Quem não se apaixonou pelo peixe-palhaço Nemo do desenho animado Procurando Nemo? O desenho mostra esse e outros animais marinhos, além da importância da relação entre o peixe-palhaço e anêmona.
Porém, será que o filme nos mostrou o que realmente ocorre no fundo do mar? Qual será o segredo que existe entre essas duas espécies tão diferentes? Será que peixe-palhaço e anêmona são beneficiados por essa relação? Essas e outras respostas você só encontra aqui. Confira!
O peixe-palhaço recebe esse nome por causa dos riscos brancos ou pretos que ele tem pelo corpo, que se assemelham à pintura que os palhaços de circo fazem no rosto.
Contudo, o Nemo é somente uma das espécies das cerca de 30 existentes de peixe-palhaço, a Amphiprion ocellaris. Eles vivem entre os recifes do Japão, da Nova Guiné, da África, da Polinésia e da Austrália.
A anêmona é um animal invertebrado marinho que vive em recifes, ilhas oceânicas e regiões entre marés. Existem cerca de 1200 espécies de anêmonas, sendo 41 somente no Brasil.
Elas têm a forma de um pólipo com a base fixa e o topo cheio de tentáculos móveis. Algumas espécies são capazes de se mover lentamente para buscar melhores condições de sobrevivência.
Os tentáculos são cheios de células chamadas de cnidócitos, que contêm espinhos e uma substância irritante que paralisa as presas. É assim que ela caça a própria alimentação e se defende de predadores.
A simbiose é uma relação ecológica que ocorre entre duas espécies de seres vivos em que uma ou ambas são beneficiadas de alguma forma e um desses seres pode ser prejudicado ou não.
Ela pode ser classificada como obrigatória e facultativa. Se uma ou ambas espécies não sobrevivem sem a outra, é obrigatória. Se elas conseguem viver de forma independente sem prejuízos, é facultativa, também chamada de protocooperação.
Outra forma de classificação se refere aos benefícios ou malefícios da relação. No mutualismo, as duas espécies são beneficiadas. No comensalismo, uma espécie se beneficia da outra para obtenção de alimento ou locomoção.
Existe também o parasitismo, onde uma espécie parasita a outra, prejudicando-a. Pensando na relação entre o peixe-palhaço e anêmona, você sabe dizer qual tipo de simbiose existe entre eles?
A relação entre peixe-palhaço e anêmona é o mutualismo, pois ambos se beneficiam dessa coexistência pacífica. No caso do peixe-palhaço, ele não sobreviveria no mar sem a anêmona, mas o contrário não é verdade. Existem espécies de anêmona que não abrigam o peixe e vivem muito bem sem ele.
As vantagens da relação peixe-palhaço e anêmona são muitas, principalmente no que diz respeito à alimentação para a anêmona e À perpetuação da espécie para o peixe-palhaço.
Apesar de algumas espécies não abrigarem o peixe-palhaço, aquelas que fazem essa “gentileza” recebem sempre algo em troca. Vejamos a seguir quais são as vantagens para a anêmona.
Quando caça alguma presa, o peixe-palhaço volta para a anêmona para comer sem se tornar a presa de outro peixe. Com isso, a anêmona também recebe alimento, em forma de restos e detritos da presa do peixe-palhaço.
Também foi relatado por pesquisadores que o peixe-palhaço traz refeições para a anêmona quando é perseguido. O predador entra no invertebrado atrás do peixe-palhaço, é paralisado pela substância urticante dos tentáculos e vira refeição da anêmona.
Quando se abriga na anêmona, o peixe-palhaço impede que ela seja atacada por outro peixe, como os peixes-borboleta, que comem os tentáculos da anêmona. Apesar de parecer inofensivo, ele é bastante agressivo quando se trata de proteger a anêmona.
O peixe-palhaço recebe basicamente proteção da anêmona. Ainda não se sabe ao certo como, mas ele não fica atordoado ou paralisado pelas “picadas” dos tentáculos da anêmona. Acredita-se que ele tem um muco protetor no corpo.
O peixe-palhaço vive por toda a vida na anêmona e só se afasta dela por poucos metros e por pouco tempo. Por causa desse cuidado, ele pode viver de sete a dez anos em vida livre, o que é considerado bastante para um peixe tão pequeno e sujeito à mãe natureza.
Outro benefício que a anêmona oferece ao peixe-palhaço é a proteção dos filhotes. A fêmea faz a desova sobre uma superfície dura, que pode ser uma pedra ou uma concha, bem pertinho da anêmona. Com isso, qualquer predador que tente chegar aos filhotes é paralisado e comido pela anêmona.
Em cativeiro, é possível que o peixe-palhaço seja criado sem uma anêmona, desde que não tenha predadores naturais vivendo no mesmo aquário. Caso contrário, sem ter o esconderijo e a proteção da anêmona, isso resultaria em muito estresse ao peixinho.
Agora que você já aprendeu um pouco sobre a relação entre peixe-palhaço e anêmona, em uma das lojas da Petz, visite o nosso setor de aquarismo para ver de perto esses incríveis animais!
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