Quem tem um bichinho em casa sabe que o comportamento varia por diversos motivos. Enquanto alguns são tranquilos, outros são elétricos e precisam gastar muita energia. Nesse caso, tutores de pets mais levados podem contar com um método recomendado por especialistas: o adestramento inteligente.
A seguir, contamos com a ajuda de uma médica-veterinária para explicar como funciona o método e quando ele é recomendado, além de dicas a fim de aprimorar esse tipo de treino.
Devido à proximidade que temos com os cães, diversos estudos são realizados todos os anos com o objetivo de entender melhor nossos amigos. Bem recente, o método do adestramento inteligente é baseado no que há de mais moderno na psicologia canina.
Ou seja, prova a ideia de que os cães entendem melhor as ordens a partir do reforço positivo, não de punições. É considerado inteligente, pois não basta reprimir problemas de comportamento. Em vez disso, é fundamental identificar a causa do problema e agir diretamente sobre ela, o que contribui para um pet mais feliz.
Apesar de parecer que o amigo de quatro patas entende o que estamos dizendo, sabemos que ele não tem ideia do que é falado. Mesmo o cãozinho entendendo nossas emoções, ele não entende as informações que queremos transmitir.
Para entender melhor, vamos imaginar que o pet fez xixi no tapete e, no calor do momento, você começou a gritar com ele. Não se engane! Seu bichinho sabe que você está bravo, porém o motivo não é claro, menos ainda o que deveria ter feito diferente.
Já o reforço positivo para adestramento de cães funciona da seguinte forma: em vez de punir o cachorro pelo que fez de errado, você mostra o que espera dele, e o recompensa o mais rápido possível sempre que agir como esperado.
Assim, fica mais fácil para o pet entender o que você deseja. Como recebe petiscos e agrados por isso, o cachorro também fica mais estimulado a ser obediente.
Muitos acham que a técnica funciona, principalmente para ensinar truques de adestramento. E que comportamentos indesejados, como latidos excessivos e agressividade, precisariam de medidas mais radicais.
No entanto, segundo Dra. Dayane Borges, médica-veterinária da Petz, “o método é indicado para evitar qualquer conduta errada do pet, mas sem qualquer tipo de violência”, diz. Até porque, ao se propor investigar os motivos que levam ao comportamento inadequado, adestrar cachorro com reforço positivo é mais eficaz.
Imagine um cachorro que passa muito tempo sozinho em casa e late bastante, incomodando a vizinhança. Em vez de simplesmente reprimir o instinto natural do pet, com o método de adestramento positivo é possível identificar, por exemplo, que ele sofre de ansiedade por separação.
Nesse caso, você poderá atuar sobre a causa, proporcionando enriquecimento ambiental, que manterá o cão entretido na sua ausência. E tal retorno é muito mais saudável para o amigo.
O principal benefício em adestrar cachorro filhote com o método é que o cãozinho não atende só às demandas do tutor. Sim, o reforço positivo é o método mais rápido e eficiente para ensinar o pet a fazer xixi no lugar certo e também para o ensino de truques. No entanto, é especialmente benéfico para a saúde física e mental do pet.
Isso porque leva em conta as necessidades, traumas e ansiedades do peludo a fim de solucioná-las. “Essa atitude melhora a relação entre o pet e seu dono, fortalecendo o vínculo e facilitando o dia a dia, respeitando sempre as necessidades de cada um para criar um ambiente harmonioso”, resume a Dra. Dayane.
Para ser, de fato, eficaz, todo adestramento de animais deve ser colocado em prática pelo dono do cão e por todos da família no dia a dia, não só em sessões de treinamento. Dito isso, entendendo os princípios de como treinar o cão, qualquer pessoa pode aplicar a técnica.
No caso de problemas comportamentais, muitas vezes, o tutor também consegue resolver. Por exemplo: se você percebeu que o pet está muito ansioso, algumas mudanças simples ajudam muito. É o caso de criar uma rotina, levá-lo para passear todos os dias e proporcionar enriquecimento ambiental com brinquedos interativos.
Quer outro exemplo clássico? Se o cachorro tem medo de fogos de artifício, você mesmo pode tentar acostumá-lo com barulhos altos usando a TV ou áudios específicos.
Mas lembre-se: é importante expor o amigo a esse tipo de som de maneira controlada, sempre associando o barulho a coisas boas, como brincadeiras e petiscos, até que o pet ganhe confiança.
Por outro lado, em caso de problemas comportamentais mais graves, como agressividade com pessoas ou outros pets, é essencial procurar um especialista em comportamento animal e incentivo no adestramento canino.
Agora que você conhece adestramento inteligente, confira os serviços da Cão Cidadão, que oferece métodos inteligentes de adestramento para estimular a mente do seu pet.
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