Seria mais um Dia dos Pais como qualquer outro, mas o destino reservou uma surpresa para dois personagens especiais. A caminho da casa de seus pais, a psicopedagoga clínica e diretora do IBETAA, Luciana Issa, seguia pela rodovia em direção à Londrina (PR), quando viu o que parecia ser um cãozinho deitado no canteiro da pista e pediu que sua irmã, que dirigia o carro, fizesse o retorno para socorrer o animalzinho.
Ela observou que o cão havia sido atropelado e estava bastante assustado ao se aproximar, e o levou para uma clínica veterinária, onde o pequeno vira-lata ficou internado para se recuperar do acidente. Luciana levou o pet para casa e seus três cães o receberam como um novo membro da família e, com o passar dos dias, o pequeno vira-lata foi avaliado por um especialista em comportamento animal, que traçou o seu perfil e determinou que ele poderia atuar como cão de terapia.
A partir daí, o pet recebeu o nome de Benji e começou a passar por treinamentos para se tornar, de fato, cão de terapia. Dócil, carinhoso e dono de um olhar meigo e aconchegante, o cãozinho passou a integrar o quarteto dos “Anjos de Patas” – que, mais tarde, se tornaria o IBETAA – Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais.
Atuando na reabilitação de crianças deficientes, na AACD, Benji era considerado “portátil” por seu pequeno porte e peso de 8 quilos – considerando as diferentes raças do grupo: Kion, um samoieda de 25 quilos; Enya, uma terra nova de 44 quilos; e Joe, um golden retriever de 35 quilos.
Todos eles gostavam de trabalhar e eram companheiros de Luciana, na clínica em que atendia a crianças com problemas de aprendizagem. Com base científica, a terapeuta utilizava os cães como instrumentos facilitadores para potencializar o tratamento dos pacientes – que interagiam muito bem com os pets e, em razão disso, evoluíam em pouco tempo.
A utilização dos cães de terapia foi um divisor de águas no trabalho de Luciana, que passou a ganhar destaque na mídia, assim como o vira-lata Benji. Muito inteligente e dono de uma alegria incomparável, ele interagia rapidamente com os pacientes, que o admiravam e o reconheciam por ter uma orelha para cima e outra para baixo (em decorrência do acidente que sofrera), contribuindo muito para o sucesso do tratamento de várias crianças, tanto nos trabalhos na clínica como na AACD.
Era notável que o cãozinho amava o que fazia, pois gostava de ficar o tempo todo com as crianças e, o que para ele era pura diversão, para as crianças era um estímulo nas terapias. No final de janeiro, aos 10 anos de idade, Benji passou a ser um “Anjo de Patas” no céu – depois de 8 anos de convivência diária e com muito amor.
Agora, o IBETAA procura um novo pet para atuar como terapeuta e continuar ajudando no desenvolvimento e na evolução de seus pacientes. Os “cãodidatos” serão avaliados por um especialista em comportamento animal e passarão por treinamentos por seis meses – garantindo a sua habilitação para esse tipo de trabalho.
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