Para quem vive em centros urbanos, longe dos campos e dos pastos, feno é um termo que não costuma entrar com frequência no vocabulário. Isso, claro, desde que você não seja tutor de um pet roedor! Já se você for, então é bem provável que você tenha pelo menos uma ideia de o que é feno e a importância desse item para a saúde do seu dentuço.
Já ouviu falar, até compra para o seu pet, mas ainda tem dúvidas em relação ao tema? Chegou a hora de descobrir e por que ele é tão fundamental para hamsters, chinchilas, porquinhos da índia, gerbis e até para os coelhos!
Diferente do que muitos pensam, feno não diz respeito a um único tipo de planta. Na verdade, pode ser chamado de feno qualquer mistura de gramíneas e de leguminosas que passam pela fenação, isto é, por um processo de desidratação.
Ao remover a água dessas forragens, a vantagem é que elas se tornam muito mais duráveis, podendo ser armazenadas por longos períodos de tempo. E, o melhor, sem que isso comprometa seu valor nutritivo original.
Por isso mesmo, o feno – com destaque para o de capim – é muito usado na dieta de roedores, de ruminantes e de cavalos!
Por mais que, hoje em dia, esses pets já contem com rações cada vez mais específicas e balanceadas de acordo com a espécie, o feno de capim continua a ser fundamental na dieta dos roedores, ao desempenhar as seguintes funções:
Em relação aos benefícios, vale ressaltar que eles estão ligados ao feno de capim, que garante um alto teor de fibras, como veremos a seguir.
Se feno é toda gramínea que passa pelo processo de fenação, eles são todos iguais? É o que você pode estar se perguntando.Para a surpresa de muita gente, a resposta é não.
Nesse sentido, uma dúvida muito frequente é em relação ao uso da alfafa. Alguns tutores acreditam que ela pode ser oferecida em abundância, sem qualquer restrição. Mas, não é bem assim.
Aí vai a resposta para a diferença de feno e alfafa: apesar de a alfafa vendida para roedores também ser um tipo de feno, ela é bem mais rica em cálcio e em proteína que o feno de capim. Por isso mesmo, seu consumo em excesso pode acarretar problemas renais devido ao cálcio, além de contribuir para a obesidade.
O feno de capim, por outro lado, é extremamente rico fibras, mas pobre em outros nutrientes, o que o torna um complemento alimentar seguro e de pouco valor calórico.
Enquanto a ração e outros complementos alimentares devem ser dosados de acordo com a idade e com a espécie do seu roedor, sempre de acordo com as orientações do veterinário, o ideal é que o feno de capim esteja sempre disponível na gaiola dos roedores.
Dessa forma, além de garantir o bom funcionamento do intestino, eles ainda podem relaxar e desgastar os dentes, afastando o risco de má-oclusão dentária.
Há até alguns roedores, como os hamsters e os esquilos da mongólia, que gostam de construir ninhos com o feno de capim!
Já o feno de alfafa, não é porque ele oferece riscos para a saúde que ele nunca deve ser consumido. No entanto, seu uso deve ser bem mais comedido. Para a maior parte dos roedores, o ideal é oferecer a alfafa como um agrado, cerca de uma vez por semana.
No caso de filhotes, gestantes ou fêmeas lactantes, o consumo de alfafa pode ser maior. Converse com um veterinário especializado na Petz sobre a quantidade e a frequência adequada nessas situações!
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