Quantas vacinas o cachorro tem que tomar?
Publicado em 08 de janeiro de 2025Tempo de leitura: 5min

Realizar a vacinação dos cães seguindo o protocolo indicado pelo médico-veterinário é dever de todo tutor. Por isso, saber quantas vacinas o cachorro tem que tomar é muito importante!
No caso dos cães, existem diversas vacinas disponíveis no mercado. Será que ele precisa tomar todas? E os reforços anuais, são obrigatórios? Aprenda quantas vacinas o cachorro tem que tomar por ano e como elas funcionam no organismo do pet.
O que são as vacinas e para que elas servem?
As vacinas são agentes imunizadores que servem para prevenir diferentes doenças . Elas são produzidas com o próprio agente causador dessas enfermidades, em forma atenuada, ou com seus derivados.
Os imunizantes são responsáveis por desenvolver a produção de anticorpos específicos, que vão combater esses agentes nocivos ao organismo. Assim, quando o pet entra em contato com a doença, já estará preparado para combatê-la.
Por isso, é muito importante fazer a primeira vacina do cachorro, além dos reforços anuais. Deve-se respeitar o número de doses e o intervalo entre as aplicações, determinados pelo veterinário, para que o cachorro fique saudável.
Já para quem quer saber quantas vacinas o cachorro tem que tomar para poder passear, a resposta depende. No caso do filhote, somente de 7 a 15 dias após tomar todas as doses da vacina polivalente. Já o adulto não tem restrições se estiver com as vacinas em dia. No entanto, o veterinário vai orientá-lo sobre os passeios.
Vacinas que existem no Brasil para os cães
Não existe um calendário oficial de vacinação para cachorros, sendo ainda mais importante tirar as suas dúvidas com os veterinários. Entretanto, as vacinas existentes no Brasil que podem ser usadas nos cães são as polivalentes e as monovalentes. Essa classificação é feita de acordo com o número de antígenos que ela possui.
Se você está se perguntando quantas vacinas o cachorro tem que tomar, saiba que isso depende da região onde o cachorro vive, da sua idade e do estilo de vida que ele tem ou terá.
Vacinas monovalentes
A vacina monovalente mais comum é a vacina para cachorro contra raiva. No filhote, ela deve ser aplicada a partir dos três ou quatro meses, dependendo do fabricante. Ela é de dose única, com reforço anual, e é obrigatória no Brasil.
Outra vacina monovalente é a contra a Bordetella bronchiseptica, uma das principais causadoras da gripe canina, também conhecida como “tosse dos canis”. A vacinação do filhote é feita com duas doses, com intervalo de 21 a 30 dias, ou dose única. Depois, anualmente.
Existem também as vacinas para cão contra a Giardia lamblia. Esse é o protozoário responsável pela giardíase nos animais e no ser humano. No filhote, são duas doses com intervalo de 21 a 30 dias. Depois, doses anuais.
Ainda temos a vacinação de cachorro contra a dirofilariose canina, também conhecida como verme do coração. Ela deve ser aplicada aos 6 meses, depois aos 15 meses, e então, anualmente.
Vacinas polivalentes
As vacinas polivalentes (V7, V8, V10, V11 e V12) são as mais variadas. A diferença está na cobertura de cada imunizante. Alguns protegem contra um maior número de doenças, porém, nem sempre são necessárias, dependendo da localização e das características do pet.
O processo de imunização deve começar entre 6 e 8 semanas de vida, com intervalos de 2 a 4 semanas até o animal alcançar 16 semanas de vida ou mais. Depois, o reforço é anual. Novamente, é preciso checar com o veterinário os intervalos e as doses mais indicadas para o seu pet.
A déctupla (V10), uma das mais completas, protege contra:
- Cinomose;
- Parvovirose canina;
- Hepatite infecciosa canina;
- Parainfluenza canina;
- Coronavírus canino;
- Adenovírus canino tipo 2;
- Leptospiras (Leptospira canicola, L. grippotyphosa, L. icterohaemorrhagiae e L. pomona).
A vacina óctupla (V8) protege contra todos esses agentes, exceto L. icterohaemorrhagiae e L. pomona. Já a vacina sétupla (V7) protege contra cinomose canina, parvovirose canina, adenovírus canino tipo 2, leptospiras (L. interrogans sorotipo Canicola e L. icterohaemorrhagiae sorovar Copenhageni) e parainfluenza canina.
Vacinas duplas
As vacinas duplas mais comuns são contra cinomose e parvovirose, além de atuarem contra Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza tipo 2. A primeira é usada para a vacinação em cães filhotes com 30 dias e que não receberam colostro (o primeiro leite canino, produzido pela fêmea que gerou os animais).
Ela também é usada em locais com aglomeração de animais, como canis e abrigos, em filhotes resgatados e sem o histórico de terem mamado na mãe, ou em bebês cuja mãe está desnutrida ou doente. Ela é de dose única.
A segunda é utilizada para prevenir a gripe canina. Na primeira vez que o filhote recebe uma vacina, , ele deve tomar duas doses com intervalo de 21 a 30 dias entre elas. Depois, recebe uma dose anualmente.
Meu cachorro precisa tomar todas essas vacinas?
Então, quantas vacinas o cachorro tem que tomar? No geral, as vacinas que devem ser aplicadas são a antirrábica e a polivalente. As demais serão usadas de acordo com o risco do animal e se existem ou não outras formas de proteção.
Por exemplo: a vacina contra o verme do coração pode ser substituída por repelentes tópicos, coleiras-repelentes ou medicamentos orais. O mosquito vetor é comum nas cidades litorâneas. Se o pet não mora ou não visita essas cidades, não precisa obrigatoriamente se proteger contra a doença.
A vacina contra a Giardia lamblia pode ser exigida por creches caninas, uma vez que a doença pode ser difícil de controlar. Vacinando todos os animais que frequentam o estabelecimento, a chance do protozoário atingi-los é menor.
Agora que você já sabe quantas vacinas o cachorro tem que tomar, é hora de agendar a vacinação em uma das clínicas veterinárias das lojas da Petz! Tem uma aí, pertinho de você!
Petz
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