento.
A cirurgia, como dito anteriormente, é menos invasiva para os machos, por isso, eles recebem alta no mesmo dia. Já as fêmeas permanecem internadas e em observação pelas primeiras 24 horas para controle de dor, pressão e possíveis sangramentos.
Quando os pets recebem alta, é indicado aos tutores o uso de anti-inflamatórios nos primeiros sete dias. No entanto, a recuperação completa pode levar até 15 dias. Durante esse período, é recomendado que o pet passe a usar um colar protetor ou uma roupa cirúrgica e fique de repouso.
Segundo a Dra. Karina Mussolino, médica-veterinária da Petz, algumas recuperações são tranquilas e chega até ser difícil controlar as estripulias do amigo de quatro patas. “Eles até esquecem que estão operados. Por isso, é bom ficar de olho”, diz ela.
Além do uso de anti-inflamatórios, após a castração de cachorro, cuidados são necessários! O principal deles é ficar de olho nos pontos e garantir que eles estejam sempre preservados. A roupinha cirúrgica e o tão conhecido colar elizabetano ajudam nessa missão, impedindo que os peludos consigam lamber ou arrancar os pontos.
Para evitar contaminações, é necessário limpar a sutura diariamente com o uso de um algodão limpo e um produto indicado pelo veterinário. Durante os primeiros dias, é interessante deixar o comedouro e o bebedouro mais próximos à caminha para reduzir os esforços físicos do pet.
Os pontos devem ser removidos apenas pelo veterinário na consulta de retorno. Nesse dia, ele irá avaliar o estado de saúde geral após a cirurgia de castração de cachorro. Enquanto isso, dê muito amor ao seu pet e fique sempre atento aos cuidados necessários.
Por fim, ouvimos dizer por aí que após a cirurgia o cachorro se torna mais sedentário, diferentemente dos cães que não passaram pelo procedimento, o que não é necessariamente verdade.
A cirurgia inibe certos comportamentos ligados aos hormônios sexuais, como a demarcação de território pelo xixi e a simulação de cópula em diversos objetos pela casa. Já a agressividade, excesso de latidos e disposição para brincar se ligam mais a adestração e estilo de vida dos tutores do que a cirurgia.
Conseguiu tirar mais algumas dúvidas relacionadas a cirurgia de castração de cachorro? Aqui, no blog da Petz você consegue saciar outras dúvidas sobre o universo dos bichinhos, e assim oferecer uma vida ainda melhor para o seu peludo.
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