Pequeno, roliço, rajado e visto por todos os cantos. Provavelmente você já se deparou com um pássaro pardal sem saber seu nome. Ele está nas fazendas e nas cidades, e convive bem com o ser humano e com outros animais.
Muita gente resume o pardal a uma espécie brasileira extremamente comum de encontrar. No entanto, por trás da popularidade, há muitas curiosidades e características que ainda são pouco conhecidas pela população.
Quer mergulhar nesse universo e conhecer mais sobre o pássaro pardal? Então, você está no lugar certo! Confira agora as principais características e cuidados que deve ter com a espécie.
O pardal é uma das espécies de aves originária da Ásia e da Europa. No entanto, é muito comum encontrar um deles vivendo em praticamente todas as partes do mundo. Aqui no Brasil, por exemplo, ele chegou em 1906 para fazer o controle da população de insetos.
Para identificá-lo, basta ouvir um pardal cantando. O som é melodioso, delicado e inconfundível. Normalmente, ele anda em bando e canta em excesso. Apenas quando a noite começa ele tende a ficar mais quieto.
Fora isso, o reconhecimento pode acontecer no aspecto físico: bico curto, tamanho médio de 15 centímetros (na fase adulta) e plumagem de cor cinza ou marrom. São definições bem características da espécie.
Uma das principais curiosidades é que tanto o pardal filhote macho quanto o adulto apresentam dois tipos de pelagem, a depender da época do ano. Durante a primavera, é comum que a plumagem adquira uma cor cinza na cabeça e preta nas penas e região da garganta, por exemplo.
Também é comum que a coloração seja marrom com listras pretas nas asas e costas. Já o cinza bem claro se torna predominante nas regiões que vão do rosto ao abdômen, passando pelo peito.
No outono, porém, as cores se tornam mais discretas. O preto só é visto na base do bico, e a garganta adquire tons desbotados e amarelados. Já as fêmeas e filhotes não apresentam essa variação, mas são muito semelhantes entre si no quesito coloração. A diferença principal com os machos é a bochecha cinza e a listra clara acima dos olhos.
Outra curiosidade marcante no pássaro pardal é que ele é monogâmico. Quando começa a época de reprodução, ele forma casais, constrói o ninho entre os meses de fevereiro e maio, e ali se reproduz.
Também é comum que o macho construa o ninho sozinho e convide a fêmea mais próxima para conhecer. O ritual ocorre como acasalamento, quando ele eriça as penas do pescoço. Se a fêmea gostar, ela já entra no ninho, e o processo de reprodução acontece naquele dia mesmo.
Muita gente se pergunta o que pardal come, e a resposta não é tão complicada assim. Eles podem se alimentar de restos de arroz encontrados nas cidades e de migalhas de pão.
Outros alimentos para pássaros também os agradam, como aranhas, lesmas, lagartas e invertebrados pequenos. Também é comum encontrar um pardal se alimentando de flores, frutas e até mesmo de brotos de árvores.
É triste dizer isso de um animal tão fofo, mas pássaro pardal transmite doença. O grande problema é que, nas cidades, ele costuma fazer ninhos em janelas, sacadas de apartamento e, principalmente, nos detalhes. É aí que o perigo mora.
Embora você não tenha contato direto e diário com o animal, vocês estão dividindo o mesmo ambiente. A contaminação geralmente acontece por meio das fezes, e os micro-organismos presentes costumam se proliferar no local e gerar grandes dores de cabeça.
Na verdade, existem três doenças que podem afetar o ser humano quando existe um pássaro pardal em casa. Elas podem tanto ser leves, com apenas sintomas infecciosos, quanto podem gerar casos graves e levar à morte.
O pardal tem piolho e pode afetar o ser humano com infecções cutâneas. Inicialmente, o parasita entra em contato com o homem e causa uma leve alergia. As coceiras e o inchaço na região onde ocorreu a picada são os principais sinais de alerta.
Dependendo da saúde da pessoa, a alergia gerada por conta do piolho do pássaro pardal pode ser apenas o início dos problemas. Se a infecção evoluir, o caso pode se agravar e afetar até mesmo o sistema respiratório.
Essa é uma das mais perigosas. A criptococose pode ser transmitida por meio das fezes do pardal. Os problemas começam quando o ser humano inala poeiras que estão pela casa e contaminadas pelos parasitas.
Nesses casos, a pessoa deve ter bastante cuidado, pois a doença pode chegar aos pulmões e afetar até o sistema nervoso central. Para piorar, a criptococose também é uma das causadoras da meningite e pode levar à morte caso você seja contaminado.
A contaminação é semelhante à criptococose. No entanto, os sintomas são diferentes, como infecção dos pulmões, dores de cabeça, febre, conjuntivite, artrite e até mesmo derrame.
O grande problema da histoplasmose é que, quando os sintomas aparecem, eles podem ser confundidos com doenças mais leves e viroses, ou seja, é comum que esses sinais sejam negligenciados. O risco está justamente na gravidade que a enfermidade pode atingir, levando até mesmo a pessoa a óbito.
Não poderíamos esquecer de outras doenças que aves também podem causar, como salmonelose e toxoplasmose. Para se cuidar, a limpeza da casa deve ser rigorosa, e é sempre bom conferir se não há nenhum ninho por perto.
Agora que você sabe as curiosidades riscos que o pássaro pardal oferece, o ideal é se manter sempre informado. Pode ser que exista algum animal igualmente fofo e que traz problemas à sua saúde. Conte com a Petz para ficar sempre por dentro do que rola no mundo animal!
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