A micoplasmose felina é um tipo de anemia causada por um parasita, transmitido pela picada de pulga. Por esse motivo, a doença também é conhecida como doença da pulga do gato ou, ainda, anemia infecciosa felina.
Apesar de ser não um problema tão comum, a também conhecida como doença da pulga em gatos, quando não tratada, pode levar a graves consequências para os bichanos. Por isso, é importante estar atento e saber como prevenir e tratar a doença.
Para isso, elaboramos um guia com tudo sobre micoplasmose em gatos. Continue lendo para aprender!
Antes de falarmos sobre micoplasma em gatos, devemos destacar um ponto importante: essa doença nem sempre se manifesta nos bichanos infectados. De acordo com estudos, apenas 50% dos pets diagnosticados com micoplasmose felina apresentam sintomas da doença.
A outra metade possui o parasita em seu organismo, porém de forma controlada. Assim, muitas vezes a micoplasmose pode aparecer em um exame de rotina, mas isso não significa que seu filho de quatro patas precisa passar por um tratamento. No entanto, é fundamental ficar de olho na saúde de seu bichano.
Em momentos de baixa imunidade, como em situações de estresse ou de doenças como a FIV e a FeLV, a micoplasmose pode atacar, levando seu pet a um perigoso quadro de anemia.
A micoplasmose felina é uma doença causada por uma bactéria chamada Mycoplasma haemofelis. Esse parasita entra em contato com o bichano através da mordida de uma pulga infectada. Dentro do organismo do pet, a bactéria passa a atacar as células vermelhas do sangue, as importantes hemácias.
A diminuição das células vermelhas leva ao quadro conhecido como anemia. Devemos lembrar, entretanto, que diferentes doenças podem causar um quadro de anemia. Para descobrir a origem do problema, é necessário consultar um veterinário.
Como vimos, a micoplasmose ocorre quando o pet é contaminado pela bactéria Mycoplasma haemofelis. A principal forma de contágio é através da mordida da pulga infectada. A saliva do parasita, em contato com o sangue do pet, transmite a bactéria que, então, passa a atacar os glóbulos vermelhos.
Assim, se você está se perguntando se a micoplasmose felina é contagiosa, a resposta é não. O simples contato com um gato infectado não é o suficiente para transmitir a doença.
Entretanto, caso uma pulga pique um bichano doente, ela ficará propensa a transmitir a infecção para os outros pets que morder. Outros casos, como brigas e agressões, também podem transmitir a micoplasmose felina, mas são muito raros.
Os sintomas da micoplasmose felina podem ser um pouco confusos. Isso porque enquanto alguns pets não apresentam qualquer sinal da doença, outros podem ficar seriamente afetados.
Além disso, é importante lembrar que diversas doenças causam anemia, levando a um quadro semelhante. A Dra. Anna Carolina Massenzi, médica-veterinária da Petz, explica os principais sinais da micoplasmose felina:
A especialista, porém, dá uma dica para quem desconfia que seu filho de quatro patas está sofrendo de micoplasmose felina: observar suas mucosas. Para isso, basta dar uma boa olhada no sorriso do seu peludo. Um pet com anemia ficará com as gengivas esbranquiçadas. Se perceber esse sintoma ou qualquer outro da lista acima, busque um veterinário.
Quando recebe um pet com anemia em seu consultório, o veterinário irá buscar a causa do problema. Para isso, é necessário realizar alguns exames, sendo o de sangue o mais comum e acessível. Entretanto, a Dra. Anna Carolina explica que diagnosticar a doença pode ser um desafio.
Como a bactéria age de formas distintas no organismo dos bichanos, em alguns casos é difícil encontrar a origem da deficiência. No caso da micoplasmose felina, o tratamento é feito pelo reforço da terapia de suporte. “Muitas vezes, a administração de vitaminas, hidratação e acompanhamento são o suficiente para recuperação”, comenta.
A micoplasmose felina tem cura, mas tudo vai depender do quadro em que o pet se encontra. Em casos graves, pode ser recomendada a administração de antibióticos, anti-inflamatórios ou até mesmo uma transfusão de sangue.
Vale ressaltar, também, que esses tratamentos não irão necessariamente exterminar a bactéria do organismo do peludo. O foco é fortalecer seu sistema imunológico para que ele combata a doença sem apresentar sintomas.
É importante lembrar que, mesmo após o controle da anemia, o pet contaminado com micoplasmose ainda poderá apresentar sintomas no futuro. Isso porque seu organismo terá a presença do parasita por um tempo indeterminado, que pode durar desde alguns meses até a vida toda.
Nesse caso, se houver uma baixa na imunidade do bichano, a infecção pode voltar a aparecer e, consequentemente, será necessário passar pelo tratamento novamente.
Por isso, se seu amigo foi diagnosticado com micoplasmose, fique de olho em sua saúde. Se notar qualquer sintoma de anemia, busque um veterinário rapidamente, além de oferecer uma alimentação de gato balanceada.
A prevenção é a melhor forma de evitar a anemia infecciosa felina. E como a doença é transmitida principalmente pela pulga, o principal é manter seu amigo longe desses parasitas. O uso de métodos preventivos, como pipetas e coleiras, deve ser regular, para manter a saúde do seu peludo sempre em dia.
Afinal, além da micoplasmose, as pulgas podem trazer outras doenças e complicações. E não vamos esquecer de que o “coça-coça” causa um grande incômodo para os bichanos. Outro ponto importante da prevenção é manter a imunidade do pet sempre alta.
Para isso, uma boa alimentação, exercícios diários e visitas regulares ao veterinário são essenciais! Lembre-se que uma tutoria responsável é um ato de amor e compromisso. E se precisar de uma mãozinha nas tarefas de tutor, conte com a Petz!
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