As chinchilas são animais muito simpáticos. Dóceis e sociáveis, são excelentes opções para quem quer ter um pet não convencional. No entanto, hoje vamos aprender tudo sobre a chinchila de cauda curta, uma espécie selvagem!
Existem várias espécies de chinchilas na natureza. A mais conhecida é a espécie domesticada, criada como pet, sendo uma companhia divertida. Porém, também há a chinchila de cauda curta, espécie selvagem que, infelizmente, está na lista de risco crítico de extinção.
A lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) — revela informações a respeito da fauna e da flora do planeta, nos alertando sobre a importância da conservação de espécies, como a chinchila de cauda curta.
Antes de falar especificamente da chinchila de cauda curta, é importante ressaltar a diferença entre os tipos de chinchilas. Existem as chinchilas selvagens (de cauda curta e de cauda longa) e a chinchila domesticada.
A chinchila de estimação (Chinchila langiner) surgiu no século XX e é uma espécie adaptada ao cativeiro, resultante de vários cruzamentos entre as espécies de chinchilas de cauda longa e de cauda curta (Chinchila brevicaudata), cujo número de indivíduos tem caído consideravelmente.
Essa espécie é originária da América do Sul, na região das Cordilheiras dos Andes. A chinchila é um roedor noturno, de pequeno porte, de 30 a 50 cm, que pesa aproximadamente 500 a 800 g.
Mesmo com esse nome, a cauda de 10 cm da chinchila pode atingir até um terço do seu tamanho, ou seja, não é tão curta assim, proporcionalmente falando. Suas pernas são curtas e possuem garras adaptadas para se segurarem nas rochas e escalarem.
A principal característica física talvez seja a sua pelagem de cor acinzentada nas costas e bege (quase amarelo) na barriga. Os pelos espessos são um mecanismo de defesa, por se soltarem facilmente quando agarrados, possibilitando que a chinchila fuja.
Graças ao seu bigode longo, conhecido como vibrissa, a chinchila, que é um animal noturno, é capaz de se localizar e se orientar no escuro. Ela se comunica por meio de vocalizações, como pequenos gritos, que variam em intensidade e duração.
O animal chinchila gosta de viver em bandos na natureza. Em condições favoráveis, as maiores colônias chegaram a ter até 500 indivíduos. Gostam de fazer tocas sob pedras ou no chão, onde escondem seus filhotes. Geralmente, nascem de um a dois animais por gestação.
A gestação dura aproximadamente quatro meses. As fêmeas estão prontas para ficarem prenhes a partir dos sete meses. As novas mamães são protetoras e cuidam muito bem dos filhotes. Após o parto, elas já podem ter uma nova gestação em uma semana. As chinchilas vivem de oito a dez anos.
Ainda que as chinchilas domésticas possam comer uma variedade de alimentos, uma curiosidade sobre a chinchila selvagem é que ela não tem muita opção, já que vive em uma região sem muitas ofertas.
Seu cardápio consiste em frutas, folhas, capim seco e praticamente qualquer tipo de vegetação que esteja disponível em determinada época do ano. Graças a isso, a chinchila se adapta de acordo com a oferta de alimento, podendo até comer alguns insetos.
Como dito anteriormente, a chinchila de cauda curta é proveniente da Cordilheira dos Andes. Ela já foi encontrada em regiões da Argentina, Chile, Bolívia e Peru. Infelizmente, porém, há pelo menos 60 anos, não é mais vista nos dois últimos países em vida livre.
Esse dado colocou em alerta a comunidade científica, pois a chinchila de cauda curta era observada comumente subindo as paredes dos Andes, geralmente em grupos de dois a seis animais. Com o passar do tempo, isso não foi mais observado, o que possivelmente seria a sua extinção.
Porém, há um pouco mais de dez anos, foi encontrada uma colônia de chinchilas de cauda curta no Chile, o que deu esperanças de que esses animais estejam apenas “escondidos” em locais de difícil acesso.
Algum tempo atrás, as características físicas, principalmente relacionadas ao pelo grosso da chinchila, chamavam a atenção de caçadores. A população local se alimentava da carne dessa espécie, mas também usava sua pele para confeccionar roupas.
Com o passar do tempo, a pele da chinchila ficou ainda mais cobiçada e valorizada no mercado. Isso atraiu mais caçadores e fez com que a espécie entrasse para a lista da IUCN.
Após a ameaça de extinção da espécie, alguns países, como o Chile, criaram leis e projetos de proteção que proíbem a caça, a captura ou a comercialização das chinchilas de cauda curta.
Embora a caça não tenha cessado por completo, os projetos surtiram efeito. Nos últimos anos, a IUCN concluiu que a chinchila conseguiu se reproduzir e melhorar o número de indivíduos em algumas regiões.
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