Foi-se o tempo em que falar de animais de estimação era sinônimo de citar apenas cães e gatos! Com cada vez mais gente trabalhando fora e morando em apartamentos, outros pets menores ganharam espaço nos lares brasileiros.
Com tantas opções, você já deve ter se perguntado: “como saber qual espécie é melhor para mim?”. Essa questão requer análise tanto do estilo de vida do tutor quanto das necessidades do animal. Confira como descobrir o seu pet ideal a seguir.
Ter animais de estimação mais adequados ao seu perfil é a melhor escolha. “Muitos tutores adotam o pet por achá-lo bonito e por quererem uma companhia, mas é essencial garantir qualidade de vida ao bichinho”, diz a médica-veterinária da Petz, Dra. Larissa Seibt.
A seguir, ela destaca sete perguntas que você deve se fazer para chegar à conclusão do pet que mais combina com o seu estilo de vida. Leia cada uma delas com atenção para identificar os animais domésticos que mais podem te fazer feliz.
Pode parecer uma pergunta óbvia, mas acredite: ela é fundamental! Por exemplo, digamos que seu principal objetivo seja ter companhia. Um gato, um cachorro ou uma calopsita podem ser boas opções. Já uma tartaruga ou outro pet mais quietinho podem não ser tão interessantes assim.
Por outro lado, se você está à procura de um hobby, peixes ou iguanas podem ser boas escolhas, já que exigem disciplina e dedicação na manutenção do aquário ou do terrário.
Embora, muitas vezes, os animais consigam se adaptar a espaços muito pequenos, isso não costuma ser benéfico para eles, ainda mais quando passam a maior parte do tempo confinados. Isso vale não só para gatos e cachorros, mas para todos os animais de estimação.
Lembrando que é importante pensar no local em que eles vão ficar. Pássaros, por exemplo, nunca devem ficar em locais com correntes de vento. Já as chinchilas precisam de temperaturas inferiores a 30 °C.
Além disso, normalmente, animais de estimação para apartamentos devem ser menores para terem melhor qualidade de vida. Nesse caso, cães de raças pequenas, gatos, pássaros e hamsters são os mais indicados.
Tenha em mente que todos os animais de estimação têm necessidades específicas, mesmo aqueles conhecidos por “não darem trabalho”. No dia a dia, os cachorros precisam de passeios, horários fixos para alimentação, brincadeiras com o tutor, etc.
Os peixes também dependem de uma rotina alimentar, assim como a realização de testes semanais de água, entre outros cuidados. Você topa acordar mais cedo para passear com o cachorro ou estar em casa todos os dias no mesmo horário para alimentar os peixes?
Um dos principais motivos para adotar um pet é a busca por companhia. Porém, é importante pensar em quem fará companhia para ele também.
Para quem passa a maior parte do tempo fora de casa, o ideal é optar por pets mais independentes, como os roedores, por exemplo. Já quem quiser ter um cachorro, uma alternativa é deixá-lo em um daycare durante o dia. Seja como for, é importante pensar nisso para se programar.
Afinal, o que são animais de estimação senão seres vivos que dependem quase totalmente do tutor? Por isso, é preciso pesquisar o suficiente para conhecer as necessidades do futuro amigo.
Quando isso não acontece, muitos tutores adotam um pet e, mais tarde, lamentam que ele dá muito trabalho ou resulta em gastos excessivos. Claro que existem exceções, mas, na maior parte das vezes, não é o pet que exige cuidados ou despesas inesperadas, mas o tutor que não se preparou para criá-lo.
Por isso, é importante que, antes de adotar um pet, você pesquise sobre as características dele, com destaque para: temperamento, gasto diário recomendado de energia, tipos e preços de ração, vacinas necessárias, entre outros. Ainda mais quando se trata de animais exóticos de estimação.
Segundo entidades que cuidam de animais rejeitados, o abandono é 15% maior no fim do ano. Muitas vezes, isso ocorre porque as famílias vão viajar e não têm com quem deixar o pet. Trata-se de uma estatística triste, que mostra o impacto da falta de planejamento das famílias.
Mesmo que você não passe dias fora com tanta frequência, pensar no local e com quem você o deixaria em caso de necessidade é uma atitude responsável. No caso de gatos e cachorros, atualmente, existem hotéis específicos para eles. Procure se informar sobre os preços para saber se é uma opção viável.
Outra saída — válida não só para animais de estimação pequenos — é deixar o pet com um conhecido. Nesse caso, é importante perguntar se o amigo ou o familiar aceita a tarefa.
Além de saber as características gerais do bichinho que você planeja adotar, vale a pena se informar sobre as necessidades específicas dele durante a vida.
Nesse sentido, fique especialmente atento à terceira idade do seu amigo e à expectativa de vida dele. Enquanto cachorros podem passar dos 15 anos, hamsters costumam viver apenas 2.
Como estará a sua vida daqui a 15 anos? Dependendo dos seus planos para o futuro, pensar na expectativa de vida é importante para ajudar na decisão. Além disso, é uma atitude precavida.
É normal encontrar animais dóceis pelas ruas. Quando estão desamparados e precisam de cuidado, o desejo é sempre levá-los para casa e cuidar, mas não esqueça que os pets são compromissos a longo prazo.
Por isso, antes de adotar, analise se sua vida e sua casa estão prontos para receber bem o animal. Entenda se você tem condições financeiras para as despesas que o animal traz e se está pronto para adaptar sua rotina para cuidar do animalzinho por alguns anos.
Especialmente, cães e gatos gostam de correr, brincar e deixar todos os brinquedos espalhados pela casa. Claro, há animais com a personalidade mais tranquila, mas ainda haverá um ou outro rastro dele pela casa.
Além disso, o começo é sempre um momento de adaptação. Um lar novo para o pet requer boa recepção e compreensão por parte do tutor. Então, pode levar um tempo para ele entender o espaço e a rotina da casa.
Pode parecer estranho, mas há tutores que desistem de criar o pet porque ele faz xixi e coco por toda parte nos primeiros dias. Acredite, é normal que um filhote, leve meses para saber o que é certo e errado, principalmente com relação às necessidades fisiológicas.
Por isso, um dos pontos principais é saber se você tem calma para ensinar e reforçar todos os dias as ações corretas e repreender as erradas. Mesmo os animais resgatados, que estão traumatizados, conseguem aprender, então só é preciso ter paciência e muito amor.
Além dessas perguntas, a Dra. Larissa diz que a escolha do pet deve ser uma decisão familiar. “Se você tem filhos, vale observar se eles têm idade suficiente para entender que o pet não é um brinquedo. Também é bom garantir se alguém na casa tem alergia”, diz a especialista.
“A adoção consciente e a correta avaliação do pet são processos longos e complexos. Porém, é muito melhor descartar opções que não servirão para sua rotina e encontrar em animal com temperamento adequado do que ter que tomar a difícil decisão de devolver o pet ou desistir dele depois de uma tentativa”, finaliza.
Acompanhe nosso blog para saber mais sobre diferentes espécies de animais de estimação. Quem sabe você não descobre seu futuro companheiro? O blog da Petz está cheio de informações importantes sobre esse universo. Aproveite!
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