Ter um cãozinho idoso em casa requer atenção dobrada com sua saúde. Pensando nisso, é importante que o tutor saiba se o cachorro tem menopausa ou andropausa e como lidar com a situação. Confira!
Quando falamos em menopausa, pensamos na cachorrinha parando de menstruar. Já na andropausa, achamos que o cachorro está tendo a diminuição de sua atividade sexual. Mas será que é assim mesmo com os cães?
Para entender se cachorro tem menopausa, alguns conceitos sobre o ciclo reprodutivo dos cães precisam ser esclarecidos. Tanto o macho quanto a fêmea possuem um momento marcante em suas vidas, que é o começo da maturidade sexual. Porém, como será que ela termina?
A cachorrinha tem o ápice de sua maturidade sexual com o primeiro cio, que ocorre entre os seis e os nove meses. Ele acontece mais tarde em raças grandes, gigantes, nórdicas ou primitivas, e varia de acordo com a época do ano.
Uma vez que a fêmea entra no cio, ela já pode emprenhar, mas seria como uma pré-adolescente grávida. Por isso, o ideal é que ela cruze a partir do terceiro cio ou seja castrada após o primeiro cio, caso o tutor não queira que ela tenha filhotes.
A partir do momento em que ela entra no cio, muitos tutores começam a dizer que ela menstruou. No entanto, esse termo não é o correto para as cadelas, pois a menstruação é o sangramento oriundo do endométrio,
Na cadela, essa descamação do endométrio não ocorre. O sangue que vemos é decorrente do aumento do fluxo sanguíneo vaginal. Alguns vasos se rompem, causando sangramento. Então, já sabemos que a menstruação de cachorro não ocorre.
A menopausa é o período em que a fêmea tem sua última menstruação, que é dada como última somente após um ano sem sangramentos. Dessa forma, será que podemos dizer que a cadela tem menopausa?
A resposta é não! Primeiro, porque a cachorra não tem menstruação, segundo, porque na espécie canina as fêmeas nunca param de ciclar. Assim, elas podem ter o cio até o final de suas vidas, porém com a idade os riscos aumentam.
No entanto, algumas cadelas podem ter espaçamento maior entre os cios (o normal é a cada seis meses, em média) a partir dos 14 a 16 anos. Ainda assim, elas emprenham.
Mesmo que os cios continuem, não quer dizer que a cachorra deva ter filhotes em idade avançada. Assim como na mulher, o risco gestacional nas cachorrinhas idosas é grande.
Além disso, os fetos precisam de muitos nutrientes cuja deficiência, nesse momento de vida da mamãe, pode prejudicar sua saúde e causar problemas na hora do parto, colocando em risco a vida dela e dos bebês.
Portanto, para minimizar os riscos de vida da fêmea, a recomendação é que a cachorra não tenha filhotes com mais de sete anos nas raças pequenas e médias, e cinco anos nas raças grandes e gigantes.
Afinal, cachorro tem menopausa ou, no caso dos machos, andropausa? Também não! O cão atinge a maturidade sexual aos sete a nove meses, nas mesmas condições da fêmea.
No entanto, diferentemente da cachorra, ele não tem um ciclo. Uma vez que a maturidade sexual do cachorro é atingida, nunca mais para. Ele começa a procurar as fêmeas para cruzar, marca território e chega a ficar sem comer caso sinta uma cachorrinha no cio na vizinhança.
Além dos riscos associados à prenhez na fêmea idosa, existem outras doenças que podem acometer essa peluda, associadas aos hormônios sexuais. Uma delas é uma infecção uterina grave chamada de piometra.
Ela também pode ter pseudociese, ou gravidez psicológica, e tumores de mama, tal como acontece com as mulheres. Já os cachorros podem ter tumores de testículo e da próstata e hérnia perineal.
Agora que você já sabe se cachorro tem menopausa, o que fazer? A castração de cachorro é uma excelente saída para evitar tanto a gravidez da fêmea quanto as doenças associadas aos hormônios sexuais em ambos. Na cachorrinha, o útero e os ovários são retirados cirurgicamente. Já no macho, retiram-se os testículos.
A recomendação é que a fêmea seja castrada após o primeiro cio, e o macho, por volta dos sete meses, antes que ele levante a patinha de trás para urinar. No cachorro idoso, o risco das doenças surgirem é maior.
Como exemplo disso, temos o tumor de mama. A cachorrinha castrada depois do primeiro cio tem somente cerca de 20% de chance de ter câncer de mama. Após o terceiro cio, essa chance chega a 86%. Nos machos, a doença mais comum é a hiperplasia prostática canina. Os cachorros de raças médias, grandes e gigantes e não castrados a partir cinco a sete anos podem ter esse aumento da próstata.
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