Será que calopsita pode comer cuscuz? Ao ouvir falar em cuscuz, podem vir à mente diferentes tipos de pratos. Isso porque, no Brasil, o termo se refere a pelo menos três receitas: cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz marroquino.
Enquanto os dois primeiros são à base de milho, o último tem como principal ingrediente o resultado de uma das etapas da moagem do trigo, cereal que, assim como o milho, é muito utilizado no preparo de rações para calopsita.
Mas, atenção: isso não significa que você possa oferecer o cuscuz para calopsitas no dia a dia, visto que, além do risco de conter ingredientes tóxicos para a ave, as receitas ainda acrescentam sódio, gorduras e calorias desnecessárias — e mesmo prejudiciais — ao organismo delas.
De acordo com a Dra. Amanda Moreira Freitas, especialista em animais silvestres da área técnica da Petz, não pode dar cuscuz para a calopsita. Mas, antes de explicar os motivos, não custa nada esclarecer as diferenças entre os tipos de cuscuz.
Muito popular em São Paulo, o cuscuz paulista é feito com farinha de milho amarela, combinando diversos ingredientes que podem variar de acordo com a receita. Entre os mais usados, podemos citar: tomate, alho, cebola, palmito, sardinha, camarão, além de ervas, como salsinha e cebolinha.
Preparada em uma mesma panela, a receita é salgada e servida fria, geralmente a partir de uma forma de pudim. É muito popular em datas especiais, como Natal e festa junina.
Típico do Nordeste, mas popular em diversas regiões do país, o cuscuz nordestino é consumido principalmente no café da manhã. Quentinho, vai muito bem com manteiga, requeijão cremoso, banana, queijo coalho, entre outros acompanhamentos deliciosos.
Diferentemente do cuscuz paulista, é feito com farinha de milho flocada cozida no vapor com apenas um pouquinho de sal. Também pode ser servido doce, combinado com coco e acompanhado de leite de coco ou leite condensado.
Por fim, o cuscuz marroquino é o mais diferente entre os três, já que não é feito à base de milho, mas sim da sêmola de trigo, resultado da moagem incompleta do cereal. Pode ser preparado com muitos ingredientes diferentes, como hortelã, cebola, cenoura picada, coentro, castanhas e até com uvas-passas ou damasco nas ocasiões mais festivas.
Não faz mal dar milho para sua companheira. O alimento pode ser servido cru ou cozido algumas vezes por semana. Já o trigo é um ingrediente muito usado em alimentos extrusados próprios para a espécie. Então, por que não pode dar ovos com cuscuz para calopsita?
Um dos principais motivos é que, como visto, os diferentes tipos de cuscuz são preparados com uma série de outros ingredientes que podem ser tóxicos para as calopsitas, como é o caso do alho, da cebola e da cebolinha.
Outros ingredientes, como manteiga, azeite e leite condensado, não são exatamente tóxicos, mas aumentam o aporte de gorduras e/ou de calorias, contribuindo para o ganho de peso, assim como para o surgimento de problemas de saúde. Lembre-se disso quando se perguntar se calopsita pode comer cuscuz.
No caso do cuscuz nordestino, muitas vezes preparado apenas com água e um pouquinho de sal, deixar que a calopsita dê uma bicada no alimento é menos arriscado. Mesmo assim, evite oferecer esta e outras receitas para humanos à calopsita.
Em vez disso, além da ração para calopsita como base da alimentação, dê preferência a alimentos mais seguros, como milho cru ou cozido, maçã e pera sem semente, hortaliças verde-escuras, como rúcula e agrião, ovo de galinha, etc.
Oferecer alimentos para calopsita variados é fundamental para garantir a saúde interna e melhorar o bem-estar da sua ave. Nesse sentido, Amanda diz que a água e a ração para calopsita devem estar disponíveis o tempo todo na gaiola, já que as calopsitas vão se alimentando com pequenas porções ao longo de todo o dia.
Então o que calopsita pode comer? Agora que você já sabe se calopsita pode comer cuscuz (não pode), você pode oferecer outros alimentos, como frutas, verduras e legumes de maneira intercalada. Ovos cozidos podem ser servidos em pequenas porções até duas vezes por semana.
Por possuírem a mesma quantidade de nutrientes em cada partícula, os alimentos extrusados para calopsita são a opção mais indicada para a espécie, evitando que a ave selecione apenas os alimentos que mais gosta (geralmente mais gordurosos e pobres em nutrientes).
Quanto aos vegetais, é válido ressaltar que a maneira como eles são servidos também é fundamental para aumentar a segurança. Entre os cuidados estão realizar a lavagem correta dos alimentos e retirá-los da gaiola depois de duas horas para evitar sua oxidação e para não atrair insetos à gaiola ou ambiente.
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