Diferentemente de cães e gatos, os roedores não demandam certos cuidados veterinários regulares, como a aplicação de doses de vacinas anuais. No entanto, isso não significa que eles não fiquem doentes e que não devam ser levados a um veterinário especialista ao menos uma vez por ano. Os roedores também estão propensos a desenvolver algumas doenças recorrentes de acordo com a espécie, como é o caso do tumor em hamster.
Embora muitas vezes seja diretamente associado ao câncer, o tumor em hamster nem sempre é maligno. Em termos do que ocorre no organismo, o tumor é resultado da multiplicação de determinadas células, o que gera a formação de protuberâncias.
Quando essas células se multiplicam de forma lenta, organizada e limitada, trata-se de um tumor benigno. Já quando o crescimento é acelerado, invadindo tecidos vizinhos, aí sim ele deve ser encarado como câncer.
A protuberância interna ou externa é, sem dúvidas, o sinal mais característico do tumor. No entanto, ela também pode apontar para outros quadros, como a presença de cistos ou de abscessos. Portanto, ao encontrar um caroço na pele do seu pet, o mais indicado é levá-lo ao médico veterinário assim que possível para um exame cuidadoso.
Em geral, os abscessos se diferenciam por apresentarem marcas de feridas que os ocasionou, como mordidas. Além disso, diferente dos abscessos, os tumores não apresentam aumento de temperatura na região afetada dos roedores.
Como já dissemos, o sintoma mais marcante é a presença de uma protuberância. Nesse sentido, é importante destacar que o local em que ela aparece também pode ser um indicativo forte do problema.
Isso porque um dos tipos mais comuns de tumor em hamster é o linfoma, isto é, a multiplicação de células em áreas específicas do tecido linfático.
Ele leva à formação de caroço principalmente nas regiões da barriga, nas axilas e no pescoço. Nas fêmeas de hamster doente também é muito comum o desenvolvimento de tumores mamários ao longo da região do peito e do abdômen.
Uma vez confirmado o hamster com tumor pelo veterinário, o tratamento costuma ser cirúrgico, com a remoção da protuberância. A indicação de cirurgia, no entanto, será determinada de acordo com o estado de saúde, com a idade e com o estágio da doença.
Nesse sentido, as cirurgias para a retirada de um tumor externo têm mais chance de sucesso. Além disso, quanto antes o tumor for detectado, mais fácil será para o médico veterinário especialista removê-lo.
Portanto, fique sempre de olho no seu hamster, faça carinho nele em busca de protuberâncias e, em caso de qualquer mudança física ou de comportamento, não hesite em procurar um veterinário. O ideal é que os pets passem por uma consulta ao menos uma vez por ano.
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