Uma picada de jararaca é muito preocupante em seres humanos e em pets, pois ela é uma das serpentes mais peçonhentas do Brasil. Apesar de ser um animal silvestre, ela ronda em várias áreas verdes das cidades.
Jararaca é o nome vulgar das serpentes do gênero Bothrops sp. , um dos ofídeos peçonhentos mais comuns encontradas no Sudeste do Brasil. Nas várias espécies de Bothrops sp., as fêmeas costumam ser maiores que os machos.
A serpente jararaca não ataca sem motivo. Elas são defensivas, ou seja, dão o bote quando se sentem ameaçadas. Assim como outras serpentes brasileiras, a exemplo a sucuri e a jiboia, elas são muito inteligentes.
A peçonha da jararaca tem ação proteolítica. A proteólise causa a destruição das células dos tecidos. Por isso, ela auxilia na caça, já que torna a briga com o oponente mais “curta” por agir rápido e ser mortal.
A serpente morde, inocula a peçonha e solta a presa. Se for um rato grande, por exemplo, ele fica se debatendo enquanto a toxina age. Depois do efeito completo, quando a caça já se rendeu, a jararaca finalmente se alimenta.
Existem muitos mitos sobre o que fazer quando alguém ou um bicho levar uma picada de serpente. Vale adiantar: tratamentos alternativos baseados em crenças populares colocam em risco a vida das pessoas e dos animais acidentados.
O exemplo mais conhecido desses mitos é o de fazer um torniquete no local da picada para evitar que a peçonha se espalhe pelo corpo. Isso não evita a circulação da toxina e, na verdade, só aumenta a chance de necrose local e de amputação do membro atingido.
Outra coisa muito recomendada pela sabedoria popular é a ingestão de bebidas alcoólicas para cortar o efeito da peçonha. Algumas pessoas até cortam a cabeça da serpente e colocam no líquido para potencializar a cura. Contudo, o álcool não tem nenhuma ação efetiva contra a picada de jararaca ou de outros ofídeos.
Existem medidas cientificamente adequadas a serem tomadas no caso de picadas serpentes. Os médicos do Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan, especializado no tratamento de acidentes com animais peçonhentos recomendam:
De acordo com esses especialistas, a picada de jararaca representa 90% dos casos do estado de São Paulo e, segundo o Ministério da Saúde, ela é a maior causadora de acidentes ofídicos no Brasil, representando 69,3% dos casos.
Existe um soro para picada de serpente específico para cada uma das espécies mais peçonhentas e comuns do Brasil. Ele é fornecido gratuitamente para as pessoas, mas, no caso de animais acidentados, ele precisa ser comprado.
Para evitar a picada de jararaca ou de outras serpentes, é preciso tomar alguns cuidados. Fique sempre atento ao limpar o quintal, andar no meio do mato ou fazer uma trilha.
Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, o uso de botas de cano alto ou de perneiras de couro pode evitar os acidentes com ofídeos em até 80% das vezes. O órgão também recomenda utilizar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, lenha, palha e montes de lixo, pois isso pode evitar até 15% das picadas.
Além disso, é importante lembrar que as serpentes costumam caçar presas. Por isso, evite acumular lixo e entulho em casa para manter longe ratos e outras pragas que servem de comida para os ofídeos.
Primeiro, por mais complicado que seja, mantenha a calma! Os sintomas da picada de jararaca no cachorro são uma dor muito grande e estado de nervoso, então, nesse momento, tenha agilidade, e não ansiedade. O nervosismo do tutor é sentido pelo pet, e isso piora ainda mais a situação.
Com calma, segure o cãozinho bem próximo ao seu corpo. Após a picada de jararaca, ele precisa ficar o mais parado possível para evitar que a peçonha se espalhe pelo corpo. Carregue-o no colo e leve-o imediatamente para o veterinário.
O tratamento para picada de jararaca pode envolver medicamentos prescritos pelo médico veterinário após o atendimento emergencial, mas você não precisa sair e deixar o cãozinho sozinho para buscar esses remédios. Aqui, no site da Petz, você encontra os medicamentos de que precisa e recebe em casa, em até 24 horas! Entre no site e confira.
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