Se você gosta de estar por dentro do mundo animal, com certeza, o sapo faz parte das suas pesquisas. Porém, antes de avançar para as próximas dúvidas sobre esse animal, o primeiro passo é desvendar a classe à qual o bichinho pertence. Será que sapo é anfíbio?
Se você se lembrar das aulas de Biologia, vai conseguir responder a essa pergunta. Isso fará muita diferença nos seus cuidados, caso opte por ter um sapo como animal de estimação.
A resposta é simples e talvez até sua conhecida: sim, sapo é anfíbio! Essa classificação biológica considera as características dos indivíduos, e com o sapo não seria diferente.
Predominantemente terrestre, ele tem um corpo largo, patas curtas, uma pele enrugada, com um aspecto que lembra verrugas, gelatinosa e fria — temperatura que predomina no corpo dele. Além de pertencer à classe Amphibia, ele faz parte da ordem Anura, categoria que contempla anfíbios sem cauda.
Apesar da aparência não muito convidativa, grande parte dos sapos não apresenta riscos aos seres humanos, mas pode causar grandes lesões e até levar à morte animais domésticos, como cachorros e gatos. Os sapos são da mesma família das rãs (Bufonidae).
Esse grupo corresponde a 46 gêneros. Eles estão em todo o mundo, e é fácil entender a diferença entre eles observando seus corpos. Alguns sapos são mais secos, outros, mais ásperos. Agora você já sabe que sapo é anfíbio!
Você sabia que muitas pessoas não sabem se sapo é anfíbio ou réptil? Contudo, há muitas diferenças entre esses dois grupos. Os répteis são conhecidos como os primeiros animais terrestres a habitarem a terra, já os anfíbios têm um grupo de características mutáveis diferentes dos répteis terrestres, originários de uma família que fica entre os répteis e os peixes.
Outra grande diferença dos anfíbios é que mesmo com a evolução ao longo dos anos, a maioria deles precisa de água para se reproduzir.
Como dito, os sapos precisam da água para se reproduzir, por isso, eles são encontrados próximos a lagos e rios. Lá eles colocam seus ovos, que parecem gelatinas, já que não possuem casca como uma camada de proteção (diferentemente dos ovos de galinha, por exemplo).
Além disso, após saírem dos ovos, os filhotes de sapo não são iguais aos adultos. Eles se parecem mais com peixes e são chamados de girinos. Para atingir a aparência adulta, passam por uma metamorfose, quando perdem as caudas e ganham patinhas.
Já no caso dos répteis, o corpo não é liso, mas completamente preenchido por escamas córneas (formações de queratina originadas pelas células epidérmicas). A pele deles apresenta um aspecto duro e seco, e seus ovos têm cascas.
Então, se alguém perguntar a você o que são anfíbios, você saberá responder: são aqueles animais que possuem uma forma de vida na água quando filhotes e uma forma de vida na terra quando adultos!
Como visto, o sapo é anfíbio e passa por metamorfoses durante o desenvolvimento. A palavra “metamorfose” indica que o animal enfrenta diversas fases até alcançar a adulta.
Com exceção do sapo-pulga e da rãzinha-da-mata, que não passam pela fase de girino, os animais anfíbios passam por algumas etapas: primeiro, são ovos; depois, tornam-se larvas; então, acontecem duas fases de desenvolvimento como girinos, tornam-se sapos jovens e, por último, entram na fase adulta.
Infelizmente, poucos sapos passam de ovos para girinos. Isso acontece devido ao grande número de presas de olho nos ovos, como peixes, outras larvas, aves, outros répteis e serpentes.
Além da diferença natural de tamanhos, outros detalhes diferenciam os girinos e os sapos na fase adulta. Trata-se da vocalização desses animais de acordo com a fase em que estão.
Todos os exemplos de anfíbios possuem uma alimentação bem comum entre si. Normalmente, se alimentam de aranhas, besouros, gafanhotos, moscas, formigas e cupins. Existem espécies maiores, que podem se aventurar e comer pequenos pássaros e, em casos extremos, até outros sapos de pequeno porte.
Como é um animal que não usa a força ou o porte físico para abocanhar a comida, o sapo tem como ponto forte a captura pela língua, um membro ágil, extensível e pegajoso. Com essas características, ele usa a língua para grudar o alimento e levá-lo até o interior da boca.
Inicialmente, os sapos se reproduzem com o coaxar (canto) dos machos, que atrai as fêmeas. Existem casos em que a fêmea escolhe o macho com canto mais forte. O canto guia a fêmea até o encontro com o parceiro, que geralmente acontece próximo à água, necessária para a reprodução.
Com o aperto de um abraço, ou “amplexo”, o macho libera os gametas na água, e a fecundação ocorre externamente. Desse processo nascem os ovos, que se transformam em girinos. Se superarem as adversidades, eles viram sapos e podem viver entre 12 e 15 anos, cantarolando por lagos e pântanos mundo afora.
Agora que você já sabe que o sapo é anfíbio, que tal levar seu pet incomum para uma consulta com os especialistas em animais silvestres do Centro Veterinário Seres? Aproveite para checar se está tudo bem com seu animal de estimação!
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