cachorro triste
Pensamos nos cães como companheiros brincalhões e curiosos, que adoram passar o tempo realizando atividades. Por isso, quando um cachorro não consegue ficar em pé, é normal ficar bastante preocupado. Afinal, embora seja incômoda, especialmente para o cãozinho, a dificuldade de locomoção afeta também a rotina familiar.
“Meu cachorro está fraco das pernas, o que pode ser?”. Enquanto alguns motivos são repentinos, como uma fratura nas patas, outros têm desenvolvimento progressivo, como é o caso de artroses e hérnias de disco.
Em linhas gerais, quando você se pegar pensando “meu cachorro não consegue ficar em pé”, saiba que a origem pode ser ortopédica ou neurológica. Entre as causas ortopédicas, algumas das mais comuns são: fraturas, lesões articulares, lesões ligamentares, malformações, artroses, neoplasias ósseas e alterações articulares.
Já quando o assunto são problemas de locomoção de origem neurológica, a Dra. Mayara de Souza, médica-veterinária da Petz, diz que as alterações mais comuns são aquelas que afetam o sistema nervoso central.
“Alterações na coluna que comprimem a medula, por exemplo, como as hérnias de disco, são lesões neurológicas que podem impedir o paciente de ficar em pé”, afirma a especialista. Além disso, nesses casos, dependendo da região afetada, pode haver alterações da postura do animal, dificuldade de locomoção ou mesmo paralisia.
Devido ao caráter progressivo de muitos problemas associados à dificuldade para andar, cães adultos e principalmente idosos são mais propensos a apresentar a condição. No entanto, ela também pode afetar filhotes em decorrência de quedas, malformações congênitas, tumores ou por causas inflamatórias e infecciosas.
Conforme explica Mayara, raças ou indivíduos com patas curtas e corpo alongado fazem parte do grupo de risco, à medida em que possuem maior predisposição a apresentar alterações nos discos intervertebrais.
Os cães de grande porte como Dogue Alemão, Labrador e Pastor Alemão são propensos a apresentar problemas articulares como, por exemplo, a displasia coxofemoral. Essa alteração possui diversas causas, sendo a genética a mais comum delas.
É o caso dos cães das raças Dachshund, Bulldog francês, Pug e Shih-tzu. Nesses casos, redobre a atenção com medidas preventivas. Portanto, se seu cachorro está tremendo e não consegue ficar em pé ou está apresentando sintomas semelhantes ao problema, procure o quanto antes um veterinário.
Uma boa conversa com o tutor a respeito do histórico quando o cachorro não consegue ficar em pé é de grande relevância para chegar a um diagnóstico mais rápido. Questões como há quanto tempo o cachorro não consegue andar, a ocorrência de quedas entre outras ajudam o veterinário a determinar os exames necessários.
Em geral, recomenda-se um exame físico geral e um exame neurológico para saber porque o cachorro não consegue ficar em pé. Havendo suspeita de alterações na coluna, a veterinária diz ser indicado o raio-X da região afetada da coluna.
Como forma complementar, também pode ser indicada a realização de mielografia, tomografia e ressonância magnética. Assim, objetivando identificar com mais precisão o local e a gravidade da lesão, especialmente antes de possíveis intervenções cirúrgicas.
O tratamento depende da causa e da gravidade do caso. Em caso de fraturas e de lesões articulares e ligamentares, após o tratamento inicial dado pelo veterinário, pode-se optar por um tratamento conservador. Ele seria feito com repouso, restrição de espaço, medicação para dor e uso de anti-inflamatórios.
De acordo com a veterinária, em casos mais graves, como na compressão medular, geralmente é necessária cirurgia. Tanto para problemas leves quanto no período pós-cirúrgico, é importante associar terapias como acupuntura e fisioterapia no tratamento, pois elas ajudam no fortalecimento e na diminuição da dor e da inflamação.
É possível retardar ou diminuir a chance de o pet desenvolver problemas de locomoção tomando alguns cuidados desde cedo. Isso é importante principalmente para evitar os casos onde o cachorro idoso não consegue ficar em pé e cães de pequeno porte.
Portanto, evite deixá-los subir e descer escadas, sofá, cama etc. Isso diminui os esforços excessivos e a sobrecarga da coluna. Atualmente, existem rampas e escadas próprias para cães que facilitam a locomoção e exigem menos esforço do peludo.
Para cachorros que puxam muito a coleira, é recomendado o adestramento para que o pet caminhe junto com o tutor, evitando alterações precoces. “Optar por pisos mais ásperos é de grande valia para os cães de grande porte, com o intuito de que escorreguem menos”, diz Mayara.
Agora que você já sabe quais são as causas e o tratamento quando o cachorro não consegue ficar em pé, conheça mais cuidados com o peludo aqui no blog da Petz! Com nossos conteúdos, você fica por dentro das melhores formas de proporcionar o bem-estar dos animaizinhos!
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