Quem escuta falar sobre a capacidade dos cães em ajudar pessoas doentes ou com deficiência logo imagina ou cão-guia ou um cão de serviço; personagens que, embora ainda sejam raros no Brasil, já ganharam grande espaço em outros países e seguem cada vez mais reconhecidos pela atuação eficiente nesse tipo de situação.
No entanto, os projetos tocados na brinquedoteca do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revelaram novos aspectos sobre o trabalho dos cães terapeutas no tratamento de crianças e idosos – mostrando que os problemas da mente também podem encontrar alternativas de solução e melhoria nos cães.
Treinados para se tornarem cães terapeutas desde a fase de filhotes, os cachorros que participam desse tipo de programa têm o temperamento calmo entre suas principais características – sendo escolhidos para tais tarefas, justamente, em função dessa tranquilidade (e não por pertencerem a uma raça específica, como muitos poderiam imaginar).
Inicialmente inclusos em projetos que buscavam diminuir os níveis de ansiedade de crianças com autismo, os cães terapeutas se saíram tarefa que acabaram se tornando parte de tratamentos mais abrangentes e que envolvem crianças com dificuldades na comunicação, na interação social e no comportamento, por exemplo.
De acordo com especialistas, um dos aspectos mais positivos nessa interação entre crianças e cães e a completa ausência de expectativa por parte dos cachorros – fazendo com que os pequenos em tratamento se sintam menos “cobrados” e, portanto, mais propensos a desenvolver suas habilidades como o passar do tempo e dos atendimentos.
Percebendo os bons resultados dessa relação, o Ipq (Instituto de Psiquiatria) estendeu a atuação dos cães terapeutas ao Hospital Dia – Infantil e aos pacientes da geriatria. Enquanto as terapias com crianças são voltadas para situações que envolvem conflitos, para a realização ou reavaliação de diagnósticos e ajustes de medicação, por exemplo; os idosos são beneficiados com o auxílio dos cachorros em processos que envolvem sair do isolamento e de recuperação de memória.
Segundo os especialistas que acompanham o trabalho dos cães terapeutas, a interação dos pacientes com estes pets pode auxiliar no tratamento de muitas outras condições, incluindo até mesmo doenças como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão, entre outras.
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