Branco, com asas, reprodutor, feito de madeira ou personagem coadjuvante em desenhos infantis, contos de fadas e filmes, o cavalo é um animal que faz parte do imaginário e da vida de boa parte das pessoas. Entretanto, você já parou para pensar o que cavalo come?
Quem não conhece o Pé de Pano, amigo leal do Pica-Pau, o grego voador Pégaso, que simboliza a imortalidade, o romântico cavalo branco do príncipe encantado, e o cavalo de Troia, a arma de guerra mais famosa da história?
Então, é normal que surjam uma série de diferentes dúvidas relacionadas ao mamífero que pode chegar a mais 1,70 m de altura e mais de 500 kg. Se quiser saber a resposta sobre o que o cavalo come, é só continuar a leitura!
Pertencentes à família Equidae e à espécie Equus ferus, os cavalos podem ser considerados primos distantes do burro e da zebra. Eles são mamíferos, quadrúpedes e extremamente pesados.
É possível encontrar uma considerável variedade de raças equinas ao redor do mundo. O Brasil desenvolveu cerca de 14 espécies de cavalo, sendo 4 delas pôneis, cavalos de tamanho de cernelha inferior a 1,48 m. Algumas delas são: crioula, mangalarga, pantaneira, puro-sangue-inglês, puro-sangue-lusitano, brasileiro de hipismo e quarto-de-milha.
Afinal, o que cavalo come? O cavalo é um ser herbívoro, logo, mantém uma dieta rica em vegetais. Essa alimentação, nomeada de verde ou volumoso, baseia-se em capim fresco, feno ou silagem.
O capim pode ser obtido por meio de pastagem, ingerido diretamente do chão, ou capineira, já cortado, consumido direto no cocho. Se assim acontecer, a recomendação é que o alimento seja dado inteiro ao cavalo para estimular a mastigação, proporcionando todos os elementos para a digestão correta.
Já o feno nada mais é que a forragem desidratada. Ele passa por um processo criterioso, em que perde toda a umidade, sem perder os constituintes nutricionais, em um processo chamado fenação.
Pode ser feito de forrageiras, como alfafa, coast-cross, grama, gramínea ou combinações, entre outros. Embora essa opção seja nutritiva, cuidado com a qualidade, pois os excessos de umidade reduzem substancialmente os benefícios do feno e podem contaminar o alimento com bactérias, fungos e toxinas.
A silagem nada mais é que a forrageira e outros grãos (milho, sorgo) preservada em processo de fermentação. A ensilagem, processo de confecção, é o depósito da forrageira e dos grãos em silos, sem a presença de oxigênio, para ocorrer a fermentação, aumentando a conservação dos alimentos energéticos.
Já o uso da ração deve ser secundário, independentemente da matéria-prima. Utilize apenas como forma de corrigir e suplementar as possíveis necessidades do mamífero. A ração é altamente fermentável, por isso, o excesso na dieta pode predispor a impactação e o timpanismo, conhecido como síndrome da cólica equina.
Provavelmente, você já viu um cavalo selvagem comendo maçãs e cenouras, não é mesmo? Há muitas outras frutas permitidas na dieta dele. Veja quais são elas:
Lembre-se de retirar caroços, sementes e talos, pois eles podem causar asfixia. Além disso, as frutas devem ser cortadas em pequenos pedaços antes de serem servidas ao bicho.
O sal traz minerais essenciais para a saúde do cavalo. Constituído de cálcio, cobre, fósforo, sódio e zinco, ele assegura melhorias na qualidade de vida do animal, repondo eletrólitos perdidos, prevenindo a desidratação, o desgaste dos músculos e aumentando a absorção de nutrientes.
Outras vantagens da ingestão diária do sal são: dieta balanceada de minerais, equilíbrio de líquidos, prevenção de enfermidades e reposição mineral que fornece força ao cavalo.
Além de aprender o que cavalo come, é importante saber que o hábito de consumir água todos os dias faz parte da rotina dos equinos. Isso porque regula os níveis de hidratação no corpo do animal enquanto auxilia no transporte de nutrientes e na produção de leite das éguas.
Há uma quantidade certa para ingestão. Tudo vai depender dos atributos e da rotina do animal, além do lugar onde ele vive. Conforme as necessidades do cavalo, ele pode beber de três a quatro litros de água por cada quilo de matéria seca ingerida no dia até cinco ou seis por cento do próprio peso.
Um ponto que vale a pena ser destacado é a discrepância nos estômagos dos cavalos e dos animais ruminantes, como as vacas, por exemplo. Os primeiros, monogástricos, possuem um estômago simples, igual aos humanos. Já os ruminantes têm estômagos segmentados e são conhecidos como animais poligástricos.
Outra curiosidade sobre a alimentação de cavalos está ligada ao tempo: em média, eles podem passar entre 12 e 18 horas comendo quando saem para pastar.
Devido às particularidades orgânicas do sistema digestivo, os cavalos não conseguem vomitar. Consequentemente, ao sofrerem com cólicas, o quadro pode evoluir rapidamente, acarretando a principal causa de morte da espécie. Por isso, todo cuidado é pouco com a alimentação desses animais.
Além dessas curiosidades, o que achou de saber sobre o que cavalo come? Confira mais conteúdos a respeito da saúde e da alimentação de outros animais aqui, no blog da Petz!
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