Cão-guia: aprenda tudo sobre esse animal tão especial!

O cão-guia, também chamado de cães de assistência, dá um novo significado à expressão “melhor amigo do homem”. Esses pets são cuidadosamente treinados para aumentar a qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Esse animal oferece ao seu tutor a independência e a liberdade de viver sem a necessidade de ter auxílio constante de profissionais ou de membros da família, além de oferecer carinho e “lambeijos” constantes!

Definição de cão-guia

Mas afinal, o que é um cão-guia? Podemos definir como cães que são treinados para prestar assistência a um indivíduo com deficiência. Assim, é um animal de serviço.

O cão-guia pode entrar em qualquer lugar que a pessoa quiser, onde, por lei, tem acesso completo a edifícios comerciais, restaurantes, bibliotecas, supermercados, locais religiosos, sistemas de transporte ou qualquer outra área pública.

Qual é a melhor raça para ser um cão-guia?

A escolha da raça de cão-guia é algo que depende do tipo de atividade que essa cão vai prestar. Porém, o Golden Retriever e o Labrador Retriever são as mais escolhidas por se encaixarem em várias atividades.

Porém, é possível encontrar animais das raças Pastor Alemão, Border Collie, Pastor Australiano, Terra nova, São Bernardo, entre outras. No geral, são animais dóceis, inteligentes e de médio a grande porte, com força suficiente para realizar o trabalho.

Como adquirir um cão-guia no Brasil?

Se você está se perguntando quanto custa um cão-guia no Brasil, precisamos esclarecer que esses animais não podem ser comprados. Eles são doados para as pessoas por instituições sérias que treinam o animal. Para poder ter esse companheiro, a pessoa:

• deve ter 18 anos ou mais;
• deve ter uma deficiência visual;
• deve residir em território brasileiro;
• deve gostar de animais;
• deve ter feito o curso de mobilidade (realizado pelos institutos que treinam os cães);
• deve ter condições financeiras e psicológicas para cuidar do animal.

Se cumprir todos os requisitos, a pessoa pode fazer o cadastro nas instituições que treinam os cães e aguardar a disponibilidade de um cão-guia com o seu perfil. Não há tempo certo de espera, mas pode ser que se passem alguns anos até que se encontre o parceiro de quatro patas ideal.

Esse é o passo a passo de como ter um cão-guia. Porém, o primeiro passo mesmo é aceitar a própria deficiência. Muitas pessoas não “passam” nas entrevistas das instituições porque ainda estão em processo de aceitação, por isso, não estão aptas a ter o animal.

Como é o adestramento para o cão-guia?

Os cães-guia são treinados para se tornarem os olhos ou ouvidos de uma pessoa. Suas habilidades incluem andar em uma linha reta, parando para todas as mudanças em seu caminho (como calçadas ou escadas) e evitando impedimentos.

Cabe à pessoa determinar as rotas que eles tomam, já que os cães não sabem o caminho a seguir até que aprendam. É por meio da repetição que esses pets podem se lembrar de um trajeto rotineiro.

Em caso de alguma falha de caminho, esses animais também são treinados para a “desobediência inteligente”, o que significa que, se for dado um comando que colocaria o seu tutor em perigo, eles são ensinados a não obedecer.

O cão-guia na deficiência auditiva

No caso da surdez, o cachorro guia é adestrado para auxiliar as pessoas com deficiência auditiva, alertando-as para uma variedade de sons domésticos, incluindo campainha, despertador, timer do forno, telefone, choro do bebê, chamada de nome ou alarme de fumaça.

Eles são educados para fazerem contato físico e levarem seus parceiros surdos para a causa do som. Em ambientes abertos, esses cães auxiliam as pessoas surdas a se tornarem mais conscientes do local.

Cão-guia: um longo treinamento!

E como treinar um cão-guia? Na verdade, muitas pessoas estão envolvidas no treinamento desse animal. São três etapas fundamentais para que isso ocorra: a socialização, o treinamento e a instrução.

O cão, ainda filhote, é levado para uma família voluntária chamada de família socializadora. Essa família tem a função de ensinar o peludinho a conviver com as mais diversas pessoas e ambientes, socializando-o com cheiros e barulhos.

Depois, em torno dos 18 meses, o cão volta para a instituição e começa seu aprendizado, que vai durar cerca de seis meses. Ele vai aprender a desviar de obstáculos, a saber o que é direita e esquerda, e a encontrar pontos de referência, além de outros comandos.

Por fim, existe o treinamento do humano com seu futuro parceiro. Um precisa conhecer o outro e estreitar o vínculo. Caso um não se adapte ao outro, o animal é direcionado para outra pessoa.

Aposentadoria por tempo de serviço

Como dissemos, o cão-guia é um animal de trabalho e, como todo trabalhador, precisa se aposentar quando já está mais velho. O tempo de atuação na profissão é de oito anos. Depois disso, vem o descanso merecido.

O cachorro-guia aposentado não precisa ser necessariamente afastado de seu tutor e ir para um local de descanso. A pessoa pode escolher ficar com seu “cãopanheiro” ou doá-lo para amigos, parentes ou para sua primeira família, que foi voluntária no início de seu treinamento.

Para ter acesso a tudo o que um cão-guia precisa para a sua rotina, encontre a unidade Petz mais próxima e faça uma visita! Nós ficaremos encantados em conhecer seu parceiro de vida!