Realizar a vacinação dos cães seguindo o protocolo indicado pelo médico-veterinário é dever de todo tutor. Para poder discutir com ele quantas vacinas o cachorro tem que tomar, é preciso conhecer tudo sobre elas.
Nos últimos anos, os cuidados com nossos filhos de quatro patas estão aumentando consideravelmente. Afinal, a medicina veterinária está quase equiparada à medicina humana.
Novos medicamentos, incluindo as vacinas, foram desenvolvidos com o propósito de aumentar a qualidade de vida dos pets, garantindo, assim, a manutenção de seu bem-estar ao longo da vida. Vamos aprender quantas vacinas o cachorro tem que tomar?
As vacinas são agentes imunizadores e servem para prevenir as doenças de interesse vacinal. Elas são produzidas com o próprio agente causador dessas enfermidades ou com seus derivados.
Os agentes imunizantes são responsáveis por desenvolver no organismo vacinado a produção de anticorpos específicos contra esses patógenos. Assim, quando o organismo entra em contato naturalmente com a doença, está preparado para combatê-la.
Nós e nossos animais devemos receber as vacinas na infância e também na fase adulta, pois alguns anticorpos produzidos possuem um prazo de validade. Se o corpo não entra em contato com algumas doenças, ele entende que não precisa se preocupar e para de produzir o “soldado”.
Sendo assim, é importante fazer as primeiras vacinas do cachorro e os reforços anuais, respeitando seu número de doses e intervalo entre as aplicações determinadas pelo veterinário para que o cachorro fique saudável.
As vacinas existentes no Brasil que podem ser usadas nos cães são as polivalentes e a monovalente. Essa classificação é feita de acordo com o número de antígenos que ela possui.
Se você está se perguntando quantas vacinas o cachorro tem que tomar, saiba que isso depende da região onde o cachorro vive, da sua idade e do estilo de vida que ele tem ou terá.
Vamos começar com as vacinas monovalentes. A vacina monovalente mais comum é a vacina antirrábica para cachorro. No filhote, ela deve ser aplicada a partir dos três ou quatro meses de idade, dependendo do fabricante. Ela é de dose única com reforço anual e é obrigatória no Brasil.
Outra vacina monovalente é contra a Bordetella bronchiseptica, uma das principais causadoras da gripe canina, também conhecida como “tosse dos canis”. A vacinação do filhote é feita com duas doses, com intervalo de 21 a 30 dias, ou dose única. Depois, anualmente.
Existe também a vacina para cachorro contra a Giardia lamblia. Este é o protozoário responsável pela giardíase nos animais e no ser humano. No filhote, são duas doses com intervalo de 21 a 30 dias. Depois, doses anuais.
Ainda temos a vacinação de cachorro contra a dirofilariose canina, também conhecida como “verme do coração”. Ela deve ser aplicada aos seis meses de idade, depois aos 15 meses, então, anualmente.
Finalmente, a vacina contra a leishmaniose visceral canina protege o animal contra o protozoário causador dessa doença, que é uma importante zoonose. São três doses com intervalos de 21 dias, depois, anualmente.
As vacinas polivalentes são as mais variadas. A déctupla protege contra cinomose, parvovirose canina, hepatite infecciosa canina, parainfluenza canina, coronavírus canino, adenovírus canino tipo 2 e leptospiras (Leptospira canicola, L. grippotyphosa, L. icterohaemorrhagiae e L. pomona).
A vacina óctupla protege contra todos esses agentes, exceto L. icterohaemorrhagiae e L. pomona. Os filhotes devem receber três ou quatro doses com intervalos de 21 a 30 dias. Depois, reforço anual.
A vacina sétupla protege contra cinomose canina parvovirose canina, adenovírus canino tipo 2, leptospiras (L. interrogans sorotipo canicola e L. cterohaemorragiae sorovar Copenhageni) e parainfluenza canina;
As vacinas duplas mais comuns são contra cinomose e parvovirose e contra Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza tipo 2. A primeira é uma vacina para cachorro filhote com 30 dias de idade e que não receberam colostro.
Ela também é usada em locais com aglomeração de animais, como canis e abrigos, em filhotes resgatados e sem o histórico de terem mamado na mãe, ou em bebês cuja mãe está desnutrida ou doente. Ela é de dose única.
A segunda é utilizada para prevenir a gripe canina. Na primovacinação, o filhote deve receber duas doses com intervalo de 21 a 30 dias entre elas. Depois, recebe uma dose anualmente.
Existe uma vacina tríplice que também previne contra a tosse dos canis. Ela protege contra o adenovírus canino tipo 2, o vírus da parainfluenza canina e também contra a Bordetella bronchiseptica.
Então, quantas vacinas o cachorro tem que tomar? No geral, as vacinas que devem ser aplicadas são a antirrábica e a polivalente. As demais serão usadas de acordo com o risco do animal e se existem ou não outras formas de proteção.
Por exemplo: a vacina contra o verme do coração pode ser substituída por repelentes tópicos, coleiras-repelentes ou vermífugos. O mosquito vetor é comum nas cidades litorâneas. Se o pet não mora ou não visita essas cidades, não precisa obrigatoriamente se proteger contra a doença.
Entendeu quantas vacinas o cachorro tem que tomar? Então, é hora de agendar a vacinação do peludo em uma das clínicas veterinárias das lojas da Petz! Tem uma aí, pertinho de você!
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