Os roedores são animais de estimação de uma fofura incalculável! A pelagem é supermacia, e o toque aveludado é viciante. Conheça as raças de chinchila e as variações das cores para escolher uma fofura dessas para chamar de sua!
Não existem muitas raças de chinchila, mas todas encantam com diversas particularidades! Conheça algumas delas a seguir e veja as características de cada uma.
Vamos começar com a Chinchila lanigera, que é a que todos conhecemos. Ela recebe esse nome por causa da pelagem abundante como a lã. Essa raça pode ter muitas cores e é sempre muito macia!
A chinchila Lanígera é criada em cativeiro e é domesticável. Já as outras raças não são muito amigas de seres humanos, ficando muito estressadas fora de seu hábitat natural. Por isso, são consideradas selvagens.
A Chinchilla brevicauda, como o próprio nome indica, tem uma cauda curtinha. É a irmã aventureira da Lanígera: não é criada em cativeiro porque não se adaptou muito bem à convivência com os humanos. Na vida selvagem, ela vive nos picos mais altos da Cordilheira dos Andes, mais especificamente na região do Chile.
Além da Lanígera e da Brevicauda, podemos citar a chinchila Real. Infelizmente, ela já não é mais vista na natureza, tampouco existe em cativeiro, sendo considerada extinta.
Existem coelhos com a coloração desses roedores que são chamados de coelho-chinchila. Porém, como o assunto não é esse orelhudo fofinho, não vamos nos ater a ele. Continuemos com as raças de chinchila!
Existem muitas cores e mutações de pelagem nas chinchilas. E uma curiosidade: a cor de nascimento pode mudar nos dois primeiros anos de vida do pet.
Se você quiser escolher direitinho a cor da sua chinchila, precisa conhecer os pais do pet e as tonalidades deles. Isso facilita a previsão das cores do bichinho quando adulto. Acompanhe a seguir!
A chinchila standard é a mais comum, tida como o padrão da espécie. A cor cinza é predominante no dorso do animal, mas a barriguinha é completamente branca.
Essa coloração pode ser mais clara ou mais escura. Por vezes, o filhote pode nascer com a cor marrom, identificada como “canela”. No entanto, ele escurece até completar 6 meses.
A chinchila silver é uma mutação direta da standard. Ela tem três cores principais: safira, blue diamond e violeta — a mais rara de todas, identificada pela primeira vez em 1967.
A cor violeta é um cinza mais escuro, tendendo ao vinho, homogêneo por todo o corpo dessa fofurinha. A barriga é branca e, dependendo da iluminação do ambiente, o dorso apresenta um roxo-escuro brilhante.
A chinchila bege é muito popular como animal de estimação nos Estados Unidos. Os primeiros relatos dessa cor foram feitos em 1958, e, hoje, já se sabe que o gene responsável por ela é dominante.
Existem duas classificações da cor bege: o homobege e o heterobege. O primeiro é bem clarinho, quase branco. A chinchila com essa tonalidade tem olhos vermelhos.
Já o heterobege é mais amarronzado. A chinchila com essa tonalidade tem olhos de um tom vermelho-escuro e pode apresentar sardas nas orelhas.
A chinchila pink-white é considerada uma das mais bonitas da espécie. Ela é tão branquinha que lembra uma nuvem com olhos (em vermelho-claro ou rosa), orelhas e focinho rosados.
Essa chinchila branca não tem sardas nas orelhas e pode ter uma coloração mais escura, discretamente bege-claro, na ponta da cauda. A pink-white não deve ser cruzada com outras da mesma cor, pois isso pode causar a morte dos filhotes.
A ebony é a chinchila preta com algumas variações de cor. A light-ebony, por exemplo, tem um tom mais claro de preto, e a barriguinha é cinza-claro. A medium-ebony tem dorso e ventre um pouco mais escuros.
Já a dark-ebony é mais escura e tem a parte de baixo grafite e as laterais cinzas. Finalmente, existe a extra-dark-ebony, totalmente preta e sem manchas na barriga. Esta também não deve ser cruzada com outra ebony, nem com a pink white.
Essa chinchila tem marcações nas patas e no ventre mais claras ou escuras que o dorso, dando a impressão de que o pet está usando luvas. É uma graça!
A chinchila velvet também tem uma pelagem mais densa e mais alta no dorso, como se estivesse usando uma capa muito macia — daí o nome “toque de veludo” (touch of velvet).
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