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Sapo é anfíbio? Conheça as características do animal

Publicado em 08 de agosto de 2022

Tempo de leitura: 5min

Se você gosta de estar por dentro do mundo animal, com certeza, o sapo faz parte das suas pesquisas. Antes de avançar para as próximas dúvidas sobre esse animal, digamos, exótico, o primeiro passo é desvendar a classe à qual o bichinho pertence: e aí, sapo é anfíbio?

Sapo verde

Sapo é anfíbio?

Seja o sapo que vira príncipe, seja o sapo das histórias em quadrinhos ou das músicas infantis, a resposta é sempre a mesma: sim, o sapo é anfíbio! Essa classificação considera as características dos indivíduos – com o sapo, não seria diferente. 

Predominantemente terrestre, o sapo tem um corpo largo, patas curtas, uma pele enrugada, com um aspecto que lembra verrugas, gelatinosa e fria – temperatura que predomina no corpo dele. Além de pertencer à classe Amphibia, ele faz parte da ordem Anura, categoria que contempla os anfíbios sem cauda.

Apesar da aparência não muito convidativa, grande parte dos sapos não apresenta riscos aos seres humanos, mas pode causar grandes lesões e até levar à morte animais domésticos como cachorros e gatos.

Os sapos são da mesma família das rãs (Bufonidae). Esse grupo corresponde a 46 gêneros. Eles estão em todo o mundo e é fácil entender a diferença entre eles conforme os corpos. Alguns sapos são mais secos e outros, mais ásperos. Outra forma de distinguir os sapos é a maneira característica que se locomovem: saltos mais altos ou mais baixos.

Anfíbios ou répteis: qual é a diferença?

Já falamos que o sapo é anfíbio, mas você sabia que os animais anfíbios são comumente confundidos com os répteis? Contudo, há diferenças entre os dois grupos. 

Os répteis são conhecidos como os primeiros animais terrestres a habitarem a terra. Já os anfíbios são entendidos como um grupo de características mutáveis diferentes dos répteis terrestres e são originários de uma família que fica entre os répteis e os peixes.

Outra grande diferença dos anfíbios é que, mesmo com a evolução dos animais ao longo dos anos, a maioria deles precisa intercalar a vida entre alguns momentos debaixo d’água e outros em meio terrestre. Por isso, muitas vezes, eles são encontrados próximos a lagos e rios.

Os corpos deles não têm escamas e a pele é úmida. A reprodução dos anfíbios acontece quando ovos são colocados em massas, que parecem gelatinas, já que não possuem casca como uma camada de proteção (diferentemente dos ovos de galinha, por exemplo). A metamorfose passa por diversas fases ao longo da vida: desde sair dos ovos até se tornar um sapo.

Já no caso dos répteis, o corpo não é liso, mas sim completamente preenchido por escamas córneas (formações de queratina originadas pelas células epidérmicas). A pele deles apresenta um aspecto duro, seco e quase ressecado.

Sapo em água

A metamorfose do sapo

Como vimos, o sapo é anfíbio e passa por metamorfoses durante o desenvolvimento. A palavra “metamorfose” indica que o animal enfrenta diversas fases até alcançar a fase adulta.

Com exceção do sapo-pulga e da rãzinha-da-mata, que não passam pela fase de girino, o sapo passa por algumas etapas: primeiro, são ovos; depois, tornam-se larvas; então, acontecem duas fases de desenvolvimento como girinos, tornam-se sapos jovens e, por último, entram na fase adulta.

Infelizmente, poucos sapos passam de ovos para girinos. Isso acontece devido ao grande número de presas de olho nos ovos, como peixes, larvas, aves e serpentes.

Além da diferença natural de tamanhos, outros detalhes diferenciam os girinos e os sapos na fase adulta. Trata-se da vocalização (sons) que esses animais fazem de acordo com a fase em que estão. 

Alimentação do sapo: o que esses anfíbios comem?

Os sapos possuem uma alimentação bem comum entre os anfíbios. Normalmente, eles se alimentam de aranhas, besouros, gafanhotos, moscas, formigas e cupins. Existem espécies maiores que podem se aventurar e comer pequenos pássaros e, em casos extremos, até outros sapos de pequeno porte.

Como é um animal que não usa a força ou o porte físico para abocanhar a comida, o sapo tem como ponto forte a captura pela língua, um membro ágil, extensível e pegajoso. Com essas características, ele usa a língua para grudar o alimento e levá-lo até o interior da boca.

Reprodução e tempo de vida do sapo

Inicialmente, os sapos se reproduzem com o coaxar (canto) dos machos, que atrai as fêmeas (existem casos em que a fêmea escolhe o macho com canto mais forte). O canto guia a fêmea até o encontro com o parceiro que, geralmente, acontece próximo à água, necessária para a reprodução.

Com o formato de um abraço, chamado de “amplexo”, o macho libera os gametas na água e a fecundação ocorre externamente. Desse processo, nascem os ovos, que se tornam os girinos. Se superarem as adversidades, eles crescem como sapos  e podem viver entre 12 e 15 anos, cantarolando por lagos e pântanos mundo afora.

Sapo

Agora que você já sabe que o sapo é anfíbio e aprendeu diversas informações sobre esse animal, que tal conferir outros conteúdos como esse? Visite o blog da Petz para conhecer mais sobre diversas espécies de animais e outras curiosidades.

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